02/07/2016

Anda, voa!

Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro andar..., um dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus... Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia – que o julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas da terra e dos cumes nevado...
..., por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais acima ainda, até olhar o sol de frente... E então a águia, soltando o passarinho, diz-lhe: anda, voa!... – Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração! (Forja, 39)

O coração sente então a necessidade de distinguir e adorar cada uma das pessoas divinas. De certo modo, é uma descoberta que a alma faz na vida sobrenatural, como as de uma criancinha que vai abrindo os olhos à existência. E entretém-se amorosamente com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo; e submete-se facilmente à actividade do Paráclito vivificador, que se nos entrega sem o merecermos: os dons e as virtudes sobrenaturais!

Corremos como o veado que anseia pelas fontes da água; com sede, a boca gretada pela secura. Queremos beber nesse manancial de água viva. Sem atitudes extravagantes, mergulhamos ao longo do dia nesse caudal abundante e claro de águas frescas que saltam até à vida eterna. As palavras tornam-se supérfluas, porque a língua não consegue expressar-se; o entendimento aquieta-se. Não se discorre, olha-se! E a alma rompe outra vez a cantar um cântico novo, porque se sente e se sabe também olhada amorosamente por Deus a toda a hora.

Não me refiro a situações extraordinárias. São, podem muito bem ser, fenómenos ordinários da nossa alma: uma loucura de amor que, sem espectáculo, sem extravagâncias, nos ensina a sofrer e a viver, porque Deus nos concede a Sabedoria. Que serenidade, que paz então, metidos no caminho estreito que conduz à vida! (Amigos de Deus, nn. 306–307)


Reflexão no ano Jubilar da Misericórdia


O próximo dos próximos 

BREXIT


Pode parecer estranho falar neste assunto actual a propósito do Ano Jubilar da Misericórdia, mas, de facto não ė.

(NUNCCOEPI não trata - e muito menos pretende discutir- de questões políticas, mas de questões humanas e, que se queira quer não, a polí­tica é uma questão eminentemente humana.

Se próximo, ou melhor, viver com o próximo e pelo próximo é um dos fundamentos da Fé cristã e, naturalmente, um exercício da Misericórdia mais completa temos de concluir que quanto se passa à nossa volta nos diz respeito.

Por detrás desta decisão do contundente resultado do referendo britânico não está a negação do próximo?

‘Sim, o risco que corremos de ver o nosso sagrado território inundado por uma multidão de desgraçados que fogem da guerra e da violência mais exacerbada procurando a paz e oportunidade viver tranquilamente as suas vidas!

É o que mais ou menos terão pensado os votantes.

No fim e ao cabo o que que se retira de tudo isto é:
Não queremos!
Não temos nada com isso!

Mas, perguntamos, quem compra o petróleo que financia o Daeshe, quem fornece as armas com que combatem não serão provavelmente os mesmos?

Estes têm “vistos de circulação” pelos diversos países mesmo naqueles que negam a ajuda refugiados.

A hipocrisia junta-se quase sempre à falta de misericórdia.

Jesus Cristo não podia ser mais "radical" no repúdio pela hipocrisia que finge e actua com uma falsidade chocante levando os outros como “ovelhas sem pastor" por caminhos de perdição e sem futuro digno.

O hipócrita é também um egoísta - ferozmente egoísta - no que é uma representação patética de uma falsa defesa de patriotismo.

Claro, já o Sumo-Sacerdote definiu o princípio:

'Mais vale que morra só homem que pereça toda a nação', e, assim, desta forma aparentemente correcta e, até lógica, estava encontrada a "justificação" para dar a morte ao Salvador do Mundo.

(ama, refelexões,01.07.2016)


[i] Foi-me sugerido que as minhas reflexões sobre o Ano Jubilar da Misericórdia, se “inclinassem” para temas da vida actual que têm a ver com toda a sociedade humana em geral.
Acatei com todo o gosto a sugestão do Rv. Cónego António Ferreira dos Santos e, espero, corresponder às suas expectativas.

Anda, voa!

