25/06/2021

NUNC COEPI: Publicações em Junho 25



Sexta-Feira 

 

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

PLANO DE VIDA:  (Coisas muito simples, curtas, objectivas)

 

Propósito: Pequena mortificação

Pequeno exame: Cumpri o propósito que me propus ontem?

 


ANO DE SÃO JOSÉ

 

REDEMPTORIS CUSTOS

 

V. O PRIMADO DA VIDA INTERIOR

 

25. Também quanto ao trabalho de carpinteiro na casa de Nazaré se estende o mesmo clima de silêncio, que acompanha tudo aquilo que se refere à figura de José. Trata-se, contudo, de um silêncio que desvenda de maneira especial o perfil interior desta figura. Os Evangelhos falam exclusivamente daquilo que José “fez”; no entanto, permitem-nos auscultar nas suas “acções”, envolvidas pelo silêncio, um clima de profunda contemplação. José estava quotidianamente em contacto com o mistério “escondido desde todos os séculos”, que “estabeleceu a sua morada” sob o tecto da sua casa. Isto explica, por exemplo, a razão porque Santa Teresa de Jesus, a grande reformadora do Carmelo contemplativo, se tornou promotora da renovação do culto de São José na cristandade ocidental.



MATRIMÓNIO

 

Porquê casar-se na Igreja, (segundo São João Paulo II 2)

Antes de tudo porque isto corresponde plenamente à dignidade e ao valor da pessoa humana. Sabemos que o matrimónio sacramental é o fundamento da ligação indissolúvel do homem e da mulher, e somente esta visão do matrimónio permanece em certo relacionamento com a dignidade da pessoa humana, em certo relacionamento com aquilo que o homem é.

A pessoa possui um particular valor, e tal valor da pessoa merece uma particular afirmação. A pessoa não pode se tornar um objecto a utilizar – e assim seria se as relações sexuais não fossem mantidas pela instituição do matrimónio, da instituição do matrimónio monogâmico e indissolúvel.

Existe uma outra razão, que começa a formar-se na nossa consciência quando com os olhos da fé olhamos o destino e avocação de cada ser humano.

 


SÃO JOSEMARIA -Textos

 

Dóceis ao Espírito Santo

É Jesus Nosso Senhor que o quer: é preciso segui-lo de perto. Não há outro caminho. Esta é a obra do Espírito Santo em cada alma - na tua - e tens de ser dócil, para não pôr obstáculos ao teu Deus. (Forja, 860)

Para pôr em prática, ainda que seja de um modo muito genérico, um estilo de vida que nos anime a conviver com o Espírito Santo - e, ao mesmo tempo com o Pai e o Filho - numa verdadeira intimidade com o Paráclito, devemos firmar-nos em três realidades fundamentais: docilidade - digo-o mais uma vez - vida de oração, união com a Cruz. Em primeiro lugar, docilidade - porque é o Espírito Santo que, com as suas inspirações, vai dando tom sobrenatural aos nossos pensamentos, desejos e obras. É Ele que nos impele a aderir à doutrina de Cristo e a assimilá-la em profundidade; que nos dá luz para tomar consciência da nossa vocação pessoal e força para realizar tudo o que Deus espera de nós. Se formos dóceis ao Espírito Santo, a imagem de Cristo ir-se-á formando, cada vez mais nítida, em nós e assim nos iremos aproximando cada vez mais de Deus Pai. Os que são conduzidos pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Se nos deixarmos guiar por esse princípio de vida, presente em nós, que é o Espírito Santo, a nossa vitalidade espiritual irá crescendo e abandonar-nos-emos nas mãos do nosso Pai Deus, com a mesma espontaneidade e confiança com que um menino se lança nos braços do pai. Se não vos tornardes como meninos, não entrareis no Reino dos Céus, disse o Senhor. É este o antigo e sempre actual caminho da infância espiritual, que não é sentimentalismo nem falta de maturidade humana, mas sim maioridade sobrenatural, que nos leva a aprofun-dar as maravilhas do amor divino, reconhecer a nossa pequenez e a identificar plenamente a nossa vontade com a de Deus. (Cristo que passa, 135)