Sexta-Feira
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Contenção; alguma privação; ser humilde.
Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.
Lembrar-me: Filiação divina.
Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.
Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?
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Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
09/05/2014
Pequena agenda do cristão
Tens de ser fermento
Dentro da grande multidão humana – interessam-nos todas as almas –
tens de ser fermento, para que, com a ajuda da graça divina e com a tua
correspondência, actues em todos os lugares do mundo como a levedura que dá
qualidade, que dá sabor, que dá volume, com o fim de que depois o pão de Cristo
possa alimentar outras almas. (Forja,
973)
Uma grande multidão acompanhara Jesus. Nosso Senhor ergue os olhos
e pergunta a Filipe: Onde compraremos pão para dar de comer a toda esta gente?.
Fazendo um cálculo rápido, Filipe responde: Duzentos dinheiros de pão não
bastam para cada um receber um pequeno bocado. Como não dispõem de tanto
dinheiro, lançam mão de uma solução caseira. Diz-lhe um dos seus discípulos,
André, irmão de Simão Pedro: Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e
dois peixes, mas que é isto para tanta gente.
Nós queremos seguir o Senhor e desejamos difundir a sua Palavra.
Humanamente falando, é lógico que também perguntemos a nós mesmos: mas que
somos nós para tanta gente? Em comparação com o número de habitantes da Terra,
ainda que nos contemos por milhões, somos poucos. Por isso, temos de
considerar-nos como uma pequena levedura, preparada e disposta a fazer o bem à
humanidade inteira, recordando as palavras do Apóstolo: Um pouco de levedura
fermenta toda a massa, transforma-a. Precisamos, portanto, de aprender a ser
esse fermento, essa levedura, para modificar e transformar as multidões.
Se meditarmos com sentido espiritual no texto de S. Paulo, compreenderemos
que temos de trabalhar em serviço de todas as almas. O contrário seria egoísmo.
Se olharmos para a nossa vida com humildade, veremos claramente que o Senhor
nos concedeu talentos e qualidades, além da graça da fé. Nenhum de nós é um ser
repetido. O Nosso Pai criou-nos um a um, repartindo entre os seus filhos diverso
número de bens. Pois temos de pôr esses talentos, essas qualidades, ao serviço
de todos; temos de utilizar esses dons de Deus como instrumentos para ajudar os
homens a descobrirem Cristo. (Amigos
de Deus, nn. 256–258)
As sete palavras de Cristo na Cruz 9
Capítulo 2: O
primeiro fruto que se há-de colher da consideração da primeira Palavra dita por
Cristo na Cruz 1
Tendo dado o significado
literal da primeira palavra dita por Nosso Senhor na Cruz, nossa próxima tarefa
será esforçarmo-nos para recolher alguns de seus frutos mais preferíveis e
vantajosos. O que mais nos impressiona na primeira parte do sermão de Cristo na
Cruz é sua ardente caridade, que arde com fulgor mais brilhante que o que possamos
conhecer ou imaginar, de acordo com o que escreveu São Paulo aos Efésios: “e
conhecer também aquele amor de Cristo, que excede toda a ciência” 1. Pois nesta
passagem o Apóstolo nos informa, pelo mistério da Cruz, como a caridade de
Cristo ultrapassa nosso entendimento, já que se estende para além da capacidade
de nosso limitado intelecto. Pois quando sofremos qualquer dor forte, como uma
dor de dente, ou uma dor de cabeça, ou uma dor nos olhos, ou em qualquer outro
membro do corpo, nossa mente está tão atada a isto, que se torna incapaz de
qualquer esforço. Então não estamos com humor para receber os amigos nem para
continuar com o trabalho. Mas, quando Cristo foi pregado na Cruz, usou seu
diadema de espinhos, como está claramente expresso nos escritos dos antigos
Padres; por Tertuliano, entre os Padres latinos, em seu livro contra os judeus,
e por Orígenes, entre os Padres gregos, em sua obra acerca de São Mateus; e
portanto se segue que Ele não podia mover a cabeça para trás nem movê-la de um
lado para o outro sem dor adicional. Toscos cravos lhe sujeitavam as mãos e
pés, e, pela maneira como lhe dilaceravam a carne, ocasionavam doloroso e longo
tormento. Seu corpo estava desnudo, desgastado pelo cruel flagelo e pelo
intenso ir-e-vir, exposto ignominiosamente à vista do vulgo, aumentando por seu
peso as feridas nos pés e mãos, numa bárbara e contínua agonia. Todas estas
coisas combinadas foram origem de muito sofrimento, como se fossem outras
tantas cruzes. Não obstante, ó caridade, verdadeiramente a ultrapassar nosso
entendimento, Ele não pensou em seus tormentos, como se não sofresse, não
estando solícito senão à salvação de seus inimigos, e, desejando cobrir-lhes a
pena dos crimes, clamou fortemente a seu Pai: “Pai, perdoa-lhes”. Que teria
feito Ele se esses infelizes fossem as vítimas de uma perseguição injusta, ou
se tivessem sido seus amigos, seus parentes, ou seus filhos, e não seus
inimigos, seus traidores e parricidas?
são
roberto belarmino
(Tradução:
Permanência, revisão ama).
