16/12/2021

Publicações em Dezembro 16

 


Movido por esta "mola" interior que me impele constantemente, resolvo escrever.

'Outra vez! A mesma coisa! Não tens mais que fazer, ocupar o tempo!'

Esta... a reacção habitual do tentador e, também como habitualmente, (não "ligo meia... se o incomoda... ainda bem...) e sigo em frente.

Tenho Fátima permanentemente no meu pensamento diário. Nem poderia ser de outro modo dada a minha "união" tão forte e íntima, desde que me conheço Áquele Local Sagrado.

Hoje, em particular, detenho-me nas palavras que o Anjo de Portugal, na  Loca do Cabeço, dirigiu aos Pastorinhos: "Rezai pela conversão dos pecadores".

Mas... pecadores... somos todos os seres humanos na medida em que somos imperfeitos e, logo, falhamos, consentimos, deixamo-nos ir...

O Anjo referia-se aos "grandes pecadores", os que notóriamente ofendem a Deus?

Penso que não.

Ao dizer "pecadores" queria referir-se a todos; ou seja... a mim também.

Daqui que conclua que o que tenho a fazer é rezar por mim, pedindo aos Santos Pastorinhos que me incluam nos seus pedidos.

Voltando um pouco atrás detenho-sobre a palavra "pecado" e o que realmente significa.

Pecar é essencialmente ofender a Deus, muito ou pouco, não é esse o detalhe sobre o qual quero discorrer.

Ofender a Deus é, como poderei dizer em palavras humanas que são as minhas, causar-Lhe um desgosto.

Quando concluo isto fico estarrecido: Eu... causar um desgosto ao meu Deus e Senhor a Quem Amo e Venero com todo o meu ser.!?

O Anjo de Portugal foi muito claro: "Os pecadores", o que, para mim equivale dizer... por mim.

Portanto, concluo que tenho de rezar por mim!

Mas... consciente do meu nada... será que a oração de "um nada" tem algum valor?

Concluo que esta a lição da Cananeia: o considerando-se como um cachorrinho não a impediu de pedir  Jesus a cura da filha.

Tal bastou a Jesus.

O Anjo nos Valinhos falava com crianças inocentes e puras que entenderam perfeitamente o que lhes pedia.

O que passam a fazer?

Pequenos sacrifícios, orações simples... tudo de acordo com a sua idade e inocência.

Não escreveram nada, falaram pouco, passavam desapercebidos.

Hoje... não! O mundo inteiro pode conhecê-los, invocá-los e venerá-los  os Altares da Terra.

Não os conheci pessoalmente, a Senhora veio buscar para o Céu, ainda crianças Santa Jacinta e São Francisco, mas conheci muito bem os Pais Olympia e António Marto de quem falo noutro escrito já publicado.

Sinto por estes MENINOS uma ternura e carinho tão grandes!!!

 

 

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