29/05/2017

Fátima: Centenário - Música


Centenário das aparições da Santíssima Virgem em Fátima

Louvando a Santíssima Virgem - Laura Ulrich




Neste mês de Maio a ti excelsa Mãe de Deus e nossa Mãe, te repetiremos sem cessar:

Ave Maria, gratia plena, Dominus tecum, benedicta tu in mullieribus et benedictus fructis ventris tui, Jesus.













Santa Maria, Mater Dei, ora pro nobis pecatoribus, nunc et in hora mortis nostra. Ámen.

O meu terço do Rosário




Fátima: Centenário - Oração jubilar de consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Evangelho e comentário


Tempo de Páscoa


Evangelho: Jo 16, 29-33

29Disseram-lhe os seus discípulos: «Agora, sim, falas claramente e não usas nenhuma comparação. 30Agora vemos que sabes tudo e não precisas de que ninguém te faça perguntas. Por isso, cremos que saíste de Deus!» 31Disse-lhes Jesus: «Agora credes? 32Eis que vem a hora -e já chegou - em que sereis dispersos cada um por seu lado, e me deixareis só, se bem que Eu não esteja só, porque o Pai está comigo. 33Anunciei-vos estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo, tereis tribulações; mas, tende confiança: Eu já venci o mundo!»

Comentário:

«Eu já venci o mundo»

Esta afirmação de Jesus Cristo constitui para nós cristãos a certeza e segurança do futuro breve ou longo da nossa vida terrena.

Quem acompanha o vencedor de alguma forma participa na sua vitória e beneficia do bem assim alcançado.

Nós quase nada temos de fazer porque, Ele, fez tudo por nós dando a Sua vida para consolidar para sempre a Sua vitória, a supremacia do bem duradouro sobre o mal passageiro.

Alcançamos um estatuto de vitoriosos e de tal forma ele é real e absoluto que podemos ter duas certezas:

A primeira ė poder gozar a vitória alcançada;

A segunda que o Nosso Senhor Vitorioso jamais consentirá que sejamos tentados para além das nossas capacidades de resistência.

E, um dia, entraremos na vida eterna sob o Arco do Triunfo do Rei dos Reis.


(AMA, comentário sobre Jo 16, 29-33, Malta, 09.05.2016)





Leitura espiritual

A CIDADE DE DEUS 

Vol. 2

LIVRO XIV

CAPÍTULO XX

Acerca da absurda torpeza dos cínicos.

Não terão compreendido isto os filósofos «caninos», isto é, os cínicos
[i]  quando divulgaram, contra o pudor humano, uma doutrina realmente canina, isto é, imunda e impudente? — Dizem eles: já que é lícito o que se faz com a esposa, não haja vergonha de fazê-lo às claras nem há que evitá-lo na rua ou na praça. O pudor natural levou, porém, de vencida esta errónea opinião. Embora se diga que Diógenes por jactância o fez, julgando que assim a sua seita se tornaria mais célebre se fixasse na memória dos homens a sua mais notável impudência, — posteriormente os cínicos deixaram -se disso. Teve mais força o pudor para envergonhar os homens diante dos homens do que o erro para convencer os homens a pretenderem ser semelhantes aos cães. Sou mesmo de opinião que ele ou os seus discípulos, a quem se atribui esta ignomínia, imitaram antes, aos olhos das pessoas que ignoravam o que se passava debaixo do manto, os movimentos dos que estão mantendo relações sexuais, mas não foram capazes de realizar essa ignomínia sob os olhares reprovadores dos homens. Não se envergonhavam, pois, os filósofos de aparentar o desejo de realizarem o acto sexual precisamente quando o próprio desejo sexual (libido) se envergonhava de se manifestar.