_________________________________________
Notas:
1.Ef 3,19.
Jesus Cristo e a Igreja 54 perguntas e repostas: 13
O importante dos
Evangelhos é que nos transmitem a pregação dos Apóstolos, e que os evangelistas
foram Apóstolos ou seus discípulos (cf. Dei
Verbum, nr. 19). Com isto faz-se justiça ao que se recebeu pela tradição:
os autores dos evangelhos são: Mateus, João, Lucas e Marcos. Destes, os dois
primeiros figuram nas listas dos doze Apóstolos (Mt 10, 2-4 e paralelos) e os
outros dois figuram como discípulosde São Paulo e de São Pedro,
respectivamente. A investigação moderna, ao analisar criticamente esta tradição,
não vê grandes inconvenientes em atribuir a Marcos e a Lucas os seus
respectivos evangelhos.
Todavia, analisa com olhos
mais críticos a autoria de Mateus e de João. Costuma-se afirmar que esta atribuição
apenas põe em evidência a tradição apostólica da qual provêm os escritos, mas
não que tenham sido eles mesmos os que escreveram o texto.
O importante, portanto,
não é a pessoa concreta que tenha escrito o evangelho mas a autoridade apostólica
que estava por trás de cada um deles. Em meados do século II, S. Justino fala
das “memórias dos apóstolos ou evangelhos” (Apologia,
1, 66, 3) que se liam nas reuniões litúrgicas. Com isto, dão-se a entender duas
coisas: que esses escritos tinham origem apostólica e que se coleccionavam para
serem lidos publicamente. Um pouco depois, ainda no século II, outros
escritores já nos dizem que os evangelhos apostólicos eram quatro e apenas
quatro.
Assim, Orígenes diz que “
a Igreja tem quatro evangelhos, e os hereges muitíssimos, entre eles um que se
escreveu segundo os egípcios, outro segundo os doze apóstolos. Basílides
atreveu-se a escrever um evangelho e divulgou-o sob o seu nome (...). Conheço certo
evangelho que se chama segundo Tomé e segundo Matias; e lemos muitos outros” (Homília I in Lucam, PG 13, 1802).
Expressões semelhantes
encontram-se em Santo Ireneu que, além disso, acrescenta em certo lugar que “ o
Verbo artesão do Universo, que está sentado sobre os querubins e que tudo
mantém, uma vez manifestado aos homens, deu-nos o Evangelho Quadriforme, evangelho que, não obstante, é mantido por
um só Espírito” (Contra Heresias, 3,
2, 8-9).
Com esta expressão –
evangelho quadriforme – realça uma coisa muito importante: o evangelho é único,
mas a forma é quádrupla. A mesma ideia se expressa nos títulos dos evangelhos:
os seus autores não vêm indicados, como outros escritos da época, com o
genitivo de origem («evangelho de…»), mas com a expressão kata («evangelho segundo…»).
Desta forma, se assinala
que o evangelho é único, o de Jesus Cristo, mas testemunhado de quatro formas que
vêm dos apóstolos e dos discípulos dos apóstolos.
Assinala-se também assim a
pluralidade na unidade.
© www.opusdei.org
- Textos elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade
de Navarra, dirigida por Francisco Varo.
Temas para meditar 100
Tratado dos vícios e pecados 84
Art.
7 — Se toda pena tem como causa uma culpa.
(IIª-IIªª,
q. 108, a. 4; III, q. 14, a. 1, ad 3; II Sent., dist. XXX, q. 1, a 2; dist.
XXXVI, a. 4; IV, dist. XV, q. 1, a. 4, qª 2, ad 3; dist. XLVI, q. 1, a. 2, qª 3
; III Cont. Gent., cap. CXLI; De Malo, q. 1, a. 4; q. 5, a. 4; In Ioan., cap.
IX, lect. I).
O sétimo discute-se assim. — Parece
que nem toda pena tem como causa uma culpa.
1. — Pois, diz o Evangelho, do cego de
nascença (Jo 9, 3): Para que nascesse cego, nem este pecou, nem os seus pais. E
semelhantemente, vemos muitas crianças, mesmo baptizadas, sofrerem graves
penas, como febres, opressões dos demónios e muitas outras, apesar de, depois
de baptizadas, nelas não haver pecado. E antes de baptizadas, não há nelas
pecado, mais que nas outras crianças, que não sofrem tais penas. Logo, nem toda
pena tem como causa o pecado.