Vejo-me como um pobre passarinho que, acostumado a voar apenas de árvore em árvore ou, quando muito, até à varanda de um terceiro andar..., um dia, na sua vida, meteu-se em brios para chegar até ao telhado de certa casa modesta, que não era propriamente um arranha-céus... Mas eis que o nosso pássaro é arrebatado por uma águia – que o julgou erradamente uma cria da sua raça – e, entre as suas garras poderosas, o passarinho sobe, sobe muito alto, por cima das montanhas da terra e dos cumes nevado...
..., por cima das nuvens brancas e azuis e cor-de-rosa, mais acima ainda, até olhar o sol de frente... E então a águia, soltando o passarinho, diz-lhe: anda, voa!... – Senhor, que eu não volte a voar pegado à terra, que esteja sempre iluminado pelos raios do divino Sol – Cristo – na Eucaristia, que o meu voo não se interrompa até encontrar o descanso do teu Coração! (Forja, 39)

O coração sente então a necessidade de distinguir e adorar cada uma das pessoas divinas. De certo modo, é uma descoberta que a alma faz na vida sobrenatural, como as de uma criancinha que vai abrindo os olhos à existência. E entretém-se amorosamente com o Pai e com o Filho e com o Espírito Santo; e submete-se facilmente à actividade do Paráclito vivificador, que se nos entrega sem o merecermos: os dons e as virtudes sobrenaturais!

Corremos como o veado que anseia pelas fontes da água; com sede, a boca gretada pela secura. Queremos beber nesse manancial de água viva. Sem atitudes extravagantes, mergulhamos ao longo do dia nesse caudal abundante e claro de águas frescas que saltam até à vida eterna. As palavras tornam-se supérfluas, porque a língua não consegue expressar-se; o entendimento aquieta-se. Não se discorre, olha-se! E a alma rompe outra vez a cantar um cântico novo, porque se sente e se sabe também olhada amorosamente por Deus a toda a hora.

Não me refiro a situações extraordinárias. São, podem muito bem ser, fenómenos ordinários da nossa alma: uma loucura de amor que, sem espectáculo, sem extravagâncias, nos ensina a sofrer e a viver, porque Deus nos concede a Sabedoria. Que serenidade, que paz então, metidos no caminho estreito que conduz à vida! (Amigos de Deus, nn. 306–307)


Verdades que o egoísmo esconde - 9

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O egoísmo prejudica a auto-estima, pois cria dependência das gratificações afectivas de outras pessoas (elogios, agrados etc.) e faz que a pessoa condicione o seu querer unicamente ao facto de que gostem dela.


Fonte: REVISTA SER PERSONA

(Revisão da versão portuguesa por ama)

Leitura espiritual

Leitura Espiritual

Amar a Igreja 


São Josemaria Escrivá


29
                
Amor filial à Igreja

É indispensável repetir hoje, em voz bem alta, aquelas palavras de S. Pedro perante as pessoas importantes de Jerusalém:
Este Jesus é aquela pedra que vós rejeitastes ao edificar e que veio para ser a pedra principal do ângulo; fora d'Ele, não se pode procurar a salvação em mais ninguém, porque não foi dado aos homens outro nome sob o céu, pelo qual possamos salvar-nos.

Assim falava o primeiro Papa, a rocha sobre a qual Cristo edificou a Sua Igreja, levado pela sua filial devoção a Nosso Senhor e pela sua solicitude para com o pequeno rebanho que lhe tinha sido confiado. Com Pedro e com os outros Apóstolos, os primeiros cristãos aprenderam a amar profundamente a Igreja.

Viram já, em contrapartida, com que pouca piedade se fala agora, todos os dias, da nossa Santa Madre Igreja?
Como é consolador ler, nos Padres antigos, aqueles elogios abrasados de amor à Igreja de Cristo!
Amemos o Senhor, Nosso Deus; amemos a Sua Igreja, escreve Santo Agostinho.
A Ele como um pai; a Ela como uma mãe.
Que ninguém diga: "sim, ainda vou aos ídolos, consulto os possessos e os bruxos, mas não deixo a Igreja de Deus, porque sou católico". Estais unidos à Mãe, mas ofendeis o Pai.
Outro diz, pouco mais ou menos assim: "Deus não o permita; não consulto os bruxos, nem interrogo os possessos, não pratico adivinhações sacrílegas, não vou adorar os demónios, não sirvo os deuses de pedra, mas sou do partido de Donato".
De que serve não ofender o Pai se Ele vingará a Mãe a quem ofendeis?
E S. Cipriano escrevia brevemente:
Não pode ter Deus como Pai, quem não tiver a Igreja como Mãe.