Sabemos que ainda agora há filósofos cínicos: uns envolvem-se num m anto, outros trazem também um cajado. Todavia, nenhum deles se atreve a fazer o que acima disse. Se se atrevessem seriam cobertos, não digo das pedras que lhes atirariam, mas com certeza da saliva dos que sobre eles cuspiriam. E que, sem sombra de dúvida, a natureza humana envergonha-se desta paixão. Pois a desobediência que submete apenas aos seus movimentos os órgãos genitais do corpo e os subtrai ao poder da vontade mostra bem qual foi a retribuição daquela primeira desobediência do homem. E isto devia manifestar-se principalmente naquela parte por que se propaga a própria natureza que se mudou para pior com o dito primeiro e grande pecado. Da sua vinculação ninguém escapa a não ser que, com a graça de Deus, se expie em cada um o que foi cometido para perdição com um quando em um só éramos, mas que a justiça de Deus já vingou.

CAPÍTULO XXI

Bênção da fecunda multiplicação humana, concedida antes do pecado. O pecado não a aboliu mas acresceu-lhe a doença da paixão.

Está muito longe de nós o pensamento de que aqueles esposos colocados no Paraíso teriam de realizar, mediante esta paixão libidinosa (libido), de que viriam a envergonhar-se tapando as regiões pudendas, aquilo que Deus prometeu na sua bênção:

Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra [ii].

É que, de facto, foi depois do pecado que esta paixão nasceu. Foi depois do pecado que a natureza — sem perder o pudor, mas perdendo o poder a que o corpo obedecia em todas as suas partes — a sentiu, lhe prestou atenção, dela se envergonhou e se tapou. Mas a bênção das núpcias para que os casados crescessem, se multiplicassem e enchessem a Terra foi mantida mesmo nos delinquentes; todavia, foi concedida antes de delinquirem para que se ficasse a saber que a procriação dos filhos pertencia à glória do casamento e não ao castigo do pecado. Mas agora os homens, ignorando certam ente a felicidade que existiu no Paraíso, julgam que só puderam gerar-se filhos mediante aquilo que agora experimentam, isto é, mediante a concupiscência (libido), de que, como notamos, a própria honestidade o casamento se envergonha. Outros há que não aceitam e com deslealdade mofam das Sagradas Escrituras onde se lê que, depois do pecado, se envergonharam da sua nudez e taparam as regiões pudendas. Outros ainda, embora as aceitem e respeitem, têm dito:

Crescei e multiplicai-vos [iii],

com o não significativo da fecundidade carnal, porque também da alma se diz algo semelhante:

Multiplicar-me-ás na minha alma na virtude [iv];

e, no que se segue no Génesis:

Enchei a terra e dominai-a [v],

entendem eles por terra a carne que a alma enche da sua presença e domina principalmente quando é fecunda em virtudes. Mas os frutos carnais não poderiam nascer, como agora também não podem, sem a volúpia (libido) que apareceu depois do pecado, se fez notar, se sentiu confundida e se ocultou. Esses frutos não poderiam ter existido no Paraíso, mas fora dele, com o aconteceu. Efectivamente» foi depois de terem sido expulsos de lá que os primeiros homens se uniram para gerarem filhos e os criarem.




(cont)

(Revisão da versão portuguesa por ama)





[i] A escola cínica teve por fundador Antístenes, discípulo de Sócrates. O seu principal Corifeu foi, porém, Diógenes. Seguiam e ensinavam um ideal de simplicidade, carência de necessidades, liberdade interior e regresso à natureza e professavam o mais puro monoteísmo. Devido, porém, a certas extravagâncias em que caíram e à mordacidade da sua linguagem, começaram a ser conhecidos por cínicos' (caninos), pois que «ladravam» como cães.
[ii] Gen., I, 28.
[iii] Ibid
[iv] Salmo CXXXVII, 4.
[v] Gen., I, 28.

