06/03/2020

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Aprendei a fazer o bem

Quando estiveres com uma pessoa, tens de ver nela uma alma: uma alma que é preciso ajudar, que é preciso compreender, com quem é preciso conviver e que é preciso salvar. (Forja, 573)

Agrada-me citar umas palavras que o Espírito Santo nos comunica pela boca do profeta Isaías: discite benefacere, aprendei a fazer o bem. (...)
A caridade para com o próximo é uma manifestação do amor a Deus. Por isso, ao esforçarmo-nos por melhorar nesta virtude, não podemos fixar nenhum limite. Com o Senhor, a única medida é amar sem medida, pois, por um lado jamais chegaremos a agradecer suficientemente o que Ele tem feito por nós e, por outro, assim se revela o mesmo amor de Deus às suas criaturas: com excesso, sem cálculo, sem fronteiras.
A misericórdia não se limita a uma simples atitude de compaixão; a misericórdia identifica-se com a superabundância da caridade que, ao mesmo tempo, traz consigo a superabundância da justiça. Misericórdia significa manter o coração em carne viva, humana e divinamente repassado por um amor rijo, sacrificado e generoso. (Amigos de Deus, 232)

Evangelho e comentário


TEMPO DE QUARESMA


Evangelho: Mt 5, 20-26

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos Céus. Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Não matarás; quem matar será submetido a julgamento’. Eu, porém, digo-vos: Todo aquele que se irar contra o seu irmão será submetido a julgamento. Quem chamar imbecil a seu irmão será submetido ao Sinédrio, e quem lhe chamar louco será submetido à geena de fogo. Portanto, se fores apresentar a tua oferta sobre o altar e ali te recordares que o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão e vem depois apresentar a tua oferta. Reconcilia-te com o teu adversário, enquanto vais com ele a caminho, não seja caso que te entregue ao juiz, o juiz ao guarda, e sejas metido na prisão. Em verdade te digo: Não sairás de lá, enquanto não pagares o último centavo».

Comentário:

Infelizmente há alguns cristãos que vão pela vida fora como actores.


Sim… não exagero!


Frequentam com assiduidade a Igreja e os Sacramentos, usam grandiloquência sobre assuntos da religião, mas, privadamente, mantêm uma lista de agravos e reivindicações que aguardam ocasião para cobrar e fazer.


Ofensas antigas, más interpretações, juízos precipitados e malévolos e coisas do mesmo género de que se sentem credores quando, na maior parte das vezes, são eles mesmos os devedores.


Há que pôr as coisas em ordem e agir com critério em toda e qualquer circunstância que o cristão é-o sempre e não apenas quando é conveniente.


(AMA, comentário sobre Mt 5, 20-26, 25.11.2016)

VIA-SACRA

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VIA-SACRA
II ESTAÇÃO
JESUS TOMA A CRUZ

Nós Vos adoramos e bendizemos oh Jesus! Que pela Vossa Santa Cruz remistes o mundo.

Sobre os Teus ombros em chaga, descansa agora o madeiro infamante.
Pesado para qualquer homem é para Ti, meu pobre Jesus, no estado em que Te encontras, esmagador.
Enfraquecido pelas torturas, a que durante horas foste submetido, feridas por todo o corpo gotejando sangue, mal podes com o Teu próprio peso, quanto mais com essa pesadíssima Cruz que Te põem aos ombros.
Mas Tu, Senhor, não gemes, não Te queixas, não Te esquivas.
Simplesmente, aceitas essa Cruz, pois foi para isso que vieste ao mundo.
É uma Cruz terrível, essa; juntam-se nela todos os pecados de todos os homens de todos os tempos, dos que Te rodeiam, ululantes, troçando do Teu sofrimento; dos que Te olham, insensíveis a uma tragédia que pretendem não lhes dizer respeito; dos que com medo de participar no Teu suplício, se escondem e desviam; e, também, daqueles que, chorando contritamente a triste agonia do seu Mestre e Senhor, tentam a todo o custo transpor a barreira dos soldados e acercar-se de Ti para Te consolar, ajudar se possível.
Eu, Senhor, pertenço a todos estes grupos, com os meus pecados, a minha indiferença e também com os meus arrependimentos, dor e remorso.
Ajuda-me Senhor, a ficar sempre no grupo dos que tentam ajudar-te a suportar o peso da Tua Cruz, a pertencer aos que desejam participar dos sofrimentos do seu Senhor. Que, desta forma, possa aliviar um pouco o peso terrível desse madeiro, pedindo perdão pelos pecados de todos os homens que constantemente aumentam o seu peso, desagravando o Teu Santíssimo Nome.
Deixo-te aqui Senhor, nesta Segunda Estação da Tua Via Dolorosa. Vou ter presente, no meu coração, o Teu Santo Nome, pedindo o Teu Perdão, adorando a Tua Divindade e agradecendo comovido, o sacrifício enorme que resolveste levar a cabo por mim, pela humanidade inteira.