Nestes momentos, muitos negam-se a ouvir a verdadeira doutrina sobre a Santa Madre Igreja.
Alguns desejam reinventar a instituição, com a ideia louca de implantar no Corpo Místico de Cristo uma democracia ao estilo daquela que se concebe na sociedade civil, ou melhor dito, ao estilo da que se pretende promover: todos iguais em tudo.
E não se convencem de que a Igreja está constituída, por instituição divina, pelo Papa, com os bispos, os presbíteros, os diáconos e os leigos. Foi assim que Jesus a quis.

30
                
A Igreja é, por vontade divina, uma instituição hierárquica.
Sociedade hierarquicamente organizada, assim lhe chama o Concílio Vaticano II, na qual os ministros têm um poder sagrado.
A hierarquia não só é compatível com a liberdade, mas está também ao serviço da liberdade dos filhos de Deus.

O termo democracia não tem sentido na Igreja que - insisto - é hierárquica por vontade divina.
No entanto, hierarquia significa governo santo e ordem sagrada, e de modo algum arbitrariedade humana ou despotismo infra-humano. Nosso Senhor dispôs que existisse na Igreja uma ordem hierárquica, que não há-de transformar-se em tirania, porque a própria autoridade, bem como a obediência, é um serviço.

Na Igreja há igualdade: uma vez baptizados, somos todos iguais, porque somos filhos do mesmo Deus, Nosso Pai.
Como cristãos, não há qualquer diferença entre o Papa e a última pessoa a incorporar-se na Igreja.
Mas esta igualdade radical não implica a possibilidade de mudar a constituição da Igreja, naquilo que foi estabelecido por Cristo.
Por expressa vontade divina temos uma diversidade de funções, que comporta também uma capacidade diversa, um carácter indelével conferido pelo Sacramento da Ordem para os ministros sagrados.
No vértice dessa ordenação está o sucessor de Pedro e, com ele, e sob ele, todos os bispos: com a sua tríplice missão de santificar, de governar e de ensinar.

31
                
Permitam-me que insista repetidamente: as verdades de fé e de moral não se determinam por maioria de votos, porque compõem o depósito - depositum fidei - entregue por Cristo a todos os fiéis e confiado, na sua exposição e ensino autorizado, ao Magistério da Igreja.

Seria um erro pensar que, pelo facto de os homens já terem talvez adquirido mais consciência dos laços de solidariedade que mutuamente os unem, se deva modificar a constituição da Igreja, para a pôr de acordo com os tempos.
Os tempos não são dos homens, quer sejam ou não eclesiásticos; os tempos são de Deus, que é o Senhor da história.
E a Igreja só poderá proporcionar a salvação às almas, se permanecer fiel a Cristo na sua constituição, nos seus dogmas, na sua moral.

Rejeitemos, portanto, o pensamento de que a Igreja - esquecendo-se do sermão da montanha - procura a felicidade humana na terra, pois sabemos que a sua única tarefa consiste em levar as almas à glória eterna do paraíso; rejeitemos qualquer solução naturalista, que não valorize o papel primordial da graça divina; rejeitemos as opiniões materialistas, que procuram tirar importância aos valores espirituais na vida do homem; rejeitemos de igual modo as teorias secularizantes, que pretendem identificar os fins da Igreja de Deus com os dos estados terrenos: confundindo a essência, as instituições, a actividade, com características similares às da sociedade temporal.

32
                
O abismo da sabedoria de Deus

Recordem as considerações de São Paulo que acabamos de ler na Epístola:
Ó profundidade das riquezas da sabedoria e da ciência de Deus; quão incompreensíveis são os Seus juízos, e inesgotáveis os Seus caminhos! Porque, quem conheceu o pensamento do Senhor?
Ou quem foi o Seu conselheiro?
Ou quem Lhe deu alguma coisa primeiro, para que tenha de receber em troca?
Todas as coisas são d'Ele e todas são por Ele, e todas existem n'Ele; a Ele seja dada glória por todos os séculos dos séculos.
Amen.
À luz da palavra de Deus, como se tornam tacanhos os desígnios humanos ao procurarem alterar o que Nosso Senhor estabeleceu!

Não devo, porém, ocultar-vos que agora se observa, por todo o lado, uma estranha capacidade do homem: nada conseguindo contra Deus, enfurece-se contra os outros sendo tremendo instrumento do mal, ocasião e indutor de pecado, semeador dum tipo de confusão que conduz a que se cometam acções intrinsecamente más, apresentando-as como boas.

