Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
25/01/2020
Que vos saibais perdoar
Com quanta insistência o Apóstolo S.
João pregava o "mandatum novum"!
"Amai-vos uns aos outros!". Pôr-me-ia de joelhos, sem fazer teatro –
grita-mo o coração –, para vos pedir, por amor de Deus, que vos estimeis, que
vos ajudeis, que vos deis a mão, que vos saibais perdoar. Portanto, vamos banir
a soberba, ser compassivos, ter caridade; prestar-nos mutuamente o auxílio da
oração e da amizade sincera. (Forja, 454)
Jesus Cristo, Nosso Senhor, encarnou e
tomou a nossa natureza, para se mostrar à humanidade como modelo de todas as
virtudes. Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, convida-nos Ele.
Mais tarde, quando explica aos
Apóstolos o sinal pelo qual os reconhecerão como cristãos, não diz: porque sois
humildes. Ele é a pureza mais sublime, o Cordeiro imaculado. Nada podia manchar
a sua santidade perfeita, sem mácula. Mas também não diz: saberão que se
encontram diante de discípulos meus, porque sois castos e limpos.
Passou por este mundo com o mais
completo desprendimento dos bens da terra. Sendo Criador e Senhor de todo o
universo, faltava-lhe até um sítio onde pudesse reclinar a cabeça. No entanto,
não comenta: saberão que sois dos meus porque não vos apegastes às riquezas.
Permanece quarenta dias e quarenta noites no deserto em jejum rigoroso, antes
de se dedicar à pregação do Evangelho. E também não afirma aos seus:
compreenderão que servis a Deus, porque não sois comilões nem bebedores.
A característica que distinguirá os
apóstolos, os cristãos autênticos de todos os tempos, já a ouvimos: nisto –
precisamente nisto – conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes
uns aos outros. (Amigos de Deus, 224)
THALITA KUM 81
(Cfr. Lc 8, 49-56)
Temos sempre de pôr
todos os meios na procura do que necessitamos.
O Senhor não espera
de nós nada que vá além das nossas forças e das nossas capacidades.
Mas espera que as
utilizemos, todas, com critério e sem desfalecimentos.
E temos de admitir,
reconhecer e estar preparados para que Deus não queira.
Nos Seus desígnios,
Ele sabe o que é melhor para nós.
Se,
por exemplo, uma doença grave, uma dificuldade aparentemente intransponível,
não serão um meio para a nossa salvação ou, até, para a salvação de outros.
Confiança no
Senhor, sem dúvida, mas uma confiança total, absoluta.
Uma confiança de
filhos que têm a certeza que o seu Pai jamais lhes concederá algo que não seja
para seu próprio bem.
Mas esta confiança, não substitui
nem anula a necessidade de nos empenharmos totalmente em conseguir o que Deus
quer que façamos, e que é, fazer render ao máximo as nossas capacidades.
Como diz S.
Josemaria:
«Além da Sua graça
abundante e eficaz, o Senhor deu-te a cabeça, as mãos, as faculdades
intelectuais, para que faças frutificar os teus talentos.
Deus quer realizar
milagres constantes - ressuscitar mortos, dar ouvido aos surdos, vista aos
cegos, possibilidades de andar aos coxos... -, através da tua actuação
profissional santificada, convertida em holocausto grato a Deus e útil às
almas». [2]
Porque é grave e
importante esta obrigação de pôr a render, tirar proveito, não só das
qualidades, ou dons que recebemos de Deus, mas também aproveitar e usar bem as
oportunidades que Ele nos vai proporcionando ao longo da nossa vida.
AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Conversão
de São Paulo
Evangelho: Mc 16, 15-18
Naquele tempo, Jesus apareceu aos Onze
e disse-lhes: «Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura.
Quem acreditar e for baptizado será salvo; mas quem não acreditar será
condenado. Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: expulsarão os demónios
em meu nome; falarão novas línguas; se pegarem em serpentes ou beberem veneno,
não sofrerão nenhum mal; e quando impuserem as mãos sobre os doentes, eles ficarão
curados».
Comentário:
Acreditar em Jesus Cristo
tem sempre um prémio e quem for baptizado terá um prémio ainda maior.
