São João de Brito
T. Comum– IV Semana
Evangelho: Mc 6, 30-34
30 Tendo os Apóstolos voltado a Jesus, contaram-Lhe tudo o que tinham feito e ensinado, 31 e Ele disse-lhes: «Vinde à parte, a um lugar solitário, e descansai um pouco». Porque eram muitos os que iam e vinham e nem sequer tinham tempo para comer. 32 Entrando, pois, numa barca, retiraram-se à parte, a um lugar solitário. 33 Porém, viram-nos partir, e muitos perceberam para onde iam e acorreram lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram primeiro que eles. 34 Ao desembarcar, viu Jesus uma grande multidão e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas sem pastor, e começou a ensinar-lhes muitas coisas.
Comentário:
Tal como nos tempos de Jesus, também hoje, um dos maiores flagelos da humanidade é a ignorância. A pessoa ignorante não pode, não consegue ter acesso a tudo aquilo que, por direito, lhe pertence e do qual o mais importante é a informação.
Sem informação, a pessoa está sujeita aos desencontros da vida e aos embates dos que procuram, com enganos e falsas promessas levá-las por caminhos que não lhes convêm.
O cristão – qualquer cristão - tem a missão de apóstolo que mais não é que levar a palavra de Deus aos que a não conhecem. A palavra de Deus é a Verdade, assim, ao transmiti-la a outros estamos a espalhar a Verdade.
Conhecendo a Verdade transforma de forma radical o ignorante porque olhe dá uma ideia muito concreta do que deve querer e do que deve desejar e, isto, é exactamente o contrário de ignorância porque é… sabedoria.
(ama, comentário sobre Mc 6, 30-34, 2012.01.05)