Sempre houve ignorância: mas, hoje em dia, a ignorância mais brutal em matérias de fé e de moral disfarça-se, por vezes, com nomes pomposos aparentemente teológicos.
Por isso, o mandato de Cristo aos Apóstolos - acabamos de ouvi-lo no Evangelho - alcança uma premente actualidade: ide, pois, ensinai todas as gentes.
Não podemos desinteressar-nos, não podemos cruzar os braços, não podemos fechar-nos sobre nós mesmos.
Acorramos a travar, por Deus, uma grande batalha de paz, de serenidade, de doutrina.

33
                
Temos de ser compreensivos, cobrir tudo com o manto afectuoso da caridade.
Uma caridade que nos confirme na fé, aumente a nossa esperança e nos faça fortes, para dizer bem alto que a Igreja não é essa imagem que alguns propõem.
A Igreja é de Deus, e pretende um único fim: a salvação das almas. Aproximemo-nos de Nosso Senhor, falemos com Ele na oração face a face, peçamos-Lhe perdão pelas nossas misérias pessoais e reparemos pelos nossos pecados e pelos dos outros homens que - neste clima de confusão - talvez não consigam descobrir a gravidade com que estão a ofender a Deus.

Na Santa Missa, neste Domingo, na renovação incruenta do sacrifício cruento do Calvário, Jesus imolar-Se-á - Sacerdote e Vítima - pelos pecados dos homens.
Não O deixemos só, que surja no nosso peito um desejo ardente de estar com Ele, ao pé da Cruz; que aumente o nosso clamor ao Pai, Deus misericordioso, para que volte a dar a paz ao mundo, a paz à Igreja, a paz às consciências!

Se nos comportarmos assim, encontraremos - ao pé da Cruz - Maria Santíssima, Mãe de Deus e nossa Mãe. Pela sua mão bendita, chegaremos a Jesus e, por Ele, ao Pai, no Espírito Santo.

34
                
Há dias, ao celebrar a Santa Missa, detive-me um breve momento para considerar as palavras de um salmo que a liturgia punha na antífona da Comunhão:
O Senhor é o meu pastor, nada me poderá faltar.
Esta invocação trouxe-me à memória os versículos de outro salmo, que se recitava na cerimónia da Primeira Tonsura:
O Senhor é a parte da minha herança.
O próprio Cristo põe-se nas mãos dos sacerdotes, que se fazem assim dispensadores dos mistérios - das maravilhas - do Senhor.
No próximo Verão receberá as Sagradas Ordens meia centena de membros do Opus Dei.
Desde 1944 sucedem-se, como uma realidade de graça e de serviço à Igreja, estas ordenações sacerdotais de alguns membros da Obra. Apesar disso, todos os anos há gente que se espanta.
Como é possível, interrogam-se, que trinta, quarenta, cinquenta homens, com uma vida cheia de afirmações e de promessas, estejam dispostos a ser sacerdotes?
Queria expor hoje algumas considerações, mesmo correndo o risco de aumentar nessas pessoas os motivos de perplexidade.

35
                
Porquê ser Sacerdote?

O santo sacramento da Ordem Sacerdotal será ministrado a este grupo de membros da Obra, que contam com uma valiosa experiência - talvez de muito tempo - como médicos, advogados, engenheiros, arquitectos ou de outras diversíssimas actividades profissionais.
São homens que, como fruto do seu trabalho, estariam capacitados para aspirar Ia postos mais ou menos relevantes na sua esfera social.

Vão ordenar-se para servir.
Não para mandar, não para brilhar, mas para se entregarem, num silêncio incessante e divino ao serviço de todas as almas.
Quando forem sacerdotes não se deixarão arrastar pela tentação de imitar as ocupações e o trabalho, dos leigos, mesmo que se trate de tarefas que conheçam bem por as terem realizado até agora, o que lhes conferiu uma mentalidade laical que não perderão nunca.

A sua competência nos diversos ramos do saber humano - da história, das ciências naturais, da psicologia, do direito, da sociologia -, embora faça parte necessariamente dessa mentalidade laical, não os levará a quererem apresentar-se como sacerdotes-psicólogos, sacerdotes-biólogos ou sacerdotes-sociólogos.
Receberam o sacramento da Ordem para serem, nem mais nem menos, sacerdotes-sacerdotes, sacerdotes cem por cento.


