04/07/2017

Publicações em 04 Julho

Senhor, socorre-me.

Sinais inequívocos da verdadeira Cruz de Cristo: a serenidade, um profundo sentimento de paz, um amor disposto a qualquer sacrifício, uma eficácia grande, que dimana do próprio Lado de Jesus, e sempre – de modo evidente – a alegria: uma alegria que procede de saber que, quem se entrega de verdade, está junto da Cruz e, por conseguinte, junto de Nosso Senhor. (Forja, 772)

Aconselharei a quem quiser aprender com a experiência de um pobre sacerdote que não pretende falar senão de Deus, que, quando a carne tentar recobrar os seus foros perdidos, ou a soberba – que é pior – se revoltar e se encabritar, correr a abrigar-se nessas divinas fendas abertas no Corpo de Cristo pelos cravos que O seguraram à Cruz e pela lança que atravessou o Seu peito. Vamos como nos comover mais; derramemos nas Chagas de Nosso Senhor todo esse amor humano... e esse amor divino. Que isto é desejar a união, sentir-se irmão de Cristo, ser seu consanguíneo, filho da mesma Mãe, porque foi Ela que nos levou até Jesus.

Afã de adoração, ânsias de desagravo com sossegada suavidade e com sofrimento. Far-se-á vida na nossa vida a afirmação de Jesus: aquele que não toma a sua cruz para me seguir, não é digno de mim. E Nosso Senhor manifesta-se-nos cada vez mais exigente, pede-nos reparação e penitência, até nos fazer experimentar o fervoroso desejo de querer viver para Deus, pregado na cruz juntamente com Cristo. Mas guardamos este tesouro em vasos de barro frágil e quebradiço, para que se reconheça que a grandeza do poder que se vê em nós é de Deus e não nossa.

Vemo-nos acossados por toda a espécie de atribulações e nem por isso perdemos o ânimo; encontramo-nos em grandes apuros, mas não desesperados, ou sem recursos; somos perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não inteiramente perdidos: trazemos sempre no nosso corpo por toda a parte a mortificação de Jesus.


Parece-nos, além disso, que Nosso Senhor não nos escuta, que andamos enganados, que só se ouve o monólogo da nossa voz. Encontramo-nos como se não tivéssemos apoio na terra e fossemos abandonados pelo Céu. No entanto, é verdadeiro e prático o nosso horror ao pecado, mesmo ao pecado venial. Com a obstinação da Cananeia, prostramo-nos rendidamente como ela, que O adorou, implorando: Senhor, socorre-me. E desaparece a obscuridade, superada pela luz do Amor. (Amigos de Deus, nn. 303–304)

Fátima: Centenário - Oração Jubilar de Consagração


Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima!
Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal,
és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.

Profecia do Amor misericordioso do Pai,
Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho,
Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo,
ensina-nos, neste vale de alegrias e dores,
as verdades eternas que o Pai revela aos pequeninos.

Mostra-nos a força do teu manto protector.
No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.

Unido/a aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor,
a ti me entrego.
Unido/a aos meus irmãos, por ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.

E, enfim, envolvido/a na Luz que das tuas mãos nos vem,
darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos.


Ámen.

Evangelho e Comentário

Tempo Comum

Santa Isabel – Rainha de Portugal

Evangelho: Mt 8, 23-27

23 Depois subiu para o barco e os discípulos seguiram-no. 24 Levantou-se, então, no mar, uma tempestade tão violenta, que as ondas cobriam o barco; entretanto, Jesus dormia. 25 Aproximando-se dele, os discípulos despertaram-no, dizendo-lhe: «Senhor, salva-nos, que perecemos!» 26 Disse-lhes Ele: «Porque temeis, homens de pouca fé?» Então, levantando-se, falou imperiosamente aos ventos e ao mar, e sobreveio uma grande calma. 27 Os homens, admirados, diziam: «Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?»

Comentário:

A resposta de Jesus aos discípulos aterrados com a procela tem toda a razão de ser.

