30/06/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Ouve: não é só a força de vontade que é necessária.

É claro que sem ela nada se consegue mas…não te julgues um super homem que consegue tudo o que quer.

Prepara-te para falhar umas quantas vezes e, não te esqueças do que te tenho repetido:

As guerras vencem-se nos combates travados amiúde ali, onde é mais fácil vencer.

ama , 2011.06.30

Efemeridade da vida terrena

Considerações e ter muito em conta, por JMA                                                                                                          








Quando uma parte da sociedade - sobretudo a juventude - é abalada pela morte súbita de um dos seus ícones, é bom reflectir na efemeridade da vida terrena como tão bem o faz o autor.

“Os ginecologistas católicos de hoje são autênticos heróis” 3

Medicina e Apostolado

Continuação

O problema de Ocidente, sublinhou o facultativo, é “ver a fertilidade como um perigo para a saúde pessoal ou social. E não o é”.

“Nos países desenvolvidos é necessário um esforço cultural e espiritual para ver as relações conjugais e os filhos com um grande dom que Deus nos dá”, acrescentou.

Actualmente, afirmou, os principais desafios que com que os ginecologistas católicos se enfrentam, é a regulação natural da fertilidade, a protecção da maternidade, o serviço intenso mas não substitutivo aos esposos que são inférteis. ”.
Cont/

 Barcelona, 2011.03.21 (ZENIT.org), trad ama

Perguntas e respostas sobre Jesus de Nazaré. 30

Jesus de NazaréJesus quis fazer-se rei? Que tipo de reino reivindica?

“Jesus reivindica, de facto, um direito régio. Quer que se entenda o seu caminho e a sua actuação sobre a base das promessas do Antigo Testamento, que se tornam realidade nele. (…) Ao mesmo tempo (…) Jesus não se apoia na violência, não empreende uma insurreição militar contra Roma. 


O seu poder é de carácter diferente: reside na pobreza de Deus, na paz de Deus, que ele considera o único poder salvador”



55 Perguntas y respuestas sobre Jesús de Nazaret, extraídas del libro de Joseph Ratzinger-Benedicto XVI: “Jesus de Nazaret. Desde la Entrada en Jerusalén hasta la Resurrecção”, Madrid 2011, Ediciones Encuentro. Página 15, marc argemí, trad. ama

Sobre a família


Debate planetário sobre o matrimónio

As grandes contendas jurídicas não são simplesmente nacionais: são planetárias. Assim aconteceu, por exemplo, com os debates em torno da codificação. E assim está acontecendo agora com a nota de heterosexualidade do matrimónio.

A tensão percebe-se entre duas tendências opostas. A primeira é o que em termos de direito internacional se chama “efeito dominó”. Quer dizer, a propensão expansiva de uma instituição jurídica, quando é adoptada por um sistema político de certa influência sobre outros. A especial gravidade de que Espanha aceitasse – com fortes oposições, há que dizer tudo, por parte dos órgãos jurídicos espanhóis de maior relevo – o chamado matrimónio entre pessoas do mesmo sexo, radicou no facto de ter provocado como reacção que algum país latino-americano (por exemplo Argentina, ou, mais limitadamente no estado do México D.F., que representa somente 8% da população da república do México) alteraram profundamente a estrutura configurativa do matrimónio, aceitando o matrimónio entre homossexuais. Noutros países (Chile, Equador, Peru etc) somente se colocou a nível político ou jurídico, mas sem mudanças apreciáveis na configuração do matrimónio.

rafael navarro-valls [i], ReligionenLibertad, 2011.06.01, trad ama


[i] rafael navarro-valls, catedrático de a Facultad de Derecho de a Universidad Complutense de Madrid, e secretario general de a Real Academia de Jurisprudencia e Legislación de España.

Criação, Fé e Ciência

Do Céu à Terra
A evolução do evolucionismo

O que se deduz da anatomia comparada?

