29/01/2011

Vultos da Igreja que eu conheci

Observando












D. Manuel Trindade Salgueiro


Nasceu em Ílhavo em 1898.09.28 e faleceu em Évora em 1965.09.20
Ordenado Sacerdote em 1921.02.19
Sagrado Bispo Auxiliar de Lisboa com o título de Bispo de Helenopolis
Nomeado Arcebispo de Mitilene em 1949.03.14


Nomeado Arcebispo de Évora em 1955.05.20

Padre Conciliar das sessões 1 e 3 do Concílio Vaticano II
Também frequentava a casa de meus Pais em Monte Real, aproveitando para fazer tratamento nas Termas.

Fiel às suas raízes (Ílhavo) fomentou e acarinhou muito especialmente o apostolado do mar. Naquele tempo a frota bacalhoeira portuguesa era muito importante e ficaram célebres os seus empolgados discursos e homílias nas despedidas dos marinheiros que partiam para a Terra Nova. A sua voz vibrante, algo aguda, galvanizava, prendia, empolgava.

O seu porte e serena postura faziam dele um autêntico Príncipe da Igreja.

AMA, 2011.01.29

Pensamentos inspirados

À procura de Deus




Jesus é a prova constante do amor do Pai.

jma, 2011  

Senado francês pronuncia-se contra a legalização da eutanásia

Observando
O Senado francês pronunciou-se contra a legalização da eutanásia após um debate intenso sobre uma proposta de lei para instaurar “uma assistência médica para morrer”.
A maioria dos senadores suprimiu o conjunto dos artigos do texto, apresentado por três dos seus colegas Jean-Pierre Godefroy (socialista), Alain Fouché (maioria governamental) e Guy Fischer (comunista).
Na véspera do debate, segunda-feira, o Primeiro-ministro François Fillon opôs-se à eutanásia, convidando a sua maioria no Senado a fazer o mesmo.
O essencial da proposta de lei estava no seu artigo primeiro, entretanto suprimido. “Qualquer pessoa capaz maior, em fase avançada ou terminal de uma doença acidental ou patológica grave e incurável, que lhe inflige um sofrimento físico ou psíquico, que não pode ser aliviado ou que julga insuportável, pode pedir para beneficiar (...) de uma assistência médica que permita, por um acto deliberado, uma morte rápida e sem dor”, referia o texto.
DR
r/com renascença comunicação multimédia, 2011

O milagre da vida

Duc in altum

Quando começa a vida? 

Os mistérios de tão extraordinário acontecimento têm, aqui uma resposta surpreendente!





Diálogos apostólicos


Diálogos


Tens de te convencer:


A tua vontade não está primeiro.


Os teus desejos não são ordens.


A tua conveniência não é importante.

Quando, deveras, interiorizares isto estarás no bom caminho para seres o que Ele quer que sejas.


A tua opinião não é vinculativa.



 (ama, 2011.01.29)

Descanso de Deus


Tema para breve reflexão
Como Deus repousou da Criação no sétimo dia, também descansou da Redenção no Sábado.
Que significa o repouso do Criador, se Deus não se fatiga? Há o repouso do cansaço, e há o repouso da confiança. Deus descansou no homem, confiando-lhe a Criação, como um pai descansa nos filhos quando os vê preparados para a vida, mas continua sendo pai, amparando-os sempre nas suas necessidades e dificuldades. Na Redenção, Deus também descansou no Homem, no seu Filho, o Verbo encarnado, confiando-lhe a salvação do mundo.
Descansou na sua Morte por nós, que lhe mereceu a sua Ressurreição e a nossa, para toda a eternidade. 

(Mons. Hugo de Azevedo – Homilia da Vigília Pascal de 2008 no Oratório São Josemaria em Lisboa)


Evangelho e comentário do dia


Tempo comum - III Semana



EvangelhoMc 4, 35-41

35 Naquele mesmo dia, ao cair da tarde, disse-lhes: «Passemos à outra margem». 36 Eles, deixando a multidão, levaram-n'O consigo, assim como estava, na barca. Outras embarcações O seguiram. 37 Então levantou-se uma grande tempestade de vento, e as ondas lançavam-se sobre a barca, de tal modo que a barca se enchia de água.38 Jesus estava na popa a dormir sobre um travesseiro. Acordaram-n'O e disseram-Lhe: «Mestre, não Te importas que pereçamos?». 39 Ele levantou-Se, ameaçou o vento e disse para o mar: «Cala-te, emudece». O vento amainou e seguiu-se uma grande bonança. 40 Depois disse-lhes: «Porque sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?». Ficaram cheios de grande temor, e diziam uns para os outros: 41 «Quem será Este, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Meditação:


Doutrina

«RERUM NOVARUM»

Os homens que, pelo contrário, se aplicam às coisas da indústria, não podem concorrer para este bem comum nem na mesma medida, nem pelas mesmas vias; mas, entretanto, também eles, ainda que de maneira menos directa, servem muitíssimo os interesses da sociedade. Sem dúvida alguma, o bem comum, cuja aquisição deve ter por efeito aperfeiçoar os homens, é principalmente um bem moral.
Mas numa sociedade regularmente constituída deve encontrar-se ainda uma certa abundância de bens exteriores «cujo uso é reclamado para exercício da virtude» (S. Tomás, De regimine princ. I, 15). Ora, a fonte fecunda e necessária de todos estes bens é principalmente o trabalho do operário, o trabalho dos campos ou da oficina. Mais ainda: nesta ordem de coisas, o trabalho tem uma tal fecundidade e tal eficácia, que se pode afirmar, sem receio de engano, que ele é a fonte única de onde procede a riqueza das nações. A equidade manda, pois, que o Estado se preocupe com os trabalhadores, e proceda de modo que, de todos os bens que eles proporcionam à sociedade, lhes seja dada uma parte razoável, como habitação e vestuário, e que possam viver à custa de menos trabalho e privações (Veja-se o n. 12 desta Encíclica: Posse e uso das riquezas ). De onde resulta que o Estado deve favorecer tudo o que, de perto ou de longe, pareça de natureza a melhorar-lhes a sorte. Esta solicitude, longe de prejudicar alguém, tornar-se-á, ao contrário, em proveito de todos, porque importa soberanamente à nação que homens, que são para ela o princípio de bens tão indispensáveis, não se encontrem continuamente a braços com os horrores da miséria.