14/05/2022

Publicações em Maio 14



 

Mês de Maio

 

 

Jesus e as crianças

Com muita frequência deparo-me com cenas do Evangelho que incluem crianças e fico sempre enternecido com o carinho que Jesus demonstra para com elas.

Há momentos em que as considera como os “mais importantes” seres Criados por Deus. Vou entrosando bem quanto diz e quanto faz para me aperceber das “razões” desta atitude e, percebo com meridiana clareza que, sem dúvida, o que atrai Jesus para as crianças é a sua inocência. Sim uma ausência de “manhas”, preconceitos, “jogos” de influência.

A criança é tal qual é  e procede de acordo. Em primeiro lugar quando pensa precisar de alguma coisa pede sem  se deter a pensar se o que pede é “complicado”, talvez absurdo… pede com toda a simplicidade. Depois reconhece instântaneamente quem lhe quer bem,em quem pode confiar.

Jesus avisa os que O ouvem sobre o dever que os adultos têm desrespeitar e proteger as crianças e não deixa de referir solenemente o castigo que espera os que o não façam com especial ênfase para perversamente abusem delas diz concretamente que «melhor fora para esse não ter nascido».

Jesus tem bem presente a Sua infância; a Sua Santíssima Mãe sempre atenta e vigilante mantendo-O sempre sob o seu olhar atento e cuidado, chamando-O quando Se afasta, estendendo as mãos para O levantar de uma queda e quando mais crescido levando-O à Escola Rabínica, acompanhando os Seus progressos. O Seu Guardião, São José, ensinando-Lhe o seu ofício de carpinteiro, não dispensando a Sua ajuda na oficina onde ganhava o sustento da pequena Família. Nada O distinguia dos outros meninos da sua idade, ria, brincava como todos os outros. Quando, na Vida Adulta encontra uma criança chama-a para o pé de Si, quer acariciá-la, mimá-la para que se sinta como Ele Próprio Se sentia naquela idade.

No Capítulo XVIII de São Mateus, Jesus mostra a Sua predilecção pelas crianças, ou, melhor, por aquilo que as crianças representam: A inocência, a simplicidade! Pessoas, adultas como nós, têm muita dificuldade em assumir esta posição porque, nomeadamente, a inocência é algo de tão extraordinária grandeza que, atingi-la – ou recuperá-la – será tarefa de uma vida inteira. Já a simplicidade poderá estar mais ao nosso alcance se formos honestos intelectualmente, se correctos no comportamento, se moderados nos desejos e necessidades.

Jesus Cristo várias vezes fala nas crianças e no “real valor” que têm para Deus. Digamos que da Sua Obra-Prima – a criação humana – são o exemplo mais puro, inocente e verdadeiro. Ao desejar que sejamos como crianças é isso mesmo que procura que sejamos: puros, inocentes, verdadeiros. Assim sendo é natural que sejamos, também nós, predilectos do nosso Pai Deus e que mereçamos da Sua parte uma atenção e carinho muito especiais daí que, nos proteja com especial cuidado e não admita que alguém, a pretexto do que for, conspurque ou avilte esses Seus muito queridos filhos.

As crianças continuam a ser, como no tempo de Jesus, objecto de notícias e atenções quase sempre pelos piores motivos. Quando deveriam viver no sossego da vida familiar, na alegria do presente e na esperança do futuro, vêm-se amiúde feridas na sua dignidade mais elementar, usadas e manipuladas como moeda de troca de paixões, interesses e conveniências por parte de quem mais seria de esperar protecção e carinho. Aflige-me pensar nas "pesadas contas" que estes terão de prestar!

Pelos piores motivos – quase sempre – as crianças são notícia comum. Vejamos: a vida de uma criança inocente tem maior valor que a de um adulto? Não! Uma vida é – qualquer vida humana - é criada por Deus com a Sua imagem impressa no seu ser. Tem um valor intrínseco e inviolável. Então… porquê este “ruído” sobre as crianças? Naturalmente – e com toda a razão - porque se presume a sua incapacidade de defesa, a sua dependência dos mais velhos e, naturalmente, a sua inocência que Jesus Cristo tantas vezes dá como exemplo concreto aos que O escutam.

A inocência das crianças pode classificar-se de várias formas; A primeira será, talvez, a completa e total ausência de mal; A segunda é a natural inclinação para seguir quem que pratica o bem e, a terceira, a confiança sem preconceitos ou condições em quem reconhece inteira credibilidade.

Um Pai nunca enganará deliberadamente um filho, daí que, o filho confie absolutamente no pai.

A Sua Santíssima Mãe não demorou em ir assistir Isabel que esperava o primeiro filho, não obstante a  dureza e incómodo da viagem pelas montanhas de Judá, prestar assistência ao que ia nascer era o mais imortante que não podia ser adiado.

Como gostaria, Senhora que me ajudasses a ser criança no meu comportamento, simples, honesto, delicado. Então nos teus ternos braços de Mãe extremosa sentir-me-ei a salvo, tranquilo, seguro.

Reflexão

Querer mais

 

O "meu caso" é muito sério!

Quero sempre mais!

Não me contento com o que tenho e que é muito, muitíssimo mais do que alguma vez possa merecer.

Mas, o mais grave neste defeito, é ser mal agradecido e não ter bem claro que nem pela minha inteligência, simpatia, sabedoria, esperteza... mereço seja o que for!

Não me considero má pessoa, mas tenho que considerar claramente que poderia ser muito melhor.

 

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