É, sem dúvida, o argumento mais visível. Os paleontólogos costumam referir-se aos tetrápodes – animais de quatro extremidades: anfíbios, repteis, pássaros e mamíferos – que evoluíram a partir de um grupo particular de peixes de aletas lobuladas. É um dos muitos exemplos que mostram a evolução a partir da comparação anatómica das espécies. Nos tetrápodes observa-se que os esqueletos das tartarugas, dos cavalos, dos humanos, dos pássaros, das baleias e dos morcegos são surpreendentemente similares, apesar da diversidade dos seus ambientes e modos de vida. Nos casos mencionados, dos membros dianteiros, armados sobre os mesmos ossos, servem a uma tartaruga e a uma baleia para nadar, a um cavalo para correr, a um pássaro para voar, e a uma pessoa para escrever. Pelo que parece, as ditas espécies herdaram as suas estruturas ósseas de um antepassado comum, antes de passarem por diversas adaptações.

jose ramón ayllón, trad. ama


Papa nomeia padre português como responsável na Secretaria de Estado

Observando
Bento XVI nomeou hoje o padre português António Ferreira da Costa como «capo ufficio» - uma espécie de supervisor – da secção para os assuntos gerais da Secretaria de Estado do Vaticano, na qual já trabalhava.
A nomeação foi revelada em comunicado da sala de imprensa da Santa Sé.


Monsenhor António Ferreira da Costa, há mais de duas décadas no Vaticano, é natural de Vila do Conde, onde nasceu há 57 anos.
Em Maio de 2010, o sacerdote acompanhou, como membro da comitiva oficial de Bento XVI, a visita papal a Portugal.
De acordo com os artigos 41-44 da Constituição Apostólica ‘Pastor Bonus’ [João Paulo II, 1988], a secção dos assuntos gerais ou primeira secção da Secretaria de Estado do Vaticano tem como função “despachar as questões que digam respeito ao serviço quotidiano” do Papa, “quer na solicitude pela Igreja universal quer nas relações com os Dicastérios da Cúria Romana”.
Trata ainda da redacção dos documentos que o Papa lhe confia, executando os actos relativos às nomeações da Cúria Romana, e guarda o selo de chumbo e o anel do Pescador, insígnias oficiais do Papa.
A Secretaria de Estado é presidida por um cardeal (actualmente D. Tarcisio Bertone), que pode ser considerado o máximo expoente da actividade diplomática e política da Santa Sé.

Cidade do Vaticano, 28 Jun. 2011.06.28

Sobre a família

     Queridos pais, empenhai-vos sempre em ensinar os vossos filhos a rezar, e rezai com eles; aproximai-os dos Sacramentos, especialmente da Eucaristia...;

Introduzi-os na vida da Igreja; na intimidade doméstica, não tenhais medo de ler a Sagrada Escritura, iluminando a vida familiar com a luz da fé e louvando a Deus como Pai.

Sede uma espécie de Cenáculo em miniatura, como o de Maria e dos discípulos, onde se vive a unidade, a comunhão, a oração.  
*       
bento XVI, 2011.06.05 in Infovitae

ORAÇÃO E MÚSICA

 Psalm 84 - Washington National Cathedral (Choir Man & Boys) 



Doutrina, Filosofia, Teologia: Com a sua descida aos infernos, Cristo libertou as almas do purgatório?