Ao contrário de nós,
humanos, que tentamos muitas vezes Deus com as chamadas “promessas” - se me
fizeres isto eu faço aquilo – Jesus é muito claro e objectivo:
Os simples factos de
acreditar e ser baptizado traz consigo benefícios incalculáveis e para sempre.
Sobretudo, naqueles
primeiros tempos, os privilégios prometidos seriam de extraordinário valor para
a missão que esperava os convertidos ao Reino de Deus.
(ama, comentário sobre Mc 16, 15-18, 2016.11.04)
Leitura espiritual
2ª Carta de Pedro
O autor desta Carta
apresenta-se como «Simão Pedro, servo e Apóstolo de Jesus Cristo» (1,1) e
testemunha da Transfiguração de Jesus na montanha (1,16). Não obstante, é o
escrito do NT com menos garantias de autenticidade, apesar de Orígenes e São
Jerónimo o considerarem autêntico, assim como vários críticos actuais. Mas as
dificuldades são de peso. Concretamente: das 700 palavras da 2 Pe apenas umas
100 são comuns à 1 Pe; são raras as citações do AT, ao contrário da 1 Pe; as
Cartas paulinas já são consideradas como Escritura (3,15-16), o que pressupõe
uma época tardia.
Por outro lado, não há
inconveniente em pensar que um discípulo anónimo de Pedro, sob a inspiração do
Espírito Santo, quisesse transmitir uns ensinamentos em sintonia com os do
Apóstolo; ao utilizar o seu nome e a sua autoridade, não fazia mais do que
valer-se de um recurso frequente naquela época, a pseudonímia, com a consciência
de que as ideias desenvolvidas não eram pessoais, saídas da própria cabeça, mas
as do Apóstolo Pedro. Assim, o hipotético redactor da Carta não pretenderia
substituir Pedro, mas fazer justiça à autenticidade da mensagem.
DATA E LOCAL
Pressupondo a pseudonímia,
a Carta poderia ter sido escrita entre os anos 80-90, mas não já em pleno séc.
II, como foi proposto por alguns. O local da redacção é desconhecido; poderia
ser Roma.
DESTINATÁRIOS
Os destinatários não são
expressamente referidos; mas são cristãos que conhecem os escritos paulinos
(ver 3,13). Pela referência de 3,1 bem poderiam ser os da 1.ª Carta; a não ser
que esta alusão não passe de um estratagema para reforçar a possível
pseudonímia. Seja como for, a Carta tem um carácter universal.
O seu objectivo é
denunciar graves erros que ameaçavam a fé e os bons costumes, sobretudo a
negação da segunda vinda do Senhor (3,3-4).
DIVISÃO E CONTEÚDO
Podemos estruturar 2 Pe do
seguinte modo:
Saudação: 1,1-2;
I. Exortação à perseverança
na fé: 1,3-21;
II. Denúncia dos falsos
mestres: 2,1-22;
III. A segunda vinda do
Senhor: 3,1-16;
Conclusão: 3,17-18.
Os temas fundamentais
desta Carta são: a segunda vinda do Senhor (1,16), definida como misericordiosa
(3,4.8-10.15), mas que vai trazer uma mudança radical no cosmos; a lembrança da
Transfiguração (1,16-19); a inspiração das Escrituras (1,20-21; 3,14-16); a
importância do «conhecimento» religioso (1,2-8; 2,20; 3,1).
Tudo indica que esta Carta
é o desenvolvimento da Carta de Judas, sobretudo em 2,1-18; 3,1-13, onde
recolhe a temática de Jd 4-19. Por isso mesmo, seria mais tardia que esta. Nas
duas se combatem os falsos mestres.
Doutrina – 520
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO SEGUNDO
OS SACRAMENTOS DA CURA
303. Quais são os actos do
penitente?
São:
um diligente exame de consciência; a contrição (ou arrependimento), que é
perfeita, quando é motivada pelo amor a Deus, e imperfeita, se fundada sobre
outros motivos, e que inclui o propósito de não mais pecar; a confissão, que
consiste na acusação dos pecados feita diante do sacerdote; a satisfação, ou
seja, o cumprimento de certos actos de penitência, que o confessor impõe ao
penitente para reparar o dano causado pelo pecado.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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