04/02/2020

NUNC COEPI

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NUNC COEPI


Tu és sal, alma de apóstolo


Tu és sal, alma de apóstolo. - "Bonum est sal" - o sal é bom, lê-se no Santo Evangelho; "si autem sal evanuerit" - mas se o sal se desvirtua... de nada serve, nem para a terra, nem para o esterco; deita-se fora como inútil. Tu és sal, alma de apóstolo. - Mas se te desvirtuas... (Caminho, 921)

Os católicos têm de andar pela vida como apóstolos: com luz de Deus, com sal de Deus. Sem medo, com naturalidade, mas com tal vida interior, com tal união com Nosso Senhor, que iluminem, que evitem a corrupção e as sombras, que repartam o fruto da serenidade e a eficácia da doutrina cristã. (Forja, 969)

Em momentos de desorientação geral, quando clamas ao Senhor pelas suas almas!, parece que não te ouve, que está surdo aos teus apelos. Inclusivamente chegas a pensar que o teu trabalho apostólico é vão.- Não te preocupes! Continua a trabalhar com a mesma alegria, com a mesma vibração, com o mesmo afinco. Permite-me que insista: quando se trabalha por Deus, nada é infecundo! (Forja, 978)

Filho: todos os mares deste mundo são nossos, e lá onde a pesca é mais difícil é também mais necessária. (Forja, 979)

Com a tua doutrina de cristão, com a tua vida íntegra e com o teu trabalho bem feito, tens que dar bom exemplo, no exercício da tua profissão e no cumprimento dos deveres do teu cargo, aos que te rodeiam: os teus parentes, os teus amigos, os teus companheiros, os teus vizinhos, os teus alunos... - Não podes ser um embusteiro. (Forja, 980)

THALITA KUM 91


THALITA KUM 91

(Cfr. Lc 8, 49-56)



Jesus não procura o rosto, mas o coração.

As lavagens e abluções feitas com cuidado e rigor, não conseguem limpar o coração, ou tornar a alma imaculada, mas, tão só, criar uma aparente ilusão de pureza, tal como, as atitudes de reverência ou piedade, nada valem se o coração se mantém distante e orgulhoso.

O nosso aspecto exterior, o nosso comportamento social, é sem dúvida importante e devemos tê-los muito em consideração, até porque, dependerá muito da forma como nos apresentemos aos outros, limpos, arrumados com bons modos, etc., a influência que poderemos exercer sobre eles, levando-os, por exemplo, a aceitar um convite para uma actividade de carácter espiritual.

Aliás, são vários os exemplos que Jesus nos dá, do Seu cuidado nas relações com os outros, na maneira de vestir e de se apresentar; por exemplo: Jesus repara que Simão não Lhe deu o beijo tradicional quando chegou a Sua casa; [1] ou o facto do Mestre, que não tinha onde repousar a cabeça; [2] possuir uma túnica que, por ser inconsútil, teria um valor apreciável o que levou os soldados sortearem-na entre si [3] ou ainda, as recomendações minuciosas que faz aos apóstolos, sobre o modo de saudar os donos das casas que visitassem. [4]

Portanto, temos a certeza que Jesus não desprezava as coisas do mundo, as aparências, ou seja, aqueles actos exteriores que de alguma forma devem ser reflexo dos sentimentos e disposições internas dos homens.

Assim, convém termos as coisas muito claras e não nos deixarmos levar por escrúpulos ou falsas premissas.

Os ensinamentos de Jesus são iniludíveis a este respeito:

«Ninguém, depois de acender uma lâmpada, a põe em sítio oculto ou debaixo do alqueire, mas no candelabro, para que vejam a claridade aqueles que entram». [5]

(AMA, reflexões).



[1] Cfr. Lc 7, 45.
[2] Cfr. Mt 8, 20.
[3] Cfr. Jo 19, 23.
[4] Cfr. Mt 10, 5-14.
[5] Lc 11, 33.

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM


São João de Brito

Evangelho: Mc 6, 7-17

Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Apóstolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos. Entretanto, o rei Herodes ouviu falar de Jesus, pois a sua fama chegara a toda a parte e dizia-se: «João Baptista ressuscitou dos mortos; por isso ele tem o poder de fazer milagres». Outros diziam: «É Elias». Outros diziam ainda: «É um profeta como os antigos profetas». Mas Herodes, ao ouvir falar de tudo isto, dizia: «João, a quem mandei cortar a cabeça, ressuscitou». De facto, Herodes mandara prender João e algemá-lo no cárcere, por causa de Herodíades, a esposa do seu irmão Filipe, que ele tinha tomado por sua mulher.

Comentário:

Fica aqui, neste texto de São Marcos, bem expressa a complexa – para dizer brevemente – personalidade de Herodes.

A morte por ele ordenada do Baptista não o deixou indiferente.

Ao mesmo tempo parece acreditar na ressurreição dos mortos.

Toda a sua parece destinada a cruzar-se com o Salvador – logo desde o Seu Nascimento em Belém – numa espécie de mórbido temor pela sua pessoa e o seu estatuto de rei da Judeia.