PN, AVM, GLP.
Senhor: Tem piedade de nós.

(AMA, Porto, Quaresma de 1983)

Temas para meditar e reflectir

Rispidez



A rispidez – tão unida à impaciência, à rudeza à intolerância – é falta de domínio próprio, isto é, fraqueza.




(Rafael Llano CifuentesFortaleza, Quadrante, 1991, pg. 68)

Leitura espiritual


JESUS CRISTO NOSSO SALVADOR 6

Iniciação à Cristologia


PRIMEIRA PARTE


A PESSOA DE JESUS CRISTO

Capítulo III


A REALIDADE DA ENCARNAÇÂO DO FILHO DE DEUS


3. Jesus Cristo é perfeito Deus


Jesus quis ir revelando a sua divindade de modo progressivo, pois esta verdade tornava-se muito difícil de admitir para uma mentalidade como a judia enraizada num rígido monoteísmo. Primeiro com as suas obras e milagres foi preparando os ânimos para essa revelação, e depois gradualmente foi manifestando a sua condição divina.

O facto é que no final da sua vida terrena ficou patente que se proclamava Filho de Deus, e Deus. Por isso, alguns judeus não acreditavam n’Ele, acusavam-no de ser «homem que se faz Deus» (Jo 10,33), e julgaram-no como um blasfemo. Também na actualidade, o erro cristológico principal é negar que Jesus seja Deus, o Filho de Deus feito homem.

Agora, ao correr de alguns erros pretéritos, veremos a fé da Igreja e também estudaremos alguns textos da Escritura sobre a divindade de Jesus.


a) As heresias do adopcionismo e do arianismo, e o concílio de Niceia


O adopcionismo. Paulo de Samossata, bispo de Antioquia na Síria (século II), entre outros, sustentava que Cristo não era uma pessoa divina, mas sim um homem no qual Deus infundiu um poder sobrenatural para fazer milagres, e o adoptou como filho no baptismo do Jordão. Jesus teria uma participação especial no poder do Pai e nisto se assemelharia a Ele, mas não seria Filho de Deus por natureza, mas sim só por adopção.

Paulo de Samossata foi condenado e deposto do seu cargo no ano 268.

O arianismo. Houve quem interpretasse alguns textos da Escritura como se existisse uma inferioridade e subordinação do Filho respeitante ao Pai; p. ex. as palavras de Jesus: «O Pai é maior que eu» (Jo 14,28), que se referem claramente à sua humanidade.

Além disso, nos ambientes filosóficos gregos, sobretudo neo-platónicos, entendia-se que Deus é absolutamente transcendente ao mundo e a sua essência não pode entrar em contacto com ele; por isso necessitaria ser um ser inferior para actuar no mundo. Daqui que alguns afirmassem que o Verbo era esse ser intermédio, inferior a Deus e subordinado a Ele.

Ariano, presbítero de Alexandria (séculos III-IV), é o representante mais extremo dessas doutrinas subordinacionistas, e sustentava que o Filho não tinha sido engendrado desde a eternidade, mas sim criado do nada por livre vontade do Pai. Não é da mesma substância do Pai, mas sim inferior a Deus. É a primeira criatura do Pai e a mais perfeita, através da qual se fizeram as demais coisas, mas não é Deus (acaso pode chamar-se-lhe «um deus de segunda categoria»).

O arianismo, que é uma heresia trinitária e também cristológica[1], foi refutado principalmente por Santo Atanásio. Foi condenado várias vezes, e finalmente no domicílio de Niceia no ano 325.

O concílio de Niceia (ano 325). Este concílio confessou no Credo que compôs: «Creio num só Senhor, Jesus Cristo, Filho único de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, engendrado, não criado, da mesma natureza (homoousios) do Pai, por quem tudo foi feito».

Nesse texto afirma-se que o Filho de Deus é eterno; insiste-se na sua verdadeira divindade; e define, como ponto cardeal, a consubstancialidade do Filho com o Pai. Este termo (homoousios), ainda que filosófico, expressa o sentido autêntico do Novo Testamento sobre Cristo, sem ambiguidade alguma. Também afirma que é o próprio Verbo quem se encarnou, se fez, homem, sofreu, morreu e ressuscitou ao terceiro dia.

