24/06/2022

Publicações em Junho 24

 


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Lc XVII)

 

Neste episódio ficou particularmente gravada no meu espírito esta "sentença" de Jesus: "onde quer que esteja o corpo, juntar-se-ão aí também as águias".

Dou voltas e mais voltas na minha cabeça procurando um significado para esta, para mim, enigmática mensagem.

Consigo perceber que, na presença de um corpo, as águias procurem alimentar-se do mesmo, faz parte da sua natureza, a águia, não corre riscos, prefere atacar um corpo indefeso, inerme, abandonado. Contemplando Cristo suspenso na Cruz, moribundo, vejo aqueles todos presentes no Calvário à espera do desfecho final.

Estas "águias" desta cena são exactamente as mesmas que ao longo de mais de dois mil anos e, ainda hoje em dia, esperam o momento de se lançarem sobre o cadáver.

A verdade, porém, é que não conseguem o seu intento porque, O Crucificado VIVE RESSUSCITADO.

Vejo as "estas águias" e, ainda bem, porque elas me indicam onde devo procurar O que pende da CRUZ.

Ponho a mão sobre a cruz que trago ao peito e digo: Aqui, Senhor, aqui estás a salvo, eu Te defenderei com todas as minhas forças, com toda a minha vida.

 

Reflexão

 

A minha cruz de todos os dias

 

A minha cruz de todos os dias, aquela que tenho de carregar – quer queira quer não – sobre os meus ombros e que me pesa e causa dor!

Que cruz é esta?

Reflicto e chego à triste conclusão que a maior parte das vezes sou o primeiro e principal responsável pela sua existência.

Poderia chamar-me com toda a propriedade: o carpinteiro das minhas cruzes diárias.

Não me orgulho, bem pelo contrário, desta minha “profissão” na qual me envolvo de forma tão contumaz que me espanta.

Vejo com clareza que não tenho outra “saída” que pedir ao Crucificado que me ajude a transportá-las de forma digna e reparadora.

 

Festa

 


SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

 

Meu Jesus, dai-me um coração igual ao Teu!

 

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