Quando, como agora mesmo, leio o Evangelho procuro entrozar-me no que leio, como se estivesse ali presente, para melhor entender o que estou a ler.
Já o disse mas não me importo repetir: o Evangelho é a "História"
por excelência, relata factos reais que aconteceram, não tem como interpretar-se
ou tentar "ler as entrelinhas" o que não está lá escrito, é o relato
puro e fiel que o Divino Espírito Santo inspirou aos Evangelistas que
escrevessem.
Ler e meditar o Evangelho deve ser uma oração, a minha principal oração
diária.
Talvez durante não mais de Quinze Minutos ficar tranquila e pausadamente a
considerar quanto leio, é, posso assegurar, um tempo muitíssimo bem empregue,
traz consigo luz, tranquilidade e paz interiores, obtenho como que um
"guião" para novo dia que começa.
Por isso mesmo esforço-me para que a leitura do Evangelho seja ou a última
ou a primeira de cada dia.
A última porque a noite será, seguramente, mais tranquila, a primeira
porque fico com sobejos motivos para fazer quanto possa para merecer a graça
que me é dada.
Sim... o Evangelho é uma GRAÇA que o Divino Espírito Santo me quis dar como
guia seguro para fazer o que devo sem me perder em acções espúrias, em desejos
inconsequentes.
Sem qualquer receio de ser contraditado afirmo que a leitura diária do
Evangelho é como que "meio-caminho andado" na busca da santidade
pessoal.
Bom... convenhamos... eu, definitivamente quero ser santo!
Não um "Santinho" que a piedade popular usa para recorrer nas
dificuldades... não!
Quero ser um santo autêntico, real porque tenho a certeza que se lutar por
o conseguir nesta vida que vivo o hei-de ser na Vida Eterna.
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