(cont)

Pequena agenda do cristão


SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?



Evangelho e comentário


Tempo Comum

Evangelho: Mt 9, 14-17

14 Então foram ter com Ele os discípulos de João e disseram-Lhe: «Qual é a razão por que nós e os fariseus jejuamos e os Teus discípulos não jejuam?». 15 Jesus respondeu-lhes: «Porventura podem estar tristes os companheiros do esposo, enquanto o esposo está com eles? Mas virão dias em que lhes será tirado o esposo e então eles jejuarão. 16 Ninguém deita um remendo de pano novo em vestido velho, porque este remendo levaria consigo uma parte do vestido e ficava pior o rasgão. 17 Nem se deita vinho novo em odres velhos; doutro modo rebentam os odres, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos; e assim ambas as coisas se conservam».

Comentário:

Esta questão do jejum aparece como central nas práticas dos judeus no Antigo Testamento.
Aliás como muitas outras práticas do tempo que, de certo modo, eram impostas ao povo como obrigações estritas a observar.

O Senhor há-de denunciar tal critério sobretudo quando diz que Deus quer misericórdia e não sacrifícios.

Devem estes ser abolidos pelos cristãos?

De modo nenhum!
Deve é haver um são critério na sua prática com ausência de escrúpulos e obrigações.

Em suma, o sacrifício, a mortificação, o jejum devem ser praticados por amor e com sentido de reparação.

(ama, comentário sobre Mt 9, 14-17, 2016.02.12)








Antigo testamento / Êxodo

Êxodo 24

A aliança confirmada

1 Depois Deus disse a Moisés: "Subam o monte para encontrar-se com o Senhor, tu e Arão, Nadabe e Abiú, e setenta autoridades de Israel. Adorem à distância.

2 Somente Moisés se aproximará do Senhor; os outros não. O povo também não subirá com ele".

3 Quando Moisés se dirigiu ao povo e lhes transmitiu todas as palavras e ordenanças do Senhor, eles responderam em uníssono: "Faremos tudo o que o Senhor ordenou".
Na manhã seguinte Moisés levantou-se, construiu um altar ao pé do monte e ergueu doze colunas de pedra, representando as doze tribos de Israel.

4 Moisés, então, escreveu tudo o que o Senhor dissera.

5 Em seguida, enviou jovens israelitas, que ofereceram holocaustos e novilhos como sacrifícios de comunhão ao Senhor.

6 Moisés colocou metade do sangue em tigelas e a outra metade derramou-a sobre o altar.

7 Em seguida, leu o Livro da Aliança para o povo, e eles disseram: "Faremos fielmente tudo o que o Senhor ordenou".

8 Depois Moisés aspergiu o sangue sobre o povo, dizendo: "Este é o sangue da aliança que o Senhor fez convosco de acordo com todas essas palavras".

9 Moisés, Arão, Nadabe, Abiú e setenta autoridades de Israel subiram e viram o Deus de Israel, sob cujos pés havia algo semelhante a um pavimento de safira, como o céu em seu esplendor.

10 Deus, porém, não estendeu a mão para punir esses líderes do povo de Israel; eles viram a Deus, e depois comeram e beberam.

11 Disse o Senhor a Moisés: "Soba o monte, vem até mim e fica aqui; e dar-te-ei as tábuas de pedra com a lei e os mandamentos que escrevi para a instrução do povo".

12 Moisés partiu com Josué, seu auxiliar, e subiu ao monte de Deus.

13 Disse ele às autoridades de Israel: "Esperem-nos aqui, até que retornemos. Arão e Hur ficarão convosco; quem tiver alguma questão para resolver, poderá procurá-los".

14 Quando Moisés subiu, a nuvem cobriu o monte, e a glória do Senhor permaneceu sobre o monte Sinai. Durante seis dias a nuvem cobriu o monte. No sétimo dia o Senhor chamou Moisés do interior da nuvem.

15 Aos olhos dos israelitas, a glória do Senhor parecia um fogo consumidor no topo do monte.

16 Moisés entrou na nuvem e foi subindo o monte. E per­maneceu no monte quarenta dias e quarenta noites.


(Revisão da versão portuguesa por ama)