Este concílio condenou Ariano explicitamente.[2]

O Magistério da Igreja ensinou sempre que «Nosso Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, é Deus e homem. É deus, engendrado da mesma substância que o Pai, antes do tempo; e homem, engendrado da substância da sua Mãe no tempo. Perfeito Deus e perfeito homem; que subsiste com alma racional e carne humana. É igual ao Pai segundo a divindade; menor que o Pai segundo a humanidade»[3]


b) Erros modernos sobre a divindade de Cristo


Na Introdução resumimos o erro dos que negam que o Jesus da história seja Deus; segundo eles esta doutrina teria sido uma criação da fé cristã pós-pascal, que se reflectiu depois na redacção dos Evangelhos. Este erro passou ao campo católico com o modernismo e foi condenado por S. Pio X[4].

Também actualmente, desde diversos pressupostos filosóficos, se difundem erros semelhantes. Segundo estas opiniões – que veremos no capítulo seguinte – Cristo não seria uma pessoa divina e eterna, mas sim um homem que teria tido uma relação muito profunda com Deus. A Congregação para a Doutrina da Fé, condenou estas doutrinas em 1972.


c) Testemunhos da Sagrada Escritura sobre prerrogativas divinas de Jesus


O Novo Testamento mostra-nos em Jesus uma série de atribuições que só encontram explicação se se admite que Ele era Deus, ou pelo menos que pensava que o era. Entre os numerosos testemunhos da Escritura sobre este ponto, vejamos alguns:

Jesus atribui-se uma superioridade sobre a Lei e o templo.

É superior ao templo, sede da glória de Deus (cf. Mt 12,6); e é senhor do Sábado, estabelecido por Deus para o culto divino (cf. Mt 12,1-8).

Jesus atribui-se uma superioridade sobre todas as criaturas, sobre os anjos e sobre os homens.

É superior aos profetas e reis: é mais que Jonas e que Salomão (cf. Mt 12,41-42); superior aos próprios anjos (cf. Mt 24,36).  

Tem poder para perdoara os pecados, poder exclusivo de Deus.

Assim se manifesta no caso do paralítico de Cafarnaum (cf. Mt 9,6), ou em casa de Simão, o fariseu (cf. Lc 7,48-50).

Equipara-se com Deus na autoridade.

Equipara-se com Deus enquanto legislador: «Ouvistes que foi dito aos antigos… (Deus disse na Lei…) Mas Eu digo-vos…» (Mt 5,22ss). E da mesma forma quanto ao poder para julgar os homens (cf. Jo 5,22).

Jesus impõe preceitos que só Deus pode exigir.

Pede a fé na sua pessoa, igual à fé em Deus (cf. Jo 14,1); exige um amor por cima de tudo, mais que ao pai ou à mãe (cf. Mt 10,37); aceitar Jesus é requisito para a salvação (cf. Mt 10,32); inclusive pede que se entregue a vida por Ele para se salvar (cf. Lc 17,33).


d) Testemunho da Escritura sobre a sua pré-existência ao mundo


Ele existe antes de tudo, e é o criador e conservador do mundo.

O próprio Jesus diz: «Agora, Pai, glorifica-me perto de ti mesmo com a glória que tive junto a ti antes que o mundo existisse» (Jo 17,5). E São Paulo: «é o primogénito de toda a criação, porque n’Ele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra (…) tudo foi criado por Ele e para Ele; e existia com anterioridade a tudo, e tudo tem n’Ele a sua consistência»

Ele veio ao mundo enviado pelo seu Pai.

São numerosíssimos os textos em que aparece esta missão no mundo para nos salvar e dar-nos a vida[5]. Ele veio «do céu» (Jo 3,13). «do alto» (Jo 8,23), «saiu de Deus Pai» (cf. Jo 8,42) e a Ele «volta» depois da sua Paixão e Morte (cf. Jo 13,3).


e) Testemunhos da Escritura sobre a igualdade de Jesus com o Pai


Jesus, na sua actividade, é igual ao Pai e realiza as obras de Deus.

Como o Pai actua sempre, assim Jesus dá a vida e a saúde, inclusive ao Sábado (cf. Jo 5,17).


Jesus afirma a sua igualdade e a sua compenetração com Deus Pai.

«Se me conhecêsseis a mim conheceríeis também o Pai» (Jo 8,19); «O Pai está em mim e eu no Pai» (Jo 10,38; 14,10); «O que me viu a mim viu o Pai» (Jo 14,9).


Ele é um só e mesmo Deus com o Pai.

«O Pai e eu somos uma só coisa» (Jo 10,30). Aqui Jesus declara-se abertamente Deus, como bem o entendem os judeus.


f) Afirmações explícitas e directas da sua condição divina

No Novo Testamento normalmente o nome de «Deus» dirige-se ao Pai, enquanto para expressar o carácter divino de Cristo se lhe dá o título de «Filho de Deus». Portanto, para afirmar a divindade de Cristo são mais que suficientes os textos citados mais acima. Todavia, existem outras passagens nas quais directamente se o denomina «Deus». Entre outros textos assinalemos[6]:


O Prólogo do Evangelho de São João:

«No princípio existia o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus, e o Verbo era Deus» (Jo 1,1). Aqui se afirma explicitamente que o Verbo é Deus, eterno e diferente do Pai. Nos versículos seguintes fala-se da sua participação na obra da criação, da sua vinda ao mundo para nos comunicar a Filiação Divina, da sua verdadeira Encarnação. Ele é o Unigénito de Deus que nos dá a conhecer o Pai.


Rom 9,5: «Dos patriarcas segundo a carne descende Cristo, o qual é sobre todas as coisas Deus bendito pelos séculos». É uma afirmação da sua verdadeira humanidade e, ao mesmo tempo, uma confissão directa da sua divindade.

Flp 2,5-8: Cristo «sendo de condição divina, não reteve avidamente o ser igual a Deus, mas diminui-se a si mesmo tomando a condição de servo, fazendo-se semelhantes aos homens e parecendo no seu porte como homem; e humilhou-se a si mesmo, obedecendo até á morte e morte de cruz». São Paulo fala-nos da humildade de Cristo que é Deus, e pré-existe na forma de Deus; o qual, ao contrário de Adão que ambicionava ser como Deus, se abaixou fazendo-se homem, tomando a forma e natureza de homem, e mostrando-se através dela. Este abaixamento (kénosis) do Filho de Deus não significa que deixou de ser Deus, mas que assumiu uma humanidade privada de glória, submetida ao sofrimento e à morte.

Tit 2,13-14: «Esperamos a manifestação gloriosa do grande Deus e nosso Salvador, Jesus Cristo». É uma clara afirmação da divindade de Jesus Cristo, do qual esperamos o regresso glorioso no final dos tempos.

Vicente Ferrer Barriendos

(Tradução do castelhano por ama)


[1] Os arianos sustentavam, além disso, que o Logos (o Verbo), ao não ser Deus mas sim inferior a Ele, tinha uma natureza passível e podia unir-se ao corpo de Cristo desempenhando a função de alma, podendo sofrer, entristecer-se e experimentar as fraquezas próprias da humanidade. Quer dizer, para eles, o Verbo não assumiu uma natureza humana íntegra, mas só a carne.
[2] Cf. CONC. DE NICEIA, DS, 126; 130.
[3] Símbolo Quicumque, DS, 76.
[4] Cf. DS, 3427 ss.
[5] Cf. Gal 4,4; Rom 8,3ss.; 1 Tim 3,16; Jo 3,16ss.; etc.
[6][6][6] Cf. Col 1,13-20; Heb 1.1-5; 1 Jo 1,1-2; 5,20; etc.

Matemos el dolor, no matemos al enfermo

«Matemos el dolor, no matemos al enfermo», la carta del obispo Demetrio contra la ley de eutanasia

VIRTUDES – Prudência 6


Os actos próprios da prudência: o conselho, o juízo e a recta decisão.

A prudência envolve três actos: o conselho (consilium), o juízo prático (iudicium practicum) e o preceito (praeceptum), império (imperium) ou mandato [7]. Os dois primeiros são cognitivos e o terceiro é imperativo. "O primeiro passo da prudência é o reconhecimento da própria limitação: a virtude da humildade. Admitir, em determinadas matérias, que não compreendemos tudo, que não podemos abarcar, em tantos casos, circunstâncias que é preciso não perder de vista à hora de ajuizar. Por isso recorremos a um conselheiro, não a um qualquer, mas a um competente (...). Depois, é necessário julgar, porque a prudência normalmente exige uma determinação rápida e oportuna. Se às vezes é prudente adiar a decisão até ter todos os elementos para o juízo, outras vezes será imprudente não começar a pôr em prática, quanto antes, o que percebemos que se deve fazer, especialmente quando está em jogo o bem dos outros "[8].

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

