Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re
Mt XI…)
Não obstante os Doze já estarem habituados à minha
presença, compreendia que tivessem alguma reserva em falar de coisas íntimas à
minha frente.
As intimidades são próprias dos verdadeiros amigos
que não se reservam segredos uns aos outros e, eu, ainda não tinha esse
"estatuto".
Para se ser íntimo de alguém é preciso ter o
coração absolutamente aberto, sem qualquer reserva ou receio de não ser aceite ou
compreendido, bem ao contrário, esta partilha é uma manifestação de confiança
que, muitas vezes, encerra um pedido de auxílio no que for.
O amigo ajuda o amigo, diz o povo, e está
disponível para o fazer sempre que necessário; se não lhe for possível dar uma
solução procurara-la-á junto de outros amigos, gerando assim como que uma
autêntica cadeia de amizade com o único fim de servir, ser útil a outros.
É, deve ser, esta "cadeia" que
encontramos na família onde cada um é amigo do outro, não por ser mais velho ou
mais novo, ilustrado ou não, cheio de méritos e virtudes ou sem nenhuns
aparentes. Gostamos dele, somos amigos dele só pelo facto, para nós bastante,
de pertencer à nossa família.
Todos nós, seres humanos, pertencemos a uma mesma
família e temos um Pai comum: Deus Nosso Senhor que nos concedeu a vida.
Daí que não posso deixar de considerar todos os
homens como meus irmãos e, em particular os que são mais próximos... os
baptizados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
A minha preocupação deverá ser que todos os meus
irmãos, filhos do mesmo Pai Celeste, pertençam "aos mais próximos",
aos baptizados e este "encargo" tenho de assumi-lo e fazer quanto
possa para o levar a cabo; se o não fizer que contas terei de prestar!
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