Epístolas de São Paulo – 90

Carta a Tito - cap 3

Obediência às autoridades (Rm 13,1-7; 1 Pe 2,13-17)

- 1Recorda-lhes que sejam submissos e obedientes aos governantes e autoridades, que estejam prontos para qualquer boa obra, 2que não digam mal de ninguém, nem sejam conflituosos, mas sejam afáveis, mostrando sempre amabilidade para com todos os homens. 3Pois também nós éramos outrora insensatos, rebeldes, extraviados, escravos de toda a espécie de paixões e prazeres, vivendo na maldade e na inveja, odiados e odiando-nos uns aos outros. 4Mas, quando se manifestou a bondade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens, 5Ele salvou-nos, não em virtude de obras de justiça que tivéssemos praticado, mas da sua misericórdia, mediante um novo nascimento e renovação do Espírito Santo, 6que Ele derramou abundantemente sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador, 7a fim de que, justificados pela sua graça, nos tornemos, segundo a nossa esperança, herdeiros da vida eterna. 8Esta palavra é digna de fé, e desejo que tu fales com firmeza destas coisas, para que os que acreditaram em Deus se empenhem na prática de boas obras, pois isso é bom e útil para os homens. 9Evita, porém, as discussões insensatas, as genealogias, bem como as contendas legalistas, pois são inúteis e vãs. 10Depois de uma ou duas advertências, afasta-te do sectário, 11pois bem sabes que esse homem está transviado, peca e a si mesmo se condena.

Recomendações e saudação

- 12Quando te enviar Ártemas ou Tíquico, apressa-te em vir ter comigo a Nicópolis, pois decidi passar lá o Inverno. 13Providencia solicitamente quanto à viagem de Zenas, o jurista, e de Apolo, de modo que nada lhes falte. 14Também os nossos devem aprender a empenhar-se em boas obras, para atender às necessidades prementes, de modo que não deixem de produzir frutos. 15Saúdam-te todos os que estão comigo. Saúda todos os que nos amam na fé.

A graça esteja com todos vós.

Bento XVI – Pensamentos espirituais 147

Ir mais longe

Melhoramos imenso os nossos conhecimentos e identificámos melhor os limites da nossa ignorância; mas parece que a inteligência humana tem dificuldade em entender que, ao olhar para a criatura, está na presença da marca do Criador.
Na realidade, aquele que ama a verdade, como é o vosso caso, caros estudiosos, devia perceber que a pesquisa sobre temas tão profundos nos coloca em condições de ver e quase mesmo de tocar a mão de Deus. Para lá dos limites do método experimental [...], onde já não basta a mera percepção sensorial nem a verificação científica, começa a aventura da transcendência, o dever de «ir mais longe».

Discurso aos participantes no congresso internacional «O Embrião Humano», (27.Fev.06)

 (in “Bento XVI, Pensamentos Espirituais”, Lucerna 2006)

Doutrina – 314



CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«E EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR»
«JESUS CRISTO FOI CONCEBIDO PELO PODER DO ESPÍRITO SANTO, E NASCEU DA VIRGEM MARIA»

93. O que significa o Coração de Jesus?

Jesus conheceu-nos e amou-nos com um coração humano.

O Seu coração trespassado para nossa salvação é o símbolo daquele infinito amor com o qual Ele ama o Pai e cada um dos homens.

Diálogos apostólicos

Diálogos apostólicos II Parte

Pergunto:


O que sucede ao pecar?


Respondo:


Qualquer decisão da vontade afecta a própria vontade deixando-a inclinada a esse bem ou mal que quis. As nossas acções tornam-nos melhores ou piores: quem trabalha torna-se trabalhador, quem rouba torna-se ladrão. 
O homem alcança a santidade à força de realizar boas acções, ao passo que "quem peca torna-se escravo do pecado". 
Esta é a consequência natural de uma acção humana: afecta-nos para bem ou para mal. Não é a mesma coisa escolher o bem ou o mal. Os pecados rebaixam a dignidade humana.

Pequena agenda do cristão



SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça ‘boa cara’, que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?