2. Demais. — Segundo parece, a razão
de prosperarem os pecadores é a mesma de serem alguns inocentes punidos. Pois,
tanto um facto como o outro frequentemente se dão na ordem humana. Assim, a
Escritura diz, dos maus (Sl 72, 5): Não participam dos trabalhos dos homens,
nem com os homens serão flagelados; e ainda (Jó 21, 7): Os ímpios vivem, são
exaltados e crescem em riquezas; e por fim (Hab 1, 13): porque razão olhas tu
para os que cometem injustiças, e te conservas em silêncio, enquanto o ímpio,
devora os que são mais justos que ele? Logo, nem toda pena é infligida por
causa de uma culpa.
3. Demais. — De Cristo diz S. Pedro (1
Pd 2, 22): O que não cometeu pecado, nem foi achado engano na sua boca. E
contudo, no mesmo lugar, diz que padeceu por nós. Logo, nem sempre a pena Deus
a comina por causa de alguma culpa.
Mas, em contrário, diz a Escritura (Jó
4, 7 ss): que inocente pereceu jamais? Ou quando foram os frutos destruídos?
Antes bem tenho visto que os que obram iniquidade pereceram a um sopro de Deus.
E Agostinho: toda pena é justa e infligida por causa de algum pecado.
Como dissemos (a. 6), a
pena pode ser considerada a dupla luz: absolutamente, e como satisfatória. — A
satisfatória é de certo modo voluntária. E como os que diferem pelo reato da
pena se podem unificar, pela vontade, na união do amor, às vezes, quem não
pecou pode assumir voluntariamente a pena, em lugar de outrem. Assim vemos, na
ordem das coisas humanas, uma pessoa assumir para si a pena devida por outra. —
Se porém, considerarmos a pena absoluta e essencialmente então sempre é
relativa à culpa própria. Mas umas vezes, à culpa actual, como quando alguém é
punido, por Deus ou pelos homens, por um pecado cometido; outras, é relativa à
culpa original. E isto, principal ou consequentemente. Principalmente, a pena
do pecado original consiste no abandono da natureza humana a si própria,
privada do auxílio da justiça original. Donde resultam todas as penalidades
procedentes da corrupção da natureza humana.
Devemos porém saber que às vezes uma
imposição é penal, sem contudo, implicar de modo absoluto a essência da pena.
Pois esta é uma espécie de mal, como dissemos na Primeira Parte (q. 48, a. 5);
e o mal é a privação do bem. Ora, sendo vários os bens do homem — os da alma,
os do corpo e das coisas exteriores — ele pode, às vezes sofrer detrimento num
bem menor para aumentar o maior. Assim, quando sofre detrimento no dinheiro,
pela saúde do corpo; ou em qualquer desses dois bens, pela saúde da alma e da
glória de Deus. E em tal caso, esse detrimento não é para o homem um mal, absolutamente,
senão só, relativamente. E portanto, não implica, em absoluto, a essência da
pena, mas a de remédio; pois, também os médicos propinam poções austeras aos
doentes para recuperarem a saúde. E como essas não são essencialmente penas,
não dependem da culpa, como de causa, mas só em parte. Pois, da mesma forma,
ter necessidade de remédios penais a natureza humana lhe provém da sua
corrupção, pena do pecado original. Assim, no estado de inocência, não seria
necessário estimular ninguém para adiantar na virtude, por meio de comunicações
penais. Por isso, o que neste caso haja de penal reduz-se à culpa original como
à causa.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO.
— Esses defeitos, dos que os tem de nascença ou mesmo das crianças, são efeitos
e penas do pecado original, como dissemos (q. 85, a. 5). E subsistem mesmo
depois do baptismo, pela causa já referida. E se não são iguais para todos,
isso provém da diversidade da natureza abandonada a si própria, como já
estabelecemos (q. 85, a. 5 ad 1). Mas, esses defeitos, a Divina Providência ordena-os
à salvação do homem: ou dos que sofrem, ou dos advertidos pelas penas; ou ainda
à glória de Deus.
RESPOSTA À SEGUNDA. — Os bens
temporais e corpóreos são por certo bens do homem; mas pequenos. Ao contrário,
os bens espirituais são os seus grandes bens. Donde a Justiça Divina vem a dar
aos virtuosos os bens espirituais; e dos bens temporais ou dos males, dar-lhes
somente o suficiente para a virtude. Pois, como diz Dionísio, é próprio da
divina justiça não enfraquecer a fortaleza dos melhores com dons materiais. Ao
contrário, aos outros, serem galardoados com bens temporais se lhes converte em
mal espiritual. Por isso, a Escritura conclui (Sl 72, 6): Portanto os possui a
soberba.
