17/03/2012

Leitura Espiritual para 17 Mar 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.




Para ver, clicar SFF.

ORAÇÃO PARA PEDIR A CHUVA

Deus, nosso Pai, Senhor do Céu e da Terra (Mt 11, 21) Tu és para nós existência, energia e vida (Act 17, 2).
Criaste o homem à Tua imagem (Gn 1,27-28) a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar as riquezas da terra colaborando assim na Tua criação.

Temos consciência da nossa miséria e fraqueza: nada podemos fazer sem Ti (Jo 15, 5).

Tu, Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol (Mt 5, 45) e fazes cair a chuva, tem compaixão de todos os que sofrem duramente pela seca que nos ameaça nestes dias.

Escuta com bondade as orações que Te são dirigidas com confiança pela Tua Igreja (Lc 4,25), como satisfizeste súplicas do profeta Elias (1Rs 17, 1) que intercedia em favor do Teu povo (Tg 5,17-18).

Faz cair do céu sobre a terra árida a chuva desejada a fim de que renasçam os frutos (Tg 5, 18) e sejam salvos homens e animais (SI 35, 7).

Que a chuva seja para nós o sinal da Tua graça e da Tua bênção: assim, reconfortados pela Tua misericórdia (Is 55,10-11), dar-te-emos graças por todos os dons da terra e do céu, com os quais o Teu Espírito satisfaz a nossa sede (Jo 7, 37-38).

Por Jesus Cristo, Teu Filho, que nos revelou o Teu amor, fonte de água viva, que brota para a vida eterna (Jo 4,14).
Ámen.

Oração do Papa Paulo VI, composta em 1976, quando se abateu sobre o continente europeu um período de seca prolongada. (agrd. P. João Avelino)

Concerto Aranjuez 1

Paco de Lucia

Tratado dos Anjos 9

Questão 51: Da relação dos anjos com os corpos.

Para ver desenvolvimento, clicar:

Celibato – Castidade - Virtudes

Reflectindo
O celibato e a castidade perfeita dão à alma, ao coração e à vida externa de quem os professa, aquela liberdade de que tanta necessidade tem o apóstolo para se poder dedicar ao bem das outras almas. Esta virtude, que torna os homens espirituais e fortes, livres e ágeis, habitua-os ao mesmo tempo a ver ao seu redor almas e não corpos, almas que esperam a luz da sua palavra e da sua oração, e a caridade do seu tempo e do seu afecto. [i]


[i] salvatore canals, Ascética Meditada, Col. Éfeso, 4ª Ed., pg. 92

Evangelho do dia e comentário



Quaresma -  III Semana

Evangelho: Lc 18, 9-14

9 Disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos por se considerarem justos, e desprezavam os outros: 10 «Subiram dois homens ao templo a fazer oração: um era fariseu e o outro publicano. 11 O fariseu, de pé, orava no seu interior desta forma: Graças Te dou, ó Deus, porque não sou como os outros homens: ladrões, injustos, adúlteros, nem como este publicano. 12 Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo o que possuo. 13 O publicano, porém, conservando-se a distância, não ousava nem sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, pecador. 14 Digo-vos que este voltou justificado para sua casa e o outro não; porque quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado».

Comentário:

Eu ouso levantar os olhos para o Céu, não por me considerar melhor que o publicano - bem ao contrário, pobre de mim - mas porque é no Céu que quero fixar o meu olhar e não na terra.

O que pode haver na terra que valha um avo do que posso encontrar no Céu?

Nada, absolutamente!

Então, mais vale olhar bem alto para o lugar para onde aspiro ir que olhar ao rés da terra onde não me convém ficar.

(ama, comentário sobre Lc 18, 9-17, Lapa, 2011.04.02)

Estou com Ele no tempo da adversidade

Textos de São Josemaria Escrivá

Ainda que tudo se vá abaixo e se acabe; ainda que os acontecimentos se sucedam ao contrário do previsto, com tremenda adversidade; nada se ganha perturbando-se. Além disso, recorda a oração confiante do profeta: "O Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; Ele é quem nos há-de salvar". Reza-a devotamente, todos os dias, para acomodar a tua conduta aos desígnios da Providência, que nos governa para nosso bem. (Forja, 855)

E quando a tentação do desânimo, dos contrastes, da luta, da tribulação, de uma nova noite da alma nos ataca – violenta –, o salmista põe-nos nos lábios e na inteligência aquelas palavras: estou com Ele no tempo da adversidade. Jesus, perante a Tua Cruz, que vale a minha; perante as Tuas feridas, os meus arranhões? Perante o Teu Amor imenso, puro e infinito, que vale o minúsculo fardo que Tu colocaste sobre os meus ombros? E os vossos corações e o meu enchem-se de uma santa avidez, confessando-Lhe – com obras – que morremos de Amor.
Nasce uma sede de Deus, uma ânsia de compreender as Suas lágrimas; de ver o Seu sorriso, o Seu rosto... Julgo que o melhor modo de o exprimir é voltar a repetir, com a Escritura: como o veado deseja a fonte das águas, assim a minha alma te anela, ó meu Deus! E a alma avança, metida em Deus, endeusada: o cristão tornou-se um viajante sedento, que abre a boca às águas da fonte.
Com esta entrega, o zelo apostólico ateia-se, aumenta dia-a-dia – pegando esta ânsia aos outros – porque o bem é difusivo. Não é possível que a nossa pobre natureza, tão perto de Deus, não arda em desejos de semear no mundo inteiro a alegria e a paz, de regar tudo com as águas redentoras que brotam do lado aberto de Cristo, de começar e acabar todas as tarefas por Amor.
Falava antes de dores, de sofrimentos, de lágrimas. E não me contradigo se afirmo que, para um discípulo que procura amorosamente o Mestre, é muito diferente o sabor das tristezas, das penas, das aflições: desaparecem imediatamente, quando aceitamos deveras a Vontade de Deus, quando cumprimos com gosto os Seus desígnios, como filhos fiéis, ainda que os nervos pareçam rebentar e o suplício pareça insuportável. (Amigos de Deus, nn. 310–311).

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