“Em Hebereu (Mishnaic e em Aramaico o termo MAMON aplicava-se a um ídolo que personificava "riquezas".
Ou seja, como ídolo, era algo parecido com uma divindade a quem se prestaria culto.
Parece, este tempo, tempo de idolatria?
Não, dizem-me, estamos no século XXI, idolatria... sim... talvez exista lá, no meio de selvagens que vivem nos confins do mundo onde a brilhante civilização hodierna aida não chegou.
Isto porque, idolatria, significará, para muitos, prestar homenagem a um manipanço qualquer colocado no alto de um poste ou guardado numa palhota perdida numa selva impenetrável.
Pois, a mim, parece-me que não!
Na floresta - penetrável - das nossas cidades, é evidente a idolatria, o culto de mamon.
Basta ver como se persegue a riqueza, o dinheiro, o poder que ele proporciona, desafiando todas as regras do bom convívio social, atropelando princípios elementares de conduta ética e moral.
Ser "rico" a qualquer preço, custe o que custar, faça-se o que tenha de se fazer, comprando influências, corrompendo pessoas, traficando informações confidenciais, revelando segredos íntimos, pressionanso, compelindo, acicatando, tecendo teias cuja enorme complexidade tornam quase impossível saber onde começam e onde acabam.
Por analogia, estes - e parece serem muitos - que de que constantemente nos dão notícia, não passam de uns idólatras, logo, semelhantes àqueles tais, incivilizados e incultos que vivem nas profundezas de um mundo onde a civilização ainda não chegou.
Sendo assim, como podem ser levados a sério, desempenhar cargos importantes - públicos ou privados - ter credibilidade ou, sequer, serem chamados de "doutores", "engenheiros" ou qualificados com outro título qualquer que não seja SELVAGENS!” ([i])
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[i] Publicado em NUNC COEPI