RESPOSTA À TERCEIRA. — Cristo padeceu
a pena satisfatória por pecados não seus, mas nossos.
Nota:
Revisão da versão portuguesa por ama.
Evangelho diário, comentário e leitura espiritual (Dec. Presbyterorum ordinis)
Evangelho:
Jo 6, 52-59
52 Disputavam, então, entre si os
judeus: «Como pode Este dar-nos a comer a Sua carne?». 53 Jesus disse-lhes: «Em
verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não
beberdes o Seu sangue não tereis a vida em vós. 54 Quem come a Minha carne e
bebe o Meu sangue tem a vida eterna, e Eu o ressuscitarei no último dia. 55
Porque a Minha carne é verdadeiramente comida e o Meu sangue verdadeiramente
bebida. 56 Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue permanece em Mim e Eu
nele. 57 Assim como Me enviou o Pai que vive e Eu vivo pelo Pai, assim quem Me
comer a Mim, esse mesmo também viverá por Mim. 58 Este é o pão que desceu do
céu. Não é como o pão que comeram os vossos pais, e morreram. Quem come deste
pão viverá eternamente». 59 Jesus disse estas coisas ensinando em Cafarnaum, na
sinagoga.
Comentário:
Não há melhor forma de estar com Cristo que
recebê-lo na Comunhão Eucarística.
O Corpo, a Alma e a Divindade do Senhor
'misturam-se' pelos momentos em que durarem as sagradas espécies no corpo e na
alma de quem as recebe.
Esta realidade é tão extraordinária que a
nossa razão não alcança toda a sua magnitude mas, só para viver esses momentos
vale bem todo o esforço ou sacrifício que eventualmente tenhamos de fazer para
comungar.
(ama, comentário
sobre Jo 6, 52-59 2012.04.27)
DECRETO
PRESBYTERORUM ORDINIS
SOBRE O MINISTÉRIO E A VIDA DOS SACERDOTES
Os presbíteros e o
ministério pastoral
III-A DISTRIBUIÇÃO DOS
PRESBÍTEROS E AS VOCAÇÕES SACERDOTAIS
Adequada
distribuição dos presbíteros
10.
O dom espiritual, recebido pelos presbíteros na ordenação, não os prepara para
uma missão limitada e determinada, mas sim para a missão imensa e universal da
salvação, «até aos confins da terra (Act. 1, 8); de facto, todo o ministério
sacerdotal participa da amplitude universal da missão confiada por Cristo aos
Apóstolos. Com efeito, o sacerdócio de Cristo, de que os presbíteros se
tornaram verdadeiramente participantes, dirige-se necessariamente a todos os
povos e a todos os tempos, nem é coarctado por nenhuns limites de sangue, nação
ou idade, como já é prefigurado misteriosamente na pessoa de Melquisedech 59.
Lembrem-se, por isso, os presbíteros que devem tomar a peito a solicitude por
todas as igrejas. Portanto, os presbíteros daquelas dioceses que têm maior
abundância de vocações, mostrem-se de boa vontade preparados para, com licença
ou a pedido do próprio Ordinário, exercer o seu ministério em regiões, missões
ou obras que lutam com falta de clero.
Além
disso, revejam-se de tal modo as normas da incardinação e excardinação que,
mantendo-se embora em vigor esta antiquíssima instituição, corresponda,
todavia, melhor às necessidades pastorais de hoje. Sempre que o método
apostólico o exigir, facilite-se não só a conveniente distribuição dos sacerdotes,
mas também as obras pastorais peculiares que, segundo os diversos agrupamentos
sociais, devem ser levadas a cabo em alguma região, ou nação ou em qualquer
parte do mundo. Para isso, podem ser erigidos com utilidade alguns seminários
internacionais, dioceses especiais ou prelaturas pessoais ou outras
instituições, nas quais, da maneira a estabelecer em cada caso e salvos sempre
os direitos do Ordinário de lugar, os presbíteros possam ser integrados ou
incardinados para o bem comum de toda a Igreja.
