20/05/2020

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Orações de Maio



Oração a Nossa Senhora do Rosário

Nossa Senhora do Rosário, dai a todos os cristãos a graça de compreender a grandiosidade da devoção do santo rosário, na qual, à recitação da Ave Maria se junta a profunda meditação dos santos mistérios da vida, morte e ressurreição de Jesus, vosso Filho e nosso Redentor.

São Domingos, apóstolo do rosário, acompanhai-nos com a vossa bênção, na recitação do terço, para que, por meio desta devoção a Maria, cheguemos mais depressa a Jesus,
e como na batalha de Lepanto, Nossa Senhora do Rosário nos leve a vitória em todas as lutas da vida; por seu Filho, Jesus Cristo, na unidade do Pai e do Espírito Santo.
Ámen.

LEITURA ESPIRITUAL

COMENTANDO OS EVANGELHOS

São Lucas

Cap. XX



1 Num daqueles dias, estando Ele no templo a ensinar o povo e a anunciar a Boa-Nova, apresentaram-se os sumos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos 2 e dirigiram-lhe a palavra, dizendo: «Diz-nos com que autoridade fazes estas coisas, ou quem te deu tal autoridade.» 3 Respondeu-lhes: «Também Eu vou fazer-vos uma pergunta. Dizei-me: 4 o baptismo de João era do Céu, ou dos homens?» 5 Eles começaram a discorrer entre si, dizendo: «Se respondermos que era do Céu, Ele dirá: ‘Porque não acreditastes nele?’ 6 Se respondermos que era dos homens, todo o povo nos apedrejará, porque consideram João como profeta.» 7 Responderam, então, que não sabiam de onde era. 8 Jesus disse-lhes: «Também Eu não vos digo com que autoridade faço isto.» 9 Começou, depois, a expor ao povo a seguinte parábola: «Um homem plantou uma vinha, arrendou-a a uns vinhateiros e ausentou-se por muito tempo. 10 No devido tempo, mandou um servo aos vinhateiros, para estes lhe entregarem parte dos frutos da vinha. Mas os vinhateiros despediram-no de mãos vazias, depois de o terem açoitado. 11 Enviou outro servo, mas também o açoitaram, ultrajaram e despediram-no sem nada. 12 Enviou ainda um terceiro; e eles, depois de o ferirem, lançaram-no fora. 13 O dono da vinha disse, então: ‘Que hei-de fazer? Vou mandar-lhes o meu filho bem amado; talvez o respeitem.’ 14 Mas, quando o viram, os vinhateiros disseram uns aos outros: ‘Este é que é o herdeiro; matemo-lo, para que a herança seja nossa.’ 15 E, lançando-o fora da vinha, mataram-no. A esses, que lhes fará o dono da vinha? 16 Virá, exterminará os vinhateiros e entregará a vinha a outros.» Ouvindo isto, eles disseram: «Que Deus não o permita!» 17 Fitando-os, Jesus disse-lhes: «Que significa, então, o que está escrito: A pedra que os construtores rejeitaram veio a tornar-se pedra angular? 18 Todo aquele que cair sobre esta pedra ficará despedaçado, e aquele sobre quem ela cair ficará esmagado.» 19 Naquela altura, os doutores da Lei e os sumos sacerdotes procuravam deitar-lhe a mão, pois tinham compreendido que esta parábola lhes era dirigida; mas tiveram receio do povo. 20 Então, puseram-se à espreita e mandaram-lhe espiões, que se fingiam justos com o fim de o surpreender em alguma palavra, para o entregarem ao poder e à jurisdição do governador. 21 Fizeram-lhe a seguinte pergunta: «Mestre, sabemos que falas e ensinas com rectidão e não fazes acepção de pessoas, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. 22 Devemos pagar tributo a César, ou não?» 23 Conhecendo a sua astúcia, Ele respondeu-lhes: 24 «Mostrai-me um denário. De quem é a efígie e a inscrição?» Eles disseram: «De César.» 25 Disse-lhes, então: «Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.» 26 Não conseguiram apanhar-lhe uma palavra em falso diante do povo; ao contrário, admirados com a sua resposta, ficaram calados. 27 Aproximaram-se alguns saduceus, que negam a ressurreição, e interrogaram-no: 28 «Mestre, Moisés prescreveu-nos que, se morrer um homem deixando a mulher, mas não tendo filhos, seu irmão casará com a viúva, para dar descendência ao irmão. 29 Ora, havia sete irmãos: o primeiro casou-se e morreu sem filhos; 30 o segundo, 31 depois o terceiro, casaram com a viúva; e o mesmo sucedeu aos sete, que morreram sem deixar filhos. 32 Finalmente, morreu também a mulher. 33 Ora bem, na ressurreição, a qual deles pertencerá a mulher, uma vez que os sete a tiveram por esposa?» 34 Jesus respondeu-lhes: «Nesta vida, os homens e as mulheres casam-se; 35 mas aqueles que forem julgados dignos da vida futura e da ressurreição dos mortos não se casam, sejam homens ou mulheres, 36 porque já não podem morrer: são semelhantes aos anjos e, sendo filhos da ressurreição, são filhos de Deus. 37 E que os mortos ressuscitam, até Moisés o deu a entender no episódio da sarça, quando chama ao Senhor o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacob. 38 Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos; pois, para Ele, todos estão vivos.» 39 Tomando, então, a palavra, alguns doutores da Lei disseram: «Mestre, falaste bem.» 40 E já não se atreviam a interrogá-lo sobre mais nada. 41 Jesus perguntou-lhes: «Como é que dizem que o Messias é filho de David, 42 se o próprio David diz no Livro dos Salmos: Disse o Senhor ao meu Senhor: Senta-te à minha direita, 43 até que Eu ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. 44 Se David lhe chama ‘Senhor’, como pode Ele ser seu Filho?» 45 Quando todo o povo o escutava, Jesus disse aos discípulos: 46 «Tomai cuidado com os doutores da Lei, que sentem prazer em passear de túnicas compridas, e gostam de ser cumprimentados nas praças públicas, dos primeiros lugares nas sinagogas e dos primeiros assentos nos banquetes; 47 eles, que devoram as casas das viúvas, simulando longas orações, terão um castigo mais severo.»

