(Re
Mc IV, 26-34)
Este
cego Bartimeu é, para mim, o exemplo da fé, da confiança e luta por melhoria.
Não
obstante a sua condição de não poder ver o que se passa à sua volta, limitação
terrível que mal posso imaginar, não desiste de procurar cura para o seu mal e,
persistentemente implora, pede, pressiona.
A
sua atitude é compensada pelo Jesus que passa que, condoído pela sua doença
sente no Seu Coração Amantíssimo um impulso para fazer o que Bartimeu deseja.
Eu,
que tenho tanta dificuldade em ver mais do que eu próprio como centro merecedor
de todas as atenções, deixo de ver os outros que em condições muito piores que
a minha não têm nem fé nem esperança.
É
meu estrito dever de rezar por esses, tantos e tantos, que não sabem, não
conhecem, esse Médico Divino sempre disponível e pronto a socorrer, a ajudar, a
curar.
Reflectindo
Desejar e Querer
Desejar faz parte da condição humana, logo, é comum, natural e legítimo.
Mas, o desejo em si mesmo, é volúvel e altera-se,
diminui ou extinge-se, se o tempo passa sem se o satisfazer ou, naturalmente,
deixa de ter razão de existir. Logo, o desejo é um sentimento.
Para querer o quer que seja, é necessário começar por
desejar algo.
Aqui será conveniente examinar a conveniência e
bondade do desejo. Se vale a pena, se contribui para alguma melhoria do que for.
Não se deve querer "só porque sim", mas
porque se impõe.
Logo, querer, é um acto da vontade.
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