Todavia,
quanto for possível, não sejam enviados os presbíteros um a um para uma nova
região, sobretudo se não conhecerem bem a sua língua e os seus costumes, mas, a
exemplo dos discípulos de Cristo 60, dois a dois ou três a três, de
tal modo que se possam ajudar mutuamente. Convém igualmente que se cuide
solicitamente da sua vida espiritual, bem como da sua saúde de alma e de corpo;
e, quanto for possível, preparem-se-lhes lugares e condições de trabalho,
segundo as circunstâncias pessoais de cada um. Muito convém igualmente que
aqueles que vão para outra nação, procurem conhecer bem não só a língua dela,
mas também a índole psicológica e social própria do povo a quem desejam servir
em humildade, comunicando com ele o mais perfeitamente possível, de tal modo que
sigam o exemplo do Apóstolo Paulo, que pôde dizer de si mesmo: «Sendo livre com
relação a todos, fiz-me servo de todos, para ganhar a muitos. Fiz-me judeu com
os judeus, para ganhar os judeus...» (l Cor. 9, 19-20).
Solicitude
pelas vocações sacerdotais
11.
O pastor e bispo das nossas almas 61 constituiu a sua Igreja de tal
modo que o povo escolhido e adquirido com o seu sangue 62 tivesse
sempre e até ao fim dos tempos os seus sacerdotes, a fim de que os cristãos não
fossem jamais como ovelhas sem pastor 63. Conhecendo esta vontade de
Cristo, os Apóstolos, por inspiração do Espírito Santo, julgaram ser seu dever
escolher ministros «capazes de ensinar também os outros» (2 Tim. 2, 2). Este
dever faz parte da própria missão sacerdotal, em virtude da qual o presbítero é
feito participante da solicitude de toda a Igreja, para que jamais faltem na
terra operários para o Povo de Deus. Todavia, visto que «ao piloto da barca e
aos que nela devem ser levados... é comum o trabalho» 64, seja, por
isso, informado todo o povo cristão de que é seu dever colaborar de diversos
modos, pela oração frequente e por outros meios à sua disposição 65,
para que a Igreja tenha sempre os sacerdotes necessários ao cumprimento da sua
missão divina. Portanto, procurem antes de mais os presbíteros com o ministério
da palavra e com o testemunho duma vida que manifeste claramente o espírito de
serviço e a verdadeira alegria pascal, pôr diante dos olhos dos fiéis a
excelência e a necessidade do sacerdócio, e, não se poupando a cuidados e a incómodos,
ajudar aqueles que, jovens ou adultos, prudentemente julgarem idóneos para tão
grande ministério, a preparar-se convenientemente e assim poder um dia, com
plena liberdade externa e interna, ser chamados pelos Bispos. Para atingir este
fim, é da máxima utilidade a diligente e prudente direcção espiritual. Os pais
e os professores, e todos quantos de qualquer modo estão empenhados na formação
das crianças e dos jovens, de tal maneira os instruam que, conhecendo a
solicitude do Senhor pelo seu rebanho, e considerando as necessidades da
Igreja, estejam preparados a responder generosamente com o profeta ao
chamamento divino: «Eis-me aqui, envia-me» (Is. 6,8). Todavia, esta voz do
Senhor que chama, não deve ser de maneira nenhuma esperada como se tivesse de
chegar aos ouvidos do futuro presbítero dum modo extraordinário. Com efeito,
deve ser antes entendida e discernida a partir dos sinais que diariamente dão a
conhecer aos cristãos prudentes a vontade de Deus; estes sinais devem ser
considerados atentamente pelos presbíteros 66.
A
eles, portanto, se recomendam vivamente as Obras de vocações, quer diocesanas,
quer nacionais 67. Nas pregações, na catequese, nas publicações,
importa declarar com a maior clareza as necessidades da Igreja tanto local com
universal; ponham-se em evidência o sentido e a importância do ministério
sacerdotal, como sendo aquilo em que se conjugam tão grandes alegrias com tão
grandes obrigações e em que, sobretudo, como ensinam os santos Padres, se pode
dar a Cristo o maior testemunho de amor 68.
CAPÍTULO III
A VIDA DOS PRESBÍTEROS
I-A VOCAÇÃO DOS
PRESBÍTEROS À PERFEIÇÃO
União
com Cristo, sacerdote santo
12.
Pelo sacramento da Ordem, os presbíteros são configurados com Cristo sacerdote,
como ministros da cabeça, para a construção e edificação do seu corpo, que é a
Igreja, enquanto cooperadores da Ordem episcopal. Já pela consagração do
Baptismo receberam com os restantes fiéis, o sinal e o dom de tão insigne
vocação e graça para que, mesmo na fraqueza humana 1, possam e devam
alcançar a perfeição, segundo a palavra do Senhor: «Sede, pois, perfeitos, como
o vosso Pai celeste é perfeito» (Mt. 5, 48). Estão, porém, obrigados por
especial razão a buscar essa mesma perfeição visto que, consagrados de modo
particular a Deus pela recepção da Ordem, se tornaram instrumentos vivos do
sacerdócio eterno de Cristo, para poderem continuar pelos tempos fora a sua
obra admirável, que restaurou com suprema eficácia a família de todos os homens
2. Fazendo todo o sacerdote, a seu modo, as vezes da própria pessoa
de Cristo, de igual forma é enriquecido de graça especial para que, servindo
todo o Povo de Deus e a porção que lhe foi confiada, possa alcançar de maneira
conveniente a perfeição d'Aquele de quem faz as vezes, e cure a fraqueza humana
da carne a santidade d'Aquele que por nós se fez pontífice «santo, inocente,
impoluto, separado dos pecadores» (Heb. 7,26).