Talvez pudesse acrescentar:

‘Eu não estou aqui convosco? Como podeis temer?’

Mas, como se vê pelo texto eles não tinham, ainda fé suficiente no Senhor.

Por isso ficam admirados com o poder do Senhor.

Nós, também, não temos nada a temer porque se o Senhor está connosco, na nossa alma em graça, nada – absolutamente – nos poderá fazer mal.

Confiar na Sua Infinita Misericórdia SEMPRE, mesmo quando parece que está ausente, desinteressado ou a dormir.


(AMA, comentário sobre Mt 8, 23-27, 13.03.2017)

Temas para meditar - 714

Pelos pecadores

Só depois da morte é que saberemos quantos pecadores ajudamos a salvar-se com o oferecimento do nosso cansaço. 

Só então compreenderemos que a nossa inactividade forçada e os nossos sofrimentos podem ser mais úteis ao próximo do que os nossos serviços efectivos.


G. CHEVROT, Jesus e a samaritana, Aster, Lisboa, 1956, pág. 25;

Leitura espiritual



Amar a Igreja

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Temos de ser compreensivos, cobrir tudo com o manto afectuoso da caridade.

Uma caridade que nos confirme na fé, aumente a nossa esperança e nos faça fortes, para dizer bem alto que a Igreja não é essa imagem que alguns propõem.

A Igreja é de Deus, e pretende um único fim: a salvação das almas. Aproximemo-nos de Nosso Senhor, falemos com Ele na oração face a face, peçamos-Lhe perdão pelas nossas misérias pessoais e reparemos pelos nossos pecados e pelos dos outros homens que - neste clima de confusão - talvez não consigam descobrir a gravidade com que estão a ofender a Deus.

Na Santa Missa, neste Domingo, na renovação incruenta do sacrifício cruento do Calvário, Jesus imolar-Se-á - Sacerdote e Vítima - pelos pecados dos homens.

Não O deixemos só, que surja no nosso peito um desejo ardente de estar com Ele, ao pé da Cruz; que aumente o nosso clamor ao Pai, Deus misericordioso, para que volte a dar a paz ao mundo, a paz à Igreja, a paz às consciências!

Se nos comportarmos assim, encontraremos - ao pé da Cruz - Maria Santíssima, Mãe de Deus e nossa Mãe. Pela sua mão bendita, chegaremos a Jesus e, por Ele, ao Pai, no Espírito Santo.

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Há dias, ao celebrar a Santa Missa, detive-me um breve momento para considerar as palavras de um salmo que a liturgia punha na antífona da Comunhão:

O Senhor é o meu pastor, nada me poderá faltar.

Esta invocação trouxe-me à memória os versículos de outro salmo, que se recitava na cerimónia da Primeira Tonsura:

O Senhor é a parte da minha herança.

O próprio Cristo põe-se nas mãos dos sacerdotes, que se fazem assim dispensadores dos mistérios - das maravilhas - do Senhor.

No próximo Verão receberá as Sagradas Ordens meia centena de membros do Opus Dei.

Desde 1944 sucedem-se, como uma realidade de graça e de serviço à Igreja, estas ordenações sacerdotais de alguns membros da Obra.
Apesar disso, todos os anos há gente que se espanta.

Como é possível, interrogam-se, que trinta, quarenta, cinquenta homens, com uma vida cheia de afirmações e de promessas, estejam dispostos a ser sacerdotes?

Queria expor hoje algumas considerações, mesmo correndo o risco de aumentar nessas pessoas os motivos de perplexidade.

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Porquê ser Sacerdote?

O santo sacramento da Ordem Sacerdotal será ministrado a este grupo de membros da Obra, que contam com uma valiosa experiência - talvez de muito tempo - como médicos, advogados, engenheiros, arquitectos ou de outras diversíssimas actividades profissionais.

São homens que, como fruto do seu trabalho, estariam capacitados para aspirar a postos mais ou menos relevantes na sua esfera social.

Vão ordenar-se para servir.