Parece que Cristo, com sua descida aos infernos,  libertou as almas do purgatório:

1. Na verdade, diz Agostinho: “Como evidentes testemunhos fazem menção dos infernos e de suas dores, nenhum motivo existe que nos leve a acreditar que o Salvador para lá tenha descido senão de o livrar dessas dores não sei se todos os que lá encontrou ou se alguns que considerou dignos desse benefício. Não tenho dúvidas, porém, de que Cristo desceu aos infernos e concedeu esse benefício aos que sofriam com suas dores”. Mas não concedeu o benefício da libertação aos condenados, como foi dito acima (a. 6). Ora, além deles não há mais ninguém a suportar as dores da pena senão os que estão no purgatório. Logo, Cristo libertou as almas do purgatório.
2. Além disso, a própria presença da alma de Cristo não teve um efeito menor que o de seus sacramentos. Ora, pelos sacramentos de Cristo, libertam-se as almas do purgatório, principalmente pelo sacramento da Eucaristia. Logo, com mais razão, as almas foram libertadas do purgatório pela presença de Cristo, que desceu aos infernos.
3. Ademais, diz Agostinho que Cristo curou de modo completo todos os que curou nesta vida. E diz também o Senhor no Evangelho de João: “Curei completamente um homem num dia de sábado(7, 23). Ora, aqueles que estavam no purgatório, Cristo os livrou da dívida da pena do dano, que os excluía da glória. Logo, também os livrou da dívida da pena do purgatório.
EM SENTIDO CONTRÁRIO, diz Gregório: “Uma vez que nosso Criador e Redentor, ao penetrar nos claustros infernais, de lá retirou as almas dos eleitos, não permite ele que nós vamos para o lugar de onde, com sua descida, já libertou outros”. Ora, ele permite que nós vamos para o purgatório. Portanto, ao descer aos infernos, não libertou as almas do purgatório.

Como já se disse, a descida de Cristo aos infernos teve carácter libertador pelo poder de sua paixão. Ora, a paixão dele não tem um poder temporal e transitório, mas para sempre, conforme diz a Carta aos Hebreus: “Por uma única oblação levou para sempre à perfeição os que santificou(10, 14). Fica claro, assim, que a paixão de Cristo não teve então maior eficácia do que tem agora. Logo, aqueles que eram iguais aos que agora estão no purgatório não foram libertados do purgatório pela descida de Cristo aos infernos. Mas se se encontrassem alguns iguais aos que agora são libertados do purgatório pela força da paixão de Cristo, então nada impediria que pela descida de Cristo aos infernos eles fossem libertados do purgatório.

Suma Teológica, III, 52, 8

Quanto às objecções iniciais, portanto, deve-se dizer que:

1. Não se pode concluir da passagem de Agostinho que todos os que estavam no purgatório foram libertados de lá; mas que esse benefício foi concedido a alguns, ou seja, aos que já estavam suficientemente purificados, ou também aos que, ainda em vida, mereceram, pela fé, amor e devoção em relação à morte de Cristo, ser libertados da pena temporal do purgatório, quando Cristo para lá desceu.
2. O poder de Cristo age nos sacramentos, sarando e expiando. Por isso, o sacramento da Eucaristia livra o homem do purgatório, porquanto é um sacrifício satisfatório pelo pecado. Ora, a descida de Cristo aos infernos não foi satisfatória. Operava, porém, por força da paixão, que foi satisfatória, mas era satisfatória em geral, pois seu poder tinha de ser aplicado a cada um por algo especialmente pessoal. Portanto, não havia necessidade de que, pela descida de Cristo aos infernos, todos fossem libertados do purgatório.
3. As deficiências de que Cristo livrava ao mesmo tempo os homens neste mundo eram pessoais, próprias de cada indivíduo. Ora, a exclusão da glória de Deus era uma deficiência geral comum a toda a natureza humana. Por isso, nada impede que os que estavam no purgatório fossem, por Cristo, libertados da exclusão da glória, mas não da dívida da pena do purgatório, que diz respeito a defeitos pessoais. De outro lado, os santos patriarcas, antes da chegada de Cristo, foram libertados das próprias deficiências, mas não da deficiência comum a todos.


TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Se os cristãos soubessem servir!”