Cristo,
que o Pai santificou ou consagrou e enviou ao mundo 3, «entre a Si
mesmo por nós, para nos remir de toda a iniquidade e adquirir um povo que Lhe
fosse aceitável, zeloso do bem» (Tit. 2,14), e assim, pela sua Paixão, entrou
na glória 4. De igual modo os presbíteros, consagrados pela unção do
Espírito Santo e enviados por Cristo, mortificam em si mesmos as obras da carne
e dedicam-se totalmente ao serviço dos homens, e assim, pela santidade de que
foram enriquecidos em Cristo, podem caminhar até ao estado de varão perfeito 5.
Deste
modo, exercendo o ministério do Espírito e da justiça, se forem dóceis ao
Espírito de Cristo que os vivifica e guia, são robustecidos na vida espiritual.
Pelos ritos sagrados de cada dia e por todo o seu ministério exercido em união
com o Bispo e os outros sacerdotes, eles mesmos se dispõem à perfeição da
própria vida. Por sua vez, a santidade dos presbíteros muito concorre para o
desempenho frutuoso do seu ministério; ainda que a graça de Deus possa realizar
a obra da salvação por ministros indignos, todavia, por lei ordinária, prefere
Deus manifestar as suas maravilhas por meio daquelas que, dóceis ao impulso e
direcção do Espírito Santo, pela sua íntima união com Cristo e santidade de
vida, podem dizer com o Apóstolo: «se vivo, já não sou eu, é Cristo que vive em
mim, (Gál. 2,20).
Por
isso, este sagrado Concílio, para atingir os seus fins pastorais de renovação
interna da Igreja, difusão do Evangelho em todo o mundo e diálogo com os homens
do nosso tempo, exorta veementemente todos os sacerdotes a que, empregando
todos os meios recomendados pela Igreja 7, se esforcem por atingir
cada vez maior santidade, pela qual se tornem instrumentos mais aptos para o
serviço de todo o Povo de Deus.
A
santidade no exercício do ministério
13.
Os presbíteros atingirão a santidade pelo próprio exercício do seu ministério,
realizado sincera e infatigavelmente no espírito de Cristo. Sendo eles os
ministros da palavra, todos os dias leem e ouvem a palavra do Senhor que devem
ensinar aos outros. Esforçando-se por a receberem em si mesmos, cada vez se tornam
mais perfeitos discípulos do Senhor, segundo a palavra do Apóstolo Paulo a
Timóteo: «Medita estas coisas, permanece nelas, para que o teu aproveitamento
seja manifesto a todos. Atende a ti e à doutrina. Persevera nestas coisas.
Fazendo isto, não só te salvas a ti, mas também aos que te ouvem (1 Tim. 4,
15-16). Investigando como mais convenientemente poderão dar aos outros aquilo
que meditaram 8, mais profundamente saborearão «as insondáveis
riquezas de Cristo» (Ef. 3,8) e a multiforme sabedoria de Deus 9.
Tendo diante de si que é o Senhor quem abre os corações 10 e que a
sublimidade não vem deles mas da virtude de Deus 11, na própria
pregação unam-se mais intimamente com Cristo mestre e deixem-se levar pelo seu
espírito. Assim unidos a Cristo, participarão da caridade de Deus, cujo
mistério, escondido desde os séculos 12, foi revelado em Cristo.
Como
ministros das coisas sagradas, é sobretudo no sacrifício da missa que os
presbíteros dum modo especial fazem as vezes de Cristo, que se entregou como
vítima para a santificação dos homens. Por isso, são convidados a imitar aquilo
que tratam, enquanto, celebrando o mistério da morte do Senhor, procuram
mortificar os seus membros de todos os seus vícios e concupiscências 13.
No mistério do sacrifício eucarístico, em que os sacerdotes realizam a sua
função principal, exerce-se continuamente a obra da nossa Redenção 14.
Por isso, com instância se recomenda a sua celebração quotidiana, porque, mesmo
que não possa ter a presença dos fiéis, é acto de Cristo e da Igreja 15.
