PLANO DE VIDA: (Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito: Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família
em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo
de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que
os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Pequeno exame: Cumpri o
propósito que me propus ontem?
LEITURA ESPIRITUAL
Evangelho
Jo
III, 22-36
Jesus na Judeia. Último
testemunho de João Baptista
22 Depois disto, Jesus foi com os seus
discípulos para a região da Judeia e ali convivia com eles e baptizava. 23
Também João estava a baptizar em Enon, perto de Salim, porque havia ali águas
abundantes e vinha gente para ser baptizada. 24 João, de facto, ainda não tinha
sido lançado na prisão. 25 Então levantou-se uma discussão entre os discípulos
de João e um judeu, acerca dos ritos de purificação. 26 Foram ter com João e
disseram-lhe: ‘Rabi, aquele que estava contigo na margem de além-Jordão, aquele
de quem deste testemunho, está a baptizar, e toda a gente vai ter com Ele.’ 27 João
declarou: Um homem não pode tomar nada como próprio, se isso não lhe for dado
do Céu. 28 Vós mesmos sois testemunhas de que eu disse: ‘Eu não sou o Messias,
mas apenas o enviado à sua frente.’ 29 O esposo é aquele a quem pertence a
esposa; mas o amigo do esposo, que está ao seu lado e o escuta, sente muita
alegria com a voz do esposo. Pois esta é a minha alegria! E tornou-se completa!
30 Ele é que deve crescer, e eu diminuir. 31 Aquele que vem do Alto está acima
de tudo. Quem é da terra à terra pertence e fala da terra. Aquele que vem do
Céu está acima de tudo 32 e dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém
aceita o seu testemunho. 33 Quem aceita o seu testemunho reconhece que Deus é
verdadeiro; 34 pois aquele que Deus enviou transmite as palavras de Deus,
porque dá o Espírito sem medida. 35 O Pai ama o Filho e tudo põe na sua mão. 36
Quem crê no Filho tem a vida eterna; quem se nega a crer no Filho não verá a
vida, mas sobre ele pesa a ira de Deus.
Considerações
Neste versículo 22 do Cap III do Evangelho escrito por
São João fica absolutamente claro que o Baptismo é um Sacramento instituído por
Jesus Cristo.
Ele voltará a recomendar aos Apóstolos a sua práctica
no desempenho da missão apostólica que lhes confia.
O Baptismo é a “porta” – a única – que dá acesso ao
Reino de Deus porque, de facto, nos converte em Seus filhos.
Por seja qual for o motivo negar o Baptismo a uma criança ou retardar sem um motivo verdadeiramente
sério a sua administração constitui uma falta grave e, além disso, um risco
tremendo porque ninguém saberá se esse dia futuro chegará.
Em risco de vida qualquer cristão pode e deve
administrar o Baptismo e, aqui avultam aquelas situações dos recém nascidos em
que a sua sobrevivência corre perigo cabendo a quem assiste ao parto, seja quem
for, assumir essa “missão”.
Há também, como sabemos, o Baptismo de desejo reservado
áqueles já com consciência e vontade manifestas, desejam ser baptizados porque
o não foram ou não têm conhecimento de o ter sido. Deus Nosso Senhor acolherá
este desejo como se fosse um pedido claro: ‘Senhor… quero ser Teu filho’!
DOCUMENTOS DO
MAGISTÉRIO
Catechesi Tradendae (16 de Outubro de 1979)
[ Alemão - Espanhol - Francês - Inglês - Italiano - Polonês - Português ]
REFLEXÃO
Ofensa e perdão
A ofensa tem o
"valor" do ofendido e, consequentemente, a atinente gravidade.
Daqui que o perdão
da mesma tenha de estar de acordo.
Concretizo; a ofensa feita a Deus só pode ser
perdoada por Ele próprio, mas, impõe que o ofensor se arrependa e o manifeste
específicamente usando, para tal, da Confissão Sacramental,
especificando, pedindo perdão, arrepender-se e tomar o propósito de não
repetir.
"Acuso-me de
ter feito isto, tenho consciência que não o deveria ter feito, aceito a minha
culpa, peço perdão e faço o propósito de não reincidir".
Com a absolvição
sacramental e o cumprimento da penitência imposta pelo Sacerdote, regressa a
paz e reconquista-se o convívio com Deus.
Este é o perdão de
Deus.
O perdão dos homens
é muito diferente sobretudo devido à dificuldade em esquecer.
Perdão sem
esquecimento do que se perdoa... não é perdão!