23/12/2017

Uma oração contínua

Padre – comentaste-me –, eu cometo muitos enganos, muitos erros. – Já sei, respondi-te. Mas Deus Nosso Senhor, que também o sabe e conta com isso, só te pede a humildade de o reconheceres e a luta para rectificares, para O servires cada vez melhor, com mais vida interior, com uma oração contínua, com a piedade e com o emprego dos meios adequados para santificares o teu trabalho. (Forja, 379)


Vida interior, em primeiro lugar. Há ainda tão pouca gente que entenda isto! Ao ouvir falar de vida interior, pensa-se logo na obscuridade do templo, quando não no ambiente abafado de algumas sacristias. Estou há mais de um quarto de século a dizer que não se trata disso. Eu falo da vida interior de cristãos normais e correntes, que habitualmente se encontram em plena rua, ao ar livre; e que na rua, no trabalho, na família e nos momentos de diversão estão unidos a Jesus todo o dia. E o que é isto senão vida de oração contínua? Não é verdade que compreendeste a necessidade de ser alma de oração, numa intimidade com Deus que te leva a endeusar-te? Esta é a fé cristã e assim o compreenderam sempre as almas de oração. Torna-se Deus aquele homem, escreve Clemente de Alexandria, porque quer o mesmo que Deus quer.


A princípio custará. É preciso esforçarmo-nos por nos dirigir ao Senhor, por lhe agradecermos a sua piedade paternal e concreta para connosco. Pouco a pouco o amor de Deus torna-se palpável – embora isto não seja coisa de sentimentos – como uma estocada na alma. É Cristo que nos persegue amorosamente: Eis que estou à porta e chamo. (Cristo que passa, 8)

Temas para meditar

A força do Silêncio, 157



O silêncio nunca ostenta faustos ou grandezas.

Ele é simplesmente feito à imagem de Deus.

O silêncio nunca nos cega como os barulhos aparatosos e fúteis porque é o simples reflexo do amor divino.



CARDEAL ROBERT SARAH

Evangelho e comentário

Tempo do Advento


Evangelho: Lc 1, 57-66

57 Entretanto, chegou o dia em que Isabel devia dar à luz e teve um filho. 58 Os seus vizinhos e parentes, sabendo que o Senhor manifestara nela a sua misericórdia, rejubilaram com ela. 59 Ao oitavo dia, foram circuncidar o menino e queriam dar-lhe o nome do pai, Zacarias. 60 Mas, tomando a palavra, a mãe disse: «Não; há-de chamar-se João.» 61 Disseram-lhe: «Não há ninguém na tua família que tenha esse nome.» 62 Então, por sinais, perguntaram ao pai como queria que ele se chamasse. 63 Pedindo uma placa, o pai escreveu: «O seu nome é João.» E todos se admiraram. 64 Imediatamente a sua boca abriu-se, a língua desprendeu-se-lhe e começou a falar, bendizendo a Deus. 65 O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos, e por toda a montanha da Judeia se divulgaram aqueles factos. 66 Quantos os ouviam retinham-nos na memória e diziam para si próprios: «Quem virá a ser este menino?» Na verdade, a mão do Senhor estava com ele.

Comentário:

O nosso nome, aquele que nos identifica e pelo qual nos conhecem, faz parte integrante da nossa vida.

Mas, por si só, não basta, normalmente, para uma identificação completa há que juntar os chamados apelidos, nomes de família dos nossos pais e, assim, fica completa a nossa identificação.

Nós, cristãos, para sermos conhecidos por Deus Nosso Senhor, é suficiente esse recebido no Baptismo, porque, Ele, nosso Pai, conhece-nos intimamente, individualmente, a cada um de nós.

(AMA, comentário sobre Lc 1 57-66; 80, 24.06.2013)







Leitura espiritual

A PAZ NA FAMÍLIA

MAIS VIRTUDES AMÁVEIS

Virtudes amáveis criam vida amável. Páginas atrás, mencionávamos a resposta daquele velho amigo que acabava de celebrar as Bodas de Ouro, à pergunta sobre o que, na opinião dele, mais tinha contribuído para a paz familiar. – “A educação”, respondeu.
Os detalhes de educação, as gentilezas, as delicadezas sorridentes, não são só para praticar fora de casa, com os estranhos, nem são coisas ultrapassadas pelo à-vontade moderno (que é tão antigo como a mais velha grosseria). Não sei por quê, mas parece que basta atravessar a porta do lar para que se afrouxem e se soltem todas as normas da educação.
Vem-me agora à memória um facto recente, nada exemplar. Falava-me alguém, com tristeza, de um casal que se tratava de maneira rude e grosseira. Num daqueles dias, após uma briga com troca de insultos, em que a mulher chamou o marido de “cavalo”, acabou gritando-lhe, quando ele estava saindo de casa:
– “Não se esqueça de levar a ferradura!”
E ele retrucou, no mesmo nível:
– “Não, vou deixá-la aqui mesmo. Com certeza você vai precisar muito dela”.
Diálogos desse teor – e bem mais cavalares e chulos –, infelizmente, não são infrequentes nos lares.
Sabemos dizer “Por favor”? Sabemos ceder o melhor lugar na sala para assistir à televisão? Sabemos escolher o pior pedaço nas refeições? Sabemos apressar-nos no banho, para não fazer esperar outros? Sabemos agradecer, dizendo “Obrigado, muito obrigado, já percebi que você se lembrou de me comprar tal coisa”? Sabe o marido dizer, com um brilho sincero nos olhos: “Você está linda com esse vestido novo”, “Você prepara o melhor vatapá do Brasil”, “O que seria desta casa sem você?” Sabe ela “esperar” o marido, não para despejar-lhe em cima a carga elétrica acumulada durante o dia, mas para cumulá-lo de pequenas atenções?
Para os maridos, concretamente, parece-me interessante transcrever um caso narrado, com estilo de ficha médica, por outro psiquiatra:
“Ele tem vinte e nove anos e ela vinte e quatro. Classe média. Têm pouco mais de dois anos de casados, e já um ano depois de morarem juntos começaram fortes tensões entre os dois, com momentos muito difíceis. Numa dessas ocasiões, ela foi para a casa dos pais e voltou poucos dias depois. Têm um filho”.
O médico pede à jovem esposa que faça uma lista das coisas de que sente mais falta, e ela indica os seguintes pontos:
“1. Que, durante o café da manhã, fale comigo e não se dedique a ler o jornal sem me dizer nada; que me conte o que vai fazer nesse dia, ainda que ache que não é importante.
“2. Que me beije ao sair de casa e ao voltar.
“3. Que diga alguma coisa agradável sobre a minha apresentação: «Hoje você está linda», «como lhe fica bem essa blusa» ou alguma coisa simpática e bem-humorada..., como costumava fazer no namoro.
“4. Que me pergunte como foi o meu dia, o que fiz, como me sinto.
“5. Que não se mostre mais carinhoso só quando quer ter relações íntimas comigo.
Isso é uma coisa que me revolta.
“6. Que «perca o tempo» com seu o filho quando chega do serviço, e não se feche no quarto com os seus papéis.
“7. Que colabore em algumas pequenas tarefas da casa: preparar a mesa, trazer os guardanapos, tirar as pedras de gelo da geladeira, etc.
“8. Que, nos dias «especiais», me leve a jantar fora, como fazíamos quando namorávamos ou logo depois de casados; e que se arrume e não vá com a mesma roupa com que esteve trabalhando” [i].
Também os maridos poderiam fazer listas análogas. E os filhos. E os pais. E todos eles deveriam lembrar-se de que existe um ato, um gesto precioso e insubstituível, que torna cálidas e luminosas todas as amabilidades e serviços: o sorriso.

CARAS SORRIDENTES

“Não esqueças – dizia Mons. Escrivá – que, às vezes, faz-nos falta ter ao lado caras sorridentes” [ii]. Ele o recomendava, e – sou testemunha disso – praticava-o em favor dos outros todos os dias e a todas as horas. Costumava dizer – por experiência própria – que, em muitas ocasiões, “sorrir é a melhor mortificação”, pois com ela prestamos um grande serviço, tornando a vida mais amável e alegre aos que convivem connosco.
É estranho, mas alguns pensam que sorrir sem ter vontade é hipocrisia. Não é verdade. Fazer o esforço de sorrir para evitar preocupações, angústias, tormentas ou cerração no lar é um grande acto de amor. O sorriso dissipa nuvens, desarma irritações, abre uma nesga de céu por onde entra o sol da alegria. Por isso, deve-se lutar esforçadamente para não privar desse bem os outros. Sorrir não é só uma reação espontânea, uma atitude “natural” incontrolável; pode – deve, muitas vezes – ser um ato voluntário de amor, praticado com esforço consciente, pensando no bem dos outros.
A este propósito, gosto de recordar um cartão de Boas-Festas que um padre amigo me mandou em fins de 1992. Era uma folha de papel simples, xerocada na paróquia, e trazia uma espécie de poema. Não sei se era da autoria dele, ou se o tomara emprestado de alguma publicação. Seja como for, o conteúdo era extremamente simpático. Debaixo do cabeçalho –
Um sorriso –, vinham as seguintes frases:
– “Não custa nada e rende muito.
– “Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o dá.
– “Dura somente um instante, mas os seus efeitos perduram para sempre.
– “Ninguém é tão rico que dele não precise.
– “Ninguém é tão pobre que não o possa dar a todos.
– “Leva a felicidade a todos e a toda a parte.
– “É símbolo da amizade, da boa vontade, é alento para os desanimados, repouso para os cansados, raio de sol para os tristes, ressurreição para os desesperados.
– “Não se compra nem se empresta.
– “Nenhuma moeda do mundo pode pagar o seu valor.
– “Não há ninguém que precise tanto de um sorriso como aquele que já não sabe sorrir.
– “Quando você nasceu, todos sorriram, só você é que chorava. Viva de tal maneira que, quando você morrer, todos chorem e só você sorria”.
Como vemos, doçura, mansidão, paciência, educação, gentileza, sorriso..., são fontes de paz no lar. Não haverá outras “virtudes amáveis” que também colaborem para a paz? Há muitas, com certeza. Por exemplo, uma virtude que poucos relacionam com o nosso tema: a virtude da ordem. Torna-se mais fácil a paz num lar em que, sem esquemas excessivamente rígidos, existe ordem material, pontualidade, previdência e ordem nos horários. O ambiente de ordem facilita a tranquilidade e elimina muita confusão e agitação. Todos temos a experiência de que a desordem e o desmazelo – como lembrávamos antes – criam inquietações e mal-estar.
Outro exemplo de virtude amável: a confiança em Deus. Perante os problemas, sofrimentos e incertezas que sempre pairam ameaçadoramente sobre a vida familiar, a pessoa que não confia em Deus sente-se insegura, angustia-se e transmite aos outros essa sua intranquilidade. Se soubesse confiar em Deus, manter-se-ia serena e difundiria segurança à sua volta.
Poderíamos pensar ainda na virtude da afabilidade, na importância de cultivar o bom humor, no esforço por comentar o lado positivo das coisas, na necessidade de evitar apreciações apocalípticas sobre a vida, e em tantas outras manifestações de virtudes, que contribuem poderosamente para a paz no lar. Mas, como não é o caso de prosseguir até ao infinito, teremos que encerrar estes comentários por aqui... Deixaremos apenas estas reticências, para que o leitor as preencha com as suas belas experiências de paz familiar.
Em todo o caso, de tudo o que – sem pretensões de esgotar o tema [iii]– foi comentado nestas páginas, talvez possa ficar-lhe, com a ajuda de Deus, uma linha de rumo, uma directriz para a consciência cristã: a certeza de que a paz só morre nas mãos do egoísmo, só é destruída pela falta de virtudes pessoais; e, ao mesmo tempo, a convicção de que a paz – em quaisquer circunstâncias – só é edificada e garantida pelo amor abnegado e pelas amáveis virtudes que Cristo nos ensinou.

 FRANCISCO FAUS [iv]




[i] Enrique Rojas, op. cit., págs. 217-218;
[ii] Sulco, n. 57.
[iii] Sobre o tema das virtudes na vida do lar, vale a pena ler também as obras de Georges Chevrot, As pequenas virtudes do lar, 4a ed., Quadrante, São Paulo, 1990, e O Evangelho no lar, Quadrante, São Paulo, 1992.
[iv] Francisco Faus é licenciado em Direito pela Universidade de Barcelona e Doutor em Direito Canónico pela Universidade de São Tomás de Aquino de Roma. Ordenado sacerdote em 1955, reside em São Paulo, onde exerce uma intensa atividade de atenção espiritual entre estudantes universitários e profissionais. Autor de diversas obras literárias, algumas delas premiadas, já publicou na coleção Temas Cristãos, os títulos:
O valor das dificuldades; O homem bom; Lágrimas de Cristo, lágrimas dos homens; A língua; A paciência; A voz da consciência.

CONTO DE NATAL 2017

Faltavam dois dias para o Natal.
Ao pensar nisso uma tristeza imensa tomou conta dele, porque sabia que seria já o segundo Natal sem o seu filho.
A última discussão por causa da vida de drogas sem sentido que o filho levava, tinha chegado a um tal extremo, que o filho tinha saído de casa, e ele, pai, nada tinha feito para o impedir.
Queria convencer-se de que fora melhor assim, porque o filho tinha que ser confrontado com a realidade da vida, e, se ele continuasse a sustentar-lhe aquele vício, o fim, com certeza, não estaria longe.

Mas vivia atormentado pela ausência do filho, (nunca mais o tinha visto ou falado com ele desde há cerca de dois anos), pelo medo de ter errado na sua decisão, e também porque via a sua mulher definhar em tristeza todos os dias, com a ausência total daquele seu filho único.

Absorto nos seus pensamentos, guiava como um autómato, e por isso só deu conta no último momento, daquela mulher que atravessava a rua na passadeira de peões.
Deu uma guinada repentina com o volante e foi bater com grande violência num poste de iluminação na berma da rua.
Apercebeu-se de imediato que o acidente tinha sido muito grave, sobretudo para ele, porque sentiu-se coberto do seu sangue, perdendo rapidamente a consciência.

Um estranho vazio tomou conta dele e percebeu que ouvia umas vozes, mas nada conseguia entender e também não conseguia abrir os olhos, não conseguia acordar, enfim, era mesmo um vazio imenso que ele sentia profundamente em todo o seu ser.

Neste espaço de tempo, sem tempo, (para ele), ouviu a certa altura, nitidamente, a palavra Natal, e percebeu que já conseguia abrir os olhos, que estava agora “acordado”!

Abriu então os olhos e encontrou logo à sua direita a cara sorridente da sua mulher, que lhe agarrava numa mão, e percebeu-se deitado numa cama de hospital.
Achou no entanto muito estranho aquele sorriso tão rasgado da sua mulher.
Com o seu olhar perguntava-lhe insistentemente a razão de tal sorriso, e reparou então que ela olhava para si e logo de seguida para o seu lado esquerdo.

Voltou a cabeça com alguma dificuldade, e o seu olhar encontrou o olhar do seu filho, que, com lágrimas nos olhos e inclinando-se para ele, lhe disse ao ouvido: Desculpa, pai, desculpa.

Respondeu-lhe com a voz sumida, carregada de emoção: Não te preocupes, meu filho. Que dia é hoje?

O filho olhou para ele e respondeu: É noite de Natal, pai, e estás no hospital há dois dias!

Fechou os olhos e interiormente disse com o coração: Obrigado Jesus, pela mais bela prenda de Natal que me podias dar.

Depois, apertando com mais força a mão da sua mulher, pediu ao seu filho que se inclinasse para ele, e dando-lhe um beijo terno na testa, disse: Feliz Natal, meu filho, Feliz Natal!


Marinha Grande, de 19 Dezembro de 2017
Joaquim Mexia Alves

Hoy el reto del amor es mirar tu vida con ojos nuevos

MIRAR CON OTRA PERSPECTIVA



Cuando entras en nuestra iglesia, rápidamente ves un Cristo Crucificado que hay a la izquierda del retablo. Es de tamaño natural, llama mucho la atención. Ante esa imagen ha habido numerosas conversiones y vidas que se han llenado de sentido.


Al cruzar la iglesia, siempre la miramos de frente, pero ayer pasé por abajo de ella y descubrí una perspectiva a la que no estamos acostumbradas. Mirarle desde abajo, al pie de su cruz, no tiene nada que ver. Entre otras cosas, me he encontrado con su cara, cosa que, cuando le miras de frente, no la ves, pues tiene la cabeza inclinada sobre el pecho. Si conoces la imagen y ves una foto desde esta otra perspectiva, es posible que no reconozcas al Cristo. ¡Se ve de forma totalmente distinta!


Y lo mismo puede suceder en nuestra vida. A veces podemos tener imágenes preestablecidas sobre determinadas cosas o personas... y es necesario mirarlas desde otro ángulo.


Con certeza esa visión nos ofrecerá una imagen diferente sobre lo que observamos normalmente porque, cuando somos capaces de salir de nuestra visión, de nuestra óptica, en ese momento es cuando nos damos cuenta de que todo en la vida tiene diferentes puntos de vista, mucho más bonitos de lo que imaginamos. Pero tendemos a querer quedarnos con lo conocido... y el Señor te está tendiendo la mano para que mires lo que tienes ante ti con otra perspectiva.


Hoy el reto del amor es mirar tu vida con ojos nuevos, dando oportunidad a los acontecimientos para hablarnos desde diferentes ángulos. Pídele a Jesús que te conceda mirar desde otro sitio la situación que estás viviendo, para que descubras la grandeza de su amor. Él no te quita nada y te lo da todo. La perspectiva de la acción de gracias es la mejor para ser feliz. Dale gracias al Señor por tu hijo, por tu familia, por tu trabajo, por tus amigos...



VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?