Assim, enquanto que os presbíteros se unem com a própria acção de Cristo
sacerdote, oferecem-se todos os dias totalmente a Deus, e, alimentando-se do
Corpo do Senhor, participam amorosamente na caridade d'Aquele que se dá como
alimento aos fiéis. De igual modo, na administração dos sacramentos unem-se à
intenção e caridade de Cristo, o que se dá especialmente quando se mostram
sempre totalmente dispostos a administrar o sacramento da Penitência todas as
vezes que os fiéis racionalmente o pedirem. Na recitação do ofício divino,
emprestam à Igreja a sua voz, que persevera na oração, em nome de todo o género
humano, unida a Cristo, «sempre vivo a interceder por nós» (Hebr. 7,25).
Conduzindo
e apascentando o Povo de Deus, são incitados pela caridade do Bom Pastor a dar
a sua vida pelas ovelhas 16, prontos para o supremo sacrifício,
seguindo o exemplo daqueles sacerdotes que mesmo em nossos dias não recusaram
entregar a sua vida. Sendo educadores na fé e tendo eles mesmos «firme
confiança de entrar no santuário mediante o sangue de Cristo» (Heb. 10,19),
aproximam-se de Deus «com coração sincero, na plenitude da fé» (Heb. 10,22);
dão mostras duma esperança firme perante os fiéis 17, a fim de
poderem consolar aqueles que se encontram na angústia, com aquela exortação com
que eles são exortados por Deus 18; chefes da comunidade, cultivam a
ascese própria dos pastores de almas, renunciando às próprias comodidades,
buscando não aquilo que lhes é útil a si, mas a muitos, para que se salvem 19,
aperfeiçoando-se sempre cada vez mais no desempenho do seu múnus pastoral,
dispostos a tentar novas vias, onde for necessário, guiados pelo Espírito de
amor, que sopra onde quer 20.
Unidade
de vida dos presbíteros em Cristo
14.
No mundo de hoje, sendo tantos os deveres a cumprir e tão grande a diversidade
de problemas em que se angustiam os homens, frequentissimamente com urgência de
solução, correm os mesmos homens o perigo de se dispersarem por muitas coisas.
Também os presbíteros, implicados e dispersos por muitíssimas obrigações do seu
ministério, podem perguntar, não sem ansiedade, como lhes será possível reduzir
à unidade a sua vida interior com a sua acção exterior. Esta unidade de vida
não pode ser construída com a mera ordenação externa do seu ministério nem
apenas com a prática dos exercícios de piedade, por mais que isto concorra para
ela. Mas poderão os presbíteros construí-la, seguindo, na prática do
ministério, o exemplo de Cristo Nosso Senhor, cujo alimento era fazer a vontade
d'Aquele que O enviou para realizar a sua obra 21.
Cristo,
para continuar no mundo incessantemente a fazer a vontade do Pai mediante a
Igreja, actua realmente pelos seus ministros, e assim permanece sempre o
princípio e a fonte de unidade da sua vida. Portanto, os presbíteros alcançarão
a unidade da sua vida, unindo-se a Cristo no conhecimento da vontade do Pai e
no dom de si mesmos pelo rebanho que lhes foi confiado 22. Assim,
fazendo as vezes do Bom Pastor, encontrarão no próprio exercício da caridade
pastoral o vínculo da perfeição sacerdotal, que conduz à unidade de vida e
acção. Esta caridade pastoral 23 flui sobretudo do sacrifício
eucarístico, que permanece o centro e a raiz de toda a vida do presbítero, de
tal maneira que aquilo que se realiza sobre a ara do sacrifício, isso mesmo procura
realizar em si a alma sacerdotal. Isto, porém, só se pode obter, na medida em
que, pela oração, os sacerdotes penetram cada vez mais profundamente no
mistério de Cristo.
Para
que possam realizar concretamente a unidade de vida, considerem todas as suas
iniciativas, examinando qual será a vontade de Deus 24, ou seja,
qual é a conformidade das iniciativas com as normas da missão evangélica da
Igreja. A fidelidade para com Cristo não se pode separar da fidelidade para com
a Igreja. Por isso, a caridade pastoral exige que os presbíteros, para que não
corram em vão 25, trabalhem sempre em união com os Bispos e com os
outros irmãos no sacerdócio. Procedendo assim, encontrarão os presbíteros a
unidade da própria existência na unidade da missão da Igreja, e assim
unir-se-ão com o Senhor, e por meio d'Ele com o Pai, no Espírito Santo, a fim
de que possam encher-se de consolação e superabundar na alegria 26.
Nota:
Revisão da versão portuguesa por ama.
_______________________________________________
Notas:
59.
Cfr. Hebr. 7,3.
60.
Cfr. Lc. 10,1.
61.
Cfr. 1 Ped. 2,25.
62.
Cfr. Act. 20,28.
