04/02/2012

Leitura Espiritual para 04 Fev 2012

Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver texto completo para hoje, clicar abaixo

Isis und Osiris 19

Chor der Priester: O Isis und Osiris 19  

Selecção ALS

Consummati in unum

Textos de São Josemaria Escrivá

Aos que procuram a unidade, temos de colocá-los perante Cristo, que pede que estejamos consummati in unum, consumados na unidade. A fome de justiça deve conduzir-nos à fonte originária da concórdia entre os homens: ser e saber-se filhos do Pai, irmãos. (Cristo que passa, 157)

Pobre ecumenismo o que anda na boca de muitos católicos, que maltratam outros católicos! (Sulco, 643)

Uma vez disse ao Santo Padre João XXIII, movido pelo encanto afável e paterno do seu trato: “Santo Padre, na nossa Obra, todos os homens, católicos ou não, encontraram sempre um ambiente acolhedor: não aprendi o ecumenismo de Vossa Santidade”. Ele riu-se emocionado, porque sabia que, já desde 1950, a Santa Sé tinha autorizado o Opus Dei a receber como associados Cooperadores os não católicos e até os não cristãos.
São muitos, efectivamente – e entre eles contam-se pastores e até bispos das suas respectivas confissões –, os irmãos separados que se sentem atraídos pelo espírito do Opus Dei e colaboram nos nossos apostolados. E são cada vez mais frequentes – à medida que os contactos se intensificam – as manifestações de simpatia e de cordial entendimento, resultantes de os sócios do Opus Dei centrarem a sua espiritualidade no simples propósito de viver com sentido de responsabilidade os compromissos e exigências baptismais do cristão. O desejo de procurar a plenitude da vida cristã e de fazer apostolado, procurando a santificação do trabalho profissional; a vida imersa nas realidades seculares, respeitando a sua própria autonomia, mas tratando-as com espírito e amor de almas contemplativas; a primazia que na organização dos nossos trabalhos concedemos à pessoa, à acção do Espírito nas almas, ao respeito da dignidade e da liberdade que provêm da filiação divina do cristão. (Temas Actuais do Cristianismo, 22)

© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


Evangelho do dia e comentário


São João de Brito












T. Comum– IV Semana


Evangelho: Mc 6, 30-34

30 Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, 31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. 32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. 33 Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles. 34 Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Comentário:

Tal como nos tempos de Jesus, também hoje, um dos maiores flagelos da humanidade é a ignorância. A pessoa ignorante não pode, não consegue ter acesso a tudo aquilo que, por direito, lhe pertence e do qual o mais importante é a informação.
Sem informação, a pessoa está sujeita aos desencontros da vida e aos embates dos que procuram, com enganos e falsas promessas levá-las por caminhos que não lhes convêm.
O cristão – qualquer cristão - tem a missão de apóstolo que mais não é que levar a palavra de Deus aos que a não conhecem. A palavra de Deus é a Verdade, assim, ao transmiti-la a outros estamos a espalhar a Verdade.
Conhecendo a Verdade transforma de forma radical o ignorante porque olhe dá uma ideia muito concreta do que deve querer e do que deve desejar e, isto, é exactamente o contrário de ignorância porque é… sabedoria.

(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2012.01.05)

Tratado sobre a Obra dos Seis Dias 7

Questão 44: De como procedem de Deus as criaturas e da causa primeira de todos os seres.


Art. 2 – Se a matéria-prima é causada por Deus.

(II Cont. Gent., cap. XVI; De Pot., q. 3, a. 5; Compend. Theol., cap. LXIX; VIII Phys., lect II).

O segundo discute-se assim. – Parece que a matéria-prima não é causada por Deus.

1. – Tudo o que é feito compõe-se de um sujeito e de alguma outra coisa, como diz Aristóteles [1]. Ora, a matéria-prima não tem nenhum sujeito. Logo, não pode ser feita por Deus.

2. Demais. – A acção e a paixão dividem-se por oposição mútua. Mas assim como o primeiro princípio activo é Deus, assim o primeiro princípio passivo é a matéria. Logo, Deus e a matéria-prima são dois princípios divididos por oposição mútua, sem provir um do outro.

3. Demais. – Todo agente age semelhantemente a si; e assim como todo agente age enquanto está em ato, segue-se que tudo o que é feito está, de algum modo, em ato. Ora, a matéria-prima, como tal, só existe em potência. Logo, é contra a essência da matéria-prima o ser feita.

Mas, em contrário, diz Agostinho: Duas coisas fizeste, Senhor: uma semelhante a ti, isto é, o anjo; outra semelhante ao nada, isto é, a matéria-prima.


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