Já o dissemos, é um personagem sinistro que ficará célebre até ao final dos tempos, pelos piores e mais torpes actos.

(AMA, comentário sobre Mc 6, 7-17, 22.10.2019)


Leitura espiritual


Novo Testamento

Cartas de São Paulo

1ª Carta a Timóteo

1Tm 3

Qualidades do bispo –

1 É digna de fé esta palavra: se alguém aspira ao episcopado, deseja um excelente ofício. 2 Mas é necessário que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, sóbrio, ponderado, de bons costumes, hospitaleiro, capaz de ensinar; 3 que não seja dado ao vinho, nem violento, mas condescendente, pacífico, desinteressado; 4 que governe bem a própria casa, mantendo os filhos submissos, com toda a dignidade. 5 Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará ele da igreja de Deus? 6 Que não seja neófito, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação do diabo. 7 Mas é necessário também que ele goze de boa reputação entre os de fora, para não cair no descrédito e nas ciladas do diabo.

Qualidades do diácono –

8 Do mesmo modo, os diáconos sejam pessoas dignas, sem duplicidade, não inclinados ao excesso de vinho, nem ávidos de lucros desonestos. 9 Guardem o mistério da fé numa consciência pura. 10 Sejam também eles, primeiro, postos à prova e só depois, se forem irrepreensíveis, exerçam o diaconado. 11 Do mesmo modo, as mulheres sejam dignas, não maldizentes, sóbrias, fiéis em tudo. 12 Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, capazes de dirigir bem os filhos e a própria casa. 13 Pois aqueles que cumprirem bem o diaconado adquirem para si uma posição honrosa e autoridade em questões de fé, em Cristo Jesus.

O mistério da piedade –

14 Escrevo-te estas coisas, na esperança de ir ter contigo em breve. 15 Porém, eu quero que saibas como deves proceder na casa de Deus, esta Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade. 16 Grande é - todos o confessam - o mistério da piedade: Aquele que foi manifestado na carne, foi justificado no Espírito, apresentado aos anjos, anunciado às nações, acreditado no mundo, exaltado na glória.



CARTA DE EINSTEIN À SUA FILHA LIESERL


O AMOR

Quando propus a teoria da relatividade, muito poucos me entenderam e o que vou agora revelar a você, para que transmita à humanidade, também chocará o mundo, com sua incompreensão e preconceitos.
Peço ainda que aguarde todo o tempo necessário -- anos, décadas, até que a sociedade tenha avançado o suficiente para aceitar o que explicarei em seguida para si.
Há uma força extremamente poderosa para a qual a ciência até agora não encontrou uma explicação formal. É uma força que inclui e governa todas as outras, existindo por trás de qualquer fenómeno que opere no universo e que ainda não foi identificada por nós.
Esta força universal é o AMOR.
Quando os cientistas estavam procurando uma teoria unificada do Universo esqueceram a mais invisível e poderosa de todas as forças.
O Amor é Luz, dado que ilumina aquele que dá e o que recebe.
O Amor é gravidade, porque faz com que as pessoas se sintam atraídas umas pelas outras.
O Amor é potência, pois multiplica (potencia) o melhor que temos, permitindo assim que a humanidade não se extinga em seu egoísmo
cego.
O Amor revela e desvela.
Por amor, vivemos e morremos.
O Amor é Deus e Deus é Amor.
Esta força tudo explica e dá SENTIDO à vida. Esta é a variável que temos ignorado por muito tempo, talvez porque o amor provoca medo, sendo o único poder no universo que o homem ainda não aprendeu a dirigir a seu favor.
Para dar visibilidade ao amor, fiz uma substituição simples na minha equação mais famosa. Se em vez de E = mc², aceitarmos que a energia para curar o mundo pode ser obtida através do amor multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado (energia de cura = amor x velocidade da luz ²), chegaremos à conclusão de que o amor é a força mais poderosa que existe, porque não tem limites.
Após o fracasso da humanidade no uso e controle das outras forças do universo, que se voltaram contra nós, é urgente que   nos alimentemos de outro tipo de energia. Se queremos que a nossa espécie sobreviva, se quisermos encontrar sentido na vida, se queremos salvar o mundo e todos os seres sensíveis que nele habitam, o amor é a única e a resposta última.
Talvez ainda não estejamos preparados para fabricar uma bomba de amor, uma criação suficientemente poderosa para destruir todo o ódio, egoísmo e ganância que assolam o planeta. No entanto, cada indivíduo carrega dentro de si um pequeno, mas poderoso gerador de amor, cuja energia aguarda para ser libertada.
Quando aprendermos a dar e receber esta energia universal, Lieserl querida, provaremos que o amor tudo vence, tudo transcende e tudo pode, porque o amor é a quintessência da vida.
Lamento profundamente não ter sido capaz de expressar mais cedo o que vai dentro do meu coração, que toda a minha vida tem batido silenciosamente por si. Talvez seja tarde demais para pedir desculpa, mas como o tempo é relativo, preciso dizer que te amo e que graças a si, obtive a última resposta.
Seu pai,

Albert Einstein

Pequena agenda do cristão