23/04/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos





Fizeste um ar de espanto  quando te falei de herança!

Mas, então, os filhos não são os herdeiros do seu Pai?















ama , 2011.04.23

Música e repouso

Maria João Pires - "Adagio" - Mozart Concerto nº23


Meditação para Sábado Santo

Sinto aquele travo na garganta provocado por uma saudade indescritível!

Saudades de Ti, Senhor!

Agora, que jazes no sepulcro, cadáver, sinto-me desamparado e sem saber o que fazer.

Tenho, já, saudades de Ti, Senhor!

Este sentimento que só os portugueses traduzem nesta palavra – saudade -, palavra que, por si só, encerra todo um misto de tristeza, dor e esperança.

Tristeza porque algo aconteceu que me deixa o coração em pedaços, espalhados adrede, sem que veja concerto possível.

Dor que aperta e esmaga o que, neste momento, tenho como mais subtil e sincero: o sentimento de perda, de abandono, de solidão.

Esperança porque sei – seguramente, confiadamente – que daqui a umas horas tudo acabará com a Tua Gloriosa Ressurreição.

E sem saber como, uma alegria antecipada toma conta de mim e reergo-me da minha profunda saudade para me preparar para a alegria do reencontro contigo, meu Senhor, meu Deus, meu Tudo!

ama, 2011.04.22

Sobre a família 30

O direito dos pais à educação dos filhos (II)
continuação 
Na realidade, trata-se de questões que não tocam a função do que, com respeito ao ensino, corresponde ao Estado. No entanto, contrariamente ao que seria desejável, observa-se uma tendência nos poderes públicos, que se vem manifestando em muitos países, pelo menos desde o século XVIII, a assumir de modo cada vez mais exclusivo a função educativa, atingindo nalgumas ocasiões níveis de monopólio quase total da escola.
Na base deste interesse encontra-se a pretensão de estender a todas as pessoas uma ética única, que corresponderia a uma moral de cidadania cujo conteúdo estaria formado por uns princípios éticos mínimos de validade universal e partilhados por todos; nos casos mais extremos caiu numa concepção quase totalitária, pois pretende substituir o cidadão na responsabilidade de possuir um juízo próprio de moralidade e de consciência, impedindo outros projectos ou estilos de vida que não sejam os promovidos a partir da opinião pública criada ou apoiada pelo Estado.


J.A. Araña e C.J. Errázuriz
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ


“Deus está presente”

Humildade de Jesus: em Belém, em Nazaré, no Calvário... Porém, mais humilhação e mais aniquilamento na Hóstia Santíssima; mais que no estábulo, e que em Nazaré, e que na Cruz. Por isso, que obrigação tenho de amar a Missa! (A "nossa" Missa, Jesus...) (Caminho, 533)

Por vezes, talvez nos perguntemos como será possível corresponder a tanto amor de Deus e até desejaríamos, para o conseguir, que nos pusessem com toda a clareza diante dos nossos olhos um programa de vida cristã. A solução é fácil e está ao alcance de todos os fiéis: participar amorosamente na Santa Missa, aprender a conviver e a ganhar intimidade com Deus na Missa, porque neste Sacrifício se encerra tudo aquilo que o Senhor quer de nós.
Permiti que aqui vos recorde o desenrolar das cerimónias litúrgicas, que já observámos em tantas e tantas ocasiões. Seguindo-as passo a passo é muito possível que o Senhor nos faça descobrir em que pontos devemos melhorar, que defeitos precisamos de extirpar e como há-de ser o nosso convívio, íntimo e fraterno, com todos os homens.


O sacerdote dirige-se para o altar de Deus,  do Deus que alegra a nossa juventude. A Santa Missa inicia-se com um cântico de alegria, porque Deus está presente. É esta alegria que, juntamente com o reconhecimento e o amor, se manifesta no beijo que se dá na mesa do altar, símbolo de Cristo e memória dos santos, um espaço pequeno e santificado, porque nesta ara se confecciona o Sacramento de eficácia infinita. (Cristo que passa, 88)




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