11/07/2021

NUNC COEPI: Publicações em Julho 11

 


 

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

DOMINGO

 

PLANO DE VIDA;  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

Propósito: Viver a família.

Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


LEITURA ESPIRITUAL

Evangelho

 

Mt VI, 1-34

 

1 «Guardai-vos de fazer as vossas boas obras diante dos homens, para vos tornardes notados por eles; de outro modo, não tereis nenhuma recompensa do vosso Pai que está no Céu. 2 Quando, pois, deres esmola, não permitas que toquem trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas, nas sinagogas e nas ruas, a fim de serem louvados pelos homens. Em verdade vos digo: Já receberam a sua recompensa. 3  Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua direita, 4 a fim de que a tua esmola permaneça em segredo; e teu Pai, que vê o oculto, há-de premiar-te.» 5 «Quando orardes, não sejais como os hipócritas, que gostam de rezar de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. 6 Tu, porém, quando orares, entra no quarto mais secreto e, fechada a porta, reza em segredo a teu Pai, pois Ele, que vê o oculto, há-de recompensar-te. 7 Nas vossas orações, não sejais como os gentios, que usam de vãs repetições, porque pensam que, por muito falarem, serão atendidos. 8 Não façais como eles, porque o vosso Pai celeste sabe do que necessitais antes de vós lho pedirdes.» 9 «Rezai, pois, assim: ‘Pai nosso, que estás no Céu, santificado seja o teu nome, 10 venha o teu Reino; faça-se a tua vontade, como no Céu, assim também na terra. 11 Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia; 12 perdoa as nossas ofensas, como nós perdoámos a quem nos tem ofendido; 13 e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do Mal.’ 14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. 15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai vos não perdoará as vossas.» 16 «E, quando jejuardes, não mostreis um ar sombrio, como os hipócritas, que desfiguram o rosto para que os outros vejam que eles jejuam. Em verdade vos digo: já receberam a sua recompensa. 17 Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18 para que o teu jejum não seja conhecido dos homens, mas apenas do teu Pai que está presente no oculto; e o teu Pai, que vê no oculto, há-de recompensar-te.» 19 «Não acumuleis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e os ladrões arrombam os muros, a fim de os roubar. 20 Acumulai tesouros no Céu, onde a traça e a ferrugem não corroem e onde os ladrões não arrombam nem furtam. 21 Pois, onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. 22 A lâmpada do corpo são os olhos; se os teus olhos estiverem sãos, todo o teu corpo andará iluminado. 23 Se, porém, os teus olhos estiverem doentes, todo o teu corpo andará em trevas. Portanto, se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão essas trevas! 24 Ninguém pode servir a dois senhores: ou não gostará de um deles e estimará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro.» 25 «Por isso vos digo: Não vos inquieteis quanto à vossa vida, com o que haveis de comer ou beber, nem quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Porventura não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestido? 26 Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; e o vosso Pai celeste alimenta-as. Não valeis vós mais do que elas? 27 Qual de vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? 28 Porque vos preocupais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam! 29 Pois Eu vos digo: Nem Salomão, em toda a sua magnificência, se vestiu como qualquer deles. 30 Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã será lançada ao fogo, como não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? 31 Não vos preocupeis, dizendo: ‘Que comeremos, que beberemos, ou que vestiremos?’ 32 Os pagãos, esses sim, afadigam-se com tais coisas; porém, o vosso Pai celeste bem sabe que tendes necessidade de tudo isso. 33 Procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais se vos dará por acréscimo. 34 Não vos preocupeis, portanto, com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã já terá as suas preocupações. Basta a cada dia o seu problema.»

 

Comentário:

 

Na sequência do discurso anterior - ser sal da terra e luz do mundo - Jesus vem, de certo modo completar o que disse.

Não há, nem podia haver, nenhuma contradição, tão só uma vigorosa chamada de atenção para o são critério e rectidão de intenção dos nossos actos.

Ser visto pelos outros como exemplo a seguir é muito diferente que desejar ser visto pelos outros para ser admirado e louvado.

Nunca será demais lembramos que e o que fazemos tem como que dois “espectadores.

Os homens: nossos iguais, e Deus Nosso Senhor e Criador.

Sendo assim, a aquém pretendemos agradar com os nossos actos?

Quem procuramos que nos aceite o que fazemos como algo válido e com recta intenção?

Parece que a resposta é simples: o “expectador que nos interessa é Deus Nosso Senhor porque só dele virá o prémio que pode servir para a nossa salvação.

Dos homens, pode mos, talvez, esperar admiração, mas isso… de que nos servirá?

 

A recta intenção.

A quem podem interessar as boas obras que fazemos?

Em primeiro lugar, a Deus Nosso Senhor que, de facto, não espera outra coisa de nós para nos dar o justo prémio.

E, depois, aos outros para que lhes sirvam de exemplo.

Qual será a nossa escolha?

Na verdade, devemos escolher as duas porque se precisamos de agradar a Deus também é nosso dever dar bom exemplo.

O que interessa é a intenção: obter um prémio divino ou uma consolação terrena?

Pensemos bem e com honestidade e talvez concluamos que muitas coisas que temos e outras que gostaríamos de ter são absolutamente dispensáveis.

Todo este trecho do Evangelho tem   no seu começo a verdadeira lição que o Senhor pretendia dar aos seus discípulos a todos nós.

Este tema abordado por Jesus Cristo é de enorme importância como regra de conduta para todos os cristãos.

As nossas boas obras devem ter como primeiro objectivo agradar a Deus, mas, têm de ser exemplo para os outros.

A naturalidade e contenção com que as praticamos deverão, por isso mesmo, estar em evidência de tal forma que outros sejam levados a imitar-nos.

 

(AMA, 2017

 


FAMÍLIA

Na família às vezes têm que tolerar erros e falhas das crianças, mas em outros casos você tem que corrigi-los.

Em ambos os casos, busca-se o bem das crianças, que às vezes precisam de força e outros momentos de gentileza.

Nem o rigor excessivo nem a suavidade excessiva são bons.


 

REFLEXÃO

A comunhão Espiritual consiste num desejo ardente de receber Jesus Sacramentado e num abraço amoroso como se já O tivéssemos recebido.

 

(Santo Afonso Maria de Ligório, Visitas al Santíssimo Sacramento, Rialp, Madrid, 1965, pg. 40, trad. ama)

 


SÃO JOSEMARIA – textos

Cuidar das pequenas coisas

Cuidar das pequenas coisas constitui uma mortificação constante, caminho para tornar a vida mais agradável aos outros. (Sulco, 991)

Pensando naqueles que, à medida que o tempo passa, ainda se dedicam a sonhar em sonhos vãos e pueris, como Tartarin de Tarascon com caçar leões nos corredores de casa, onde se calhar só há ratos e pouco mais, pensando neles, insisto, lembro a grandeza de actuar com espírito divino no cumprimento fiel das obrigações habituais de cada dia, com essas lutas que enchem Nosso Senhor de alegria e que só Ele e cada um de nós conhece.

Convençam-se de que normalmente não vão encontrar ocasiões para grandes façanhas, entre outros motivos porque não é habitual que surjam essas oportunidades. Pelo contrário, não faltam ocasiões de demonstrar o amor a Jesus Cristo, através do que é pequeno, do normal. (...) Portanto, tu e eu vamos aproveitar até as oportunidades mais banais que se apresentarem à nossa volta, para santificá-las, para nos santificarmos e para santificar os que compartilham connosco os mesmos afãs quotidianos, sentindo nas nossas vidas o peso doce e sugestivo da co-redenção. (Amigos de Deus, 8-9)