Comentários:

27-40 -
Na ânsia de pôr o Senhor a ridículo os saduceus nem se dão conta da falta de seriedade da pergunta que fazem: Se, como se sabe, negam a ressurreição como podem discorrer sobre ela? Aliás, nem sequer é uma pergunta, mas uma mera provocação disparatada e sem qualquer desejo sério de obter uma resposta. Mas, o extraordinário neste trecho de São Lucas, é que, não obstante, o Senhor não lhes volta as costas – o que seguramente muitos de nós faríamos – e dá uma resposta. Porquê? Não pelos saduceus, seguramente, mas para elucidar, doutrinar, esclarecer quantos estavam presentes sobre a ressurreição dos mortos que, de facto, era um tema algo controverso para o povo que não obtinha uma explicação clara e concludente por parte dos que deviam, por razão de ofício, dar-lha.
As pessoas com espírito retorcido e falta de seriedade no critério não chegam a dar-se conta do ridículo ou inapropriado das questões que colocam, as perguntas que fazem ou as opiniões que emitem. São bem conhecidas – e numerosas infelizmente – essas pessoas que andam pela vida com um olhar crítico e o olhar acerado sempre pronto a avaliar, julgar, emitir opinião, parece – e talvez seja verdade – que nada mais os move na vida que avaliar, julgar, comentar sobre tudo e sobre todos, mesmo sobre matérias que desconhecem ou assuntos que não dominam. O que se deve fazer com esta gente? Ignorá-los! Mostrar-lhes desinteresse ou desprezo? Não foi assim que o Senhor procedeu, bem ao contrário, com infinita paciência pôs a descoberto o erro, o engano a falsa teoria. Para bem dos próprios? Sem dúvida, mas, sobretudo para bem dos outros que os possam escutar.
Lembro, a propósito dessas pessoas que não se coibem de dar opinião seja sobre o que for, a resposta que um conhecido politico português deu a um repórter que o interrogava sobre a eleição do Papa Bento XVI. E a surpreendente resposta foi: “Bem… como se sabe sou agnóstico, mas, acho que… Como é possível? Fica-se atónito com a falta de decoro, de seriedade, de honestidade intelectual! Sim, na verdade, este é um exemplo que, talvez, fosse bom considerar no nosso íntimo. Será que, examinando-nos honestamente, nunca emitimos parecer, ou opinião, sobre algo que não conhecemos concretamente, que não nos diz respeito? O que custará mais: Dizer: ‘sobre esse assunto não tenho opinião’, ou atrever-se a dar uma resposta sem qualquer sentido? Custará assim tanto admitir a limitação própria, a ignorância ou incapacidade para poder opinar?

A vaidade pessoal leva muitos a emitir parecer sobre assuntos que não dominam. Chegam ao ponto de admitir que, por qualquer motivo, o assunto não lhes interessa, mas, contudo, não resistem à sua pretensa capacidade pessoal de julgar ou opinar. Além do ridículo de tal postura, que crédito pode merecer tal pessoa? A quem interessará a sua opinião? 


SANTO ROSÁRIO rezar com São João Paulo II


Rezar com São João Paulo II: 

SANTO ROSÁRIO Ladainha de Nossa Senhora

PAPA SÃO JOÃO PAULO II



Notas: 
1 - Em Latim
2 - Publicação diária durante Maio

Memórias de Fátima

As minhas memórias de Fátima - 20

O que me liga a Fátima - t

Os meus amigos perguntavam-me muitas vezes o que é que fazíamos em Fátima, que deveria ser uma maçada de todo o tamanho, se passávamos a vida na Missa ou a rezar o Terço…

Nada disso, respondia sempre, a única “devoção”, por assim dizer, estabelecida, era a visita à noite, depois de jantar à Capelinha.

Mas nós não estávamos sozinhos. Havia pelo menos mais duas famílias com rapazes e raparigas da nossa idade e divertíamo-nos imenso, por exemplo, ir de burro ou de carroça à feira de São Mamede, passeios de bicicleta, jogos de “apanhar”, etc.
Duas dessas famílias eram os Raposo Magalhães e os Roque de Pinho, desta, lembro-me especialmente do Álvaro – conhecido como Álvaro Barreto que foi um homem notável na vida politica – e por isso tínhamos sempre companheiros de brincadeiras e aventuras.



(AMA, Memórias de Fátima)

Temas para reflectir e meditar


Ninguém pode servir dois Senhores 2

Este princípio aplica-se de modo muito particular aos cristãos que têm por encargo redigir leis.

Sob pena de o infringir nunca poderão consentir ou subscrever legislação que colida ou esteja em desacordo com as supremas Leis de Deus com particular relevo para aqueles que respeitem à defesa intransigente e sem condições da dignidade humana.

Constituirá -sempre – falta grave de que terão de prestar estreitas contas.

AMA, reflexões, Carvide, 19.08.2019

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?