63.
Cfr. Mt. 9,36.
64.
Pont. Rom., «Ordenação dos Presbiteros».
65.
Cfr. Conc. Vat. II, Decr. De institutione sacerdotali Optatam totius, n. 2.
66.
«A voz de Deus que chama, exprime-se de dois modos diversos, maravilhosos e
convergentes: um interior, o da graça, o do Espirito Santo, o inefável da
fascinação interior que a «voz silenciosa» e poderosa do Senhor exercita nas
insondáveis profundezas da alma humana; e um exterior, humano, sensível,
social, jurídico, concreto, o do ministro qualificado da Palavra de Deus, o do
apóstolo, o da Hierarquia, instrumento indispensável, instituído e querido por
Cristo, como veículo encarregado de traduzir em linguagem perceptível a mensagem
do Verbo e do preceito divino. Assim ensina com S. Paulo a doutrina católica:
como ouvirão sem terem quem lhes pague... A fé vem pelo ouvido (Rom. 10,14 e
17)»: Paulo VI, alocução, 5 maio 1965: L'Osservatore Romano, 6 maio 1965, p.
1).
67.
Cfr. Conc. Vat. II, Decr. De institutione sacerdotali, Optatam totius, n. 2.
68.
Isto ensinam os Santos Padres, quando explicam as palavras de Cristo a Pedro:
«Amas-me?... Apascenta as minhas ovelhas» (Jo. 21,17): assim S. João
Crisóstomo, De sacerdotio, II, 1-2 (PG 47-48, 633); S. Gregório Magno, Reg.
Past. Liber, P. I. c. 5 (PL 77, 19 a.).
Capítulo
III
1.
Cfr. 2 Cor. 12,9.
2.
Cfr. Pio XI, Encicl. Ad catholici sacerdotii, 20 dez, 1935: AAS 28 (1936), p.
10.
3.
Cfr. Jo. 10,36.
4.
Cfr. Lc. 24,26.
5.
Cfr. Ef. 4,13.
6
Cfr. 2 Cor., 3, 8-9.
7.
Cfr. entre outros documentos: S. Pio X, Exortação ao clero Haerent animo, 4
ago. 1908: S. Pio X Acta, vol. IV (1908), p. 237 ss.; Pio XI, Encícl. Ad
catholici sacerdotii, 20 dez. 1935: AAS 28 (1936), p. 5ss.; Pio XII, Exortação
apost. Menti nostrae, 23 seta 1950: AAS 42 (1950), p. 657 ss.; João XIII,
Encícl. Sacerdotii nostri primordia. 1 ago. 1959: AAS 51 (1959), p. 545 ss.
8.
Cfr. S. Tomás, Summa Theol., II-II, q. 188, a. 7.
9.
Cfr. Hebr. 3, 9-10.
10.
Cfr. Act. 16,14.
11.
Cfr. 2 Cor, 4,7.
12.
Cfr. Ef. 3,9.
13.
Cfr. Pont. Rom., «Da ordenação dos Presbíteros».
14.
Cfr. Missale Romanum, oração sobre as oblatas no IX domingo depois do
Pentecostes.
15.
Com efeito, qualquer missa, embora seja celebrada pelo sacerdote em particular,
não é privada, mas sim acto de Cristo e da Igreja; a Igreja, no sacrifício que
oferece, aprende a ofercer-se a si mesma como sacrifício universal e aplica
para salvação de todo o mundo a única e infinita virtude redentora do
sacrifício da Cruz. Cada missa que se celebra, não se oferece só pela salvação
de alguns, mas pela salvação de todo o mundo ( ... ) Recomendamos, por isso,
paternal e veementemente aos sacerdotes, que são a nossa alegria e a nossa
coroa no Senhor, que celebrem todos os dias digna e devotamente» (Paulo VI,
Encícl. Mysterium fidei, 3 set. 1965: AAS 57 (1965), p. 761-762); Cfr. Conc.
Vat. II, Const. De Sacra Liturgia, Sacrosantum Concilium, n. 26 e 27: AAS 56
(1964), p. 107.
16.
Cfr. Jo. 10,11.
17.
Cfr. 2 Cor. 1,7.
18.
Cfr. 2 Cor. 1,4.
19.
Cfr. 1 Cor. 10,3.
20.
Cfr. Jo. 3,8.
21.
Cfr. Jo. 4,34.
22.
Cfr. 1 Jo. 3,16.
23.
«Seja ofício de amor apascentar o rebanho do Senhor» (S. Agostinho, Tract. in
Jo., 123, 5: PL 35, 1967).
24.
Cfr. Rom. 12,2.
25.
Cfr. Gál. 2,2.
26.
Cfr. 2 Cor. 7,4.
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