Quando te falo do "bom exemplo", quero indicar-te também que hás-de compreender e desculpar, que hás-de encher o mundo de paz e de amor. (Forja, 560)

Se os cristãos soubessem servir! Vamos confiar ao Senhor a nossa decisão de aprender a realizar esta tarefa de serviço, porque só servindo é que poderemos conhecer e amar Cristo e dá-Lo a conhecer e conseguir que os outros O amem mais.
Como o mostraremos às almas? Com o exemplo: que sejamos testemunho seu, com a nossa voluntária servidão a Jesus Cristo em todas as nossas actividades, porque é o Senhor de todas as realidades da nossa vida, porque é a única e a última razão da nossa existência. Depois, quando já tivermos prestado esse testemunho do exemplo, seremos capazes de instruir com a palavra, com a doutrina. Assim procedeu Cristo: coepit facere et docere, primeiro ensinou com obras, e só depois com a sua pregação divina. 
Servir os outros, por Cristo, exige que sejamos muito humanos. Se a nossa vida é desumana, Deus nada edificará nela, porque habitualmente não constrói sobre a desordem, sobre o egoísmo, sobre a prepotência. Precisamos de compreender todas as pessoas, temos de conviver com todos, temos de desculpar todos, temos de perdoar a todos. Não diremos que o injusto é o justo, que a ofensa a Deus não é ofensa a Deus, que o mau é bom. Todavia, perante o mal, não responderemos com outro mal, mas com a doutrina clara e com a boa acção; afogando o mal em abundância de bem. (Cristo que passa, 182).


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

A Lei Natural

Conta, peso e medida


Mais explicado?



De modo semelhante às demais criaturas, o homem tem um modo de ser próprio - a natureza humana -. E há condutas favoráveis ou que prejudicam. Por exemplo, no plano material necessitamos de comer; no nível espiritual convém-nos amar o próximo. O homem é assim.



Ideasrapidas, trad ama

2011.06.30

Tema para breve reflexão

Reflectindo


Comunhão – Eucaristia




A nossa participação no corpo e no sangue de Cristo, não tende para outra coisa que a transformar-nos naquilo que recebemos. 











(S. leão magno, Homília 12 sobre a Paixão, 7 (PL 54, 357))

Evangelho do dia e comentário







T. Comum– XIII Semana



Evangelho: Mt 9, 1-8

1 Subindo para uma pequena barca, tornou a passar o lago, e voltou para a Sua cidade. 2 Eis que Lhe apresentaram um paralítico que jazia no leito. Vendo Jesus a fé que eles tinham, disse ao paralítico: «Filho, tem confiança, são-te perdoados os teus pecados». 3 Então, alguns dos escribas disseram para consigo: «Este blasfema». 4 Tendo Jesus visto os seus pensamentos, disse: «Porque pensais mal nos vossos corações? 5 Que coisa é mais fácil de dizer: “São-te perdoados os teus pecados”, ou dizer: “Levanta-te e caminha”?6 Pois, para que saibais que o Filho do Homem tem poder sobre a terra de perdoar pecados» , disse então ao paralítico: «Levanta-te, toma o teu leito e vai para a tua casa». 7 E ele levantou-se, e foi para sua casa. 8 Vendo isto, as multidões ficaram possuídas de temor, e glorificaram a Deus por ter dado tal poder aos homens.

Comentário:

A grande, incomensurável, diferença entre o médico divino e o humano está na capacidade de curar a alma e o corpo, o que é espiritual e o terreno.
O poder divino de perdoar os pecados é "cedido" ao sacerdote que ouve a confissão dos nossos pecados - que não os confessamos a ele mas a Deus - e que investido desse poder nos perdoa e manda em paz.
Não nos diz: levanta-te, pega nessa enxerga que é o lastro das tuas faltas e vai para casa mas, simplesmente:

eu te absolvo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vai em paz.

Não é, de facto, maravilhoso?

Como não "aproveitar" esta extraordinária medicina para nos manter-mos sãos?

(ama, comentário sobre Mt 9, 1-8, 2010.07.01)