Não para mandar, não para brilhar, mas para se entregarem, num silêncio incessante e divino ao serviço de todas as almas.

Quando forem sacerdotes não se deixarão arrastar pela tentação de imitar as ocupações e o trabalho, dos leigos, mesmo que se trate de tarefas que conheçam bem por as terem realizado até agora, o que lhes conferiu uma mentalidade laical que não perderão nunca.

A sua competência nos diversos ramos do saber humano - da história, das ciências naturais, da psicologia, do direito, da sociologia -, embora faça parte necessariamente dessa mentalidade laical, não os levará a quererem apresentar-se como sacerdotes-psicólogos, sacerdotes-biólogos ou sacerdotes-sociólogos.

Receberam o sacramento da Ordem para serem, nem mais nem menos, sacerdotes-sacerdotes, sacerdotes cem por cento.

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É provável que sobre muitos assuntos temporais e humanos, entendam mais do que muitos leigos.

Mas, desde que são sacerdotes, calam com alegria essa competência para continuarem a fortalecer-se espiritualmente através da oração constante, para falarem só de Deus, para pregarem o Evangelho e administrarem os sacramentos.

Este é, se assim se pode dizer, o seu novo TRABALHO profissional, ao qual dedicam todas as horas do dia, que sempre serão poucas, porque é preciso estudar constantemente a ciência de Deus, orientar espiritualmente tantas almas, ouvir muitas confissões, pregar incansavelmente e rezar muito, muito, com o coração sempre posto no Sacrário, onde está realmente presente Aquele que nos escolheu para sermos seus, numa maravilhosa entrega cheia de alegria, inclusivamente no meio de contrariedades, que a nenhuma criatura faltam.

Todas estas considerações podem aumentar, como vos dizia, os motivos de admiração.

Alguns continuarão talvez a perguntar a si mesmos: mas porquê esta renúncia a tantas coisas boas e nobres da terra, a uma profissão mais ou menos brilhante, a influir cristãmente, com o exemplo, no âmbito da cultura profana, do ensino, da economia, ou de qualquer outra actividade social?

Outros ficarão admirados lembrando-se de que hoje, em não poucos sítios, grassa uma desorientação notável sobre a figura do sacerdote; apregoa-se que é preciso procurar a sua identidade e põe-se em dúvida o significado que, nas circunstâncias actuais, possa ter a entrega a Deus no sacerdócio.

Finalmente, também poderá surpreender alguns que, numa época em que escasseiam as vocações sacerdotais, estas surjam entre cristãos que já tinham resolvido - graças a um trabalho pessoal exigente - os problemas de colocação e trabalho no mundo.

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Sacerdotes e leigos

Compreendo essa estranheza, mas não seria sincero se afirmasse que a compartilho.

Estes homens que, livremente, porque assim o quiseram - e isto é uma razão muito sobrenatural - abraçam o sacerdócio, sabem que não fazem nenhuma renúncia, no sentido em que vulgarmente se emprega esta palavra.

Já se dedicavam - pela sua vocação ao Opus Dei - ao serviço da Igreja e de todas as almas, com uma vocação plena, divina, que os levava a santificar o trabalho e a procurar, por meio dessa ocupação profissional, a santificação dos outros.

Como todos os cristãos, os membros do Opus Dei, sacerdotes e leigos, sempre cristãos correntes, encontram-se entre os destinatários destas palavras de S. Pedro:

Vós sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido, afim de anunciantes as virtudes d'Aquele que vos chamou das trevas para a Sua luz admirável. Vós que outrora não éreis o Seu povo, mas que agora sois o povo de Deus; vós que antes não tínheis alcançado misericórdia e agora a alcançastes.

Uma única e a mesma é a condição de fiéis cristãos nos sacerdotes e nos leigos, porque Deus Nosso Senhor nos chamou a todos à plenitude da caridade, à santidade: bendito seja Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo.
Foi assim que n'Ele nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos Seus olhos.

Não há santidade de segunda categoria: ou existe uma luta constante por estar na graça de Deus e ser conformes a Cristo, nosso Modelo, ou desertamos dessas batalhas divinas.

O Senhor convida todos para que cada um se santifique no seu próprio estado.

No Opus Dei esta paixão pela santidade - apesar dos erros e misérias individuais - não se diferencia pelo facto de se ser sacerdote ou leigo; e, além disso, os sacerdotes são apenas uma pequeníssima parte, em comparação com o total de membros.

Olhando com olhos de fé, a chegada ao sacerdócio não constitui, portanto, nenhuma renúncia; e chegar ao sacerdócio também não significa um passo mais na vocação ao Opus Dei.

A santidade não depende do estado - solteiro, casado, viúvo, sacerdote -, mas sim da correspondência pessoal à graça, que a todos é concedida, para aprendermos a afastar de nós as obras das trevas e para nos revestirmos das armas da luz, da serenidade, da paz, do serviço sacrificado e alegre à humanidade inteira.

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Dignidade do Sacerdócio

O sacerdócio leva a servir a Deus num estado que, em si mesmo, não é melhor nem pior do que os outros; é diferente.

Mas a vocação de sacerdote aparece revestida duma dignidade e duma grandeza que nada na terra supera.

Santa Catarina de Sena põe na boca de Jesus Cristo estas palavras:

Não quero que diminua a reverência que se deve professar aos sacerdotes, porque a reverência e o respeito que se lhes manifesta, não se dirige a eles, mas a Mim, em virtude do Sangue que lhes dei para que o administrem. Se não fosse isso, deveríeis dedicar-lhes a mesma reverência que aos leigos e não mais...
Não devem ser ofendidos: ofendendo-os ofende-se a Mim e não a eles.
Por isso o proibi e estabeleci que não admito que toqueis nos meus Cristos.

Alguns afadigam-se à procura, como dizem, da identidade do sacerdote.


Que claras resultam estas palavras da Santa de Sena!
Qual é a identidade do sacerdote?

A de Cristo.

Todos os cristãos podem e devem ser, não já alter Christus, mas ipse Christus: outros Cristos, o próprio Cristo!

Mas no sacerdote isto dá-se imediatamente, de forma sacramental.

SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ


(cont)

Doutrina – 347

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ

SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO DA FÉ CRISTÃ

CAPÍTULO SEGUNDO

CREIO EM JESUS CRISTO, O FILHO UNIGÉNITO DE DEUS

«JESUS CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA»

125. O que são «os infernos», aos quais Jesus desceu?

Os «infernos» (não confundir com o inferno da condenação) ou mansão dos mortos, designam o estado de todos aqueles que, justos ou maus, morreram antes de Cristo.
Com a alma unida à sua Pessoa divina, Jesus alcançou, nos infernos, os justos que esperavam o seu Redentor para acederem finalmente à visão de Deus.

Depois de com a sua morte, ter vencido a morte e o diabo «que da morte tem o poder» (Heb 2,14), libertou os justos que esperavam o Redentor, e abriu-lhes as portas do Céu.

Fátima: Centenário - Oração diária


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Pequena agenda do cristão




TeRÇa-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Aplicação no trabalho.

Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.

Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.

Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?





Fátima: Centenário - Vida de Maria - 15

Centenário das aparições da Santíssima 

Virgem em Fátima


Imaculada Conceição





A VOZ DOS POETAS


À Conceição da Virgem Nossa Senhora

Para se namorar do que criou,

te fez Deus, santa Fénix, Virgem pura.

Vede que tal seria esta feitura

que a fez quem para si só a guardou.

No seu santo conceito te formou

primeiro que a primeira criatura,

para que única fosse a compostura

que de tão longo tempo se estudou.

Não sei se direi nisto tudo quanto baste

para exprimir as santas qualidades,

que quis criar em ti quem tu criaste.

És filha, mãe e esposa. E se alcançaste,

uma só, três tão altas dignidades,

foi porque a três e um só tanto agradaste.



Luís de Camões