24/07/2022

Publicações em Julho 24

 


Dentro do Evangelho –  (cfr: São Josemaria, Sulco 253)

 

(Re Mt XI…)

Não obstante os Doze já estarem habituados à minha presença, compreendia que tivessem alguma reserva em falar de coisas íntimas à minha frente. As intimidades são próprias dos verdadeiros amigos que não se reservam segredos uns aos outros e, eu, ainda não tinha esse "estatuto". Para se ser íntimo de alguém é preciso ter o coração absolutamente aberto, sem qualquer reserva ou receio de não ser aceite ou compreendido, bem ao contrário, esta partilha é uma manifestação de confiança que, muitas vezes, encerra um pedido de auxílio no que for.

O amigo ajuda o amigo, diz o povo, e está disponível para o fazer sempre que necessário; se não lhe for possível dar uma solução procurara-la-á junto de outros amigos, gerando assim como que uma autêntica cadeia de amizade com o único fim de servir, ser útil a outros.

É, deve ser, esta "cadeia" que encontramos na família onde cada um é amigo do outro, não por ser mais velho ou mais novo, ilustrado ou não, cheio de méritos e virtudes ou sem nenhuns aparentes. Gostamos dele, somos amigos dele só pelo facto, para nós bastante, de pertencer à nossa família.

Todos nós, seres humanos, pertencemos a uma mesma família e temos um Pai comum: Deus Nosso Senhor que nos concedeu a vida.

Daí que não posso deixar de considerar todos os homens como meus irmãos e, em particular os que são mais próximos... os baptizados em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

A minha preocupação deverá ser que todos os meus irmãos, filhos do mesmo Pai Celeste, pertençam "aos mais próximos", aos baptizados e este "encargo" tenho de assumi-lo e fazer quanto possa para o levar a cabo; se o não fizer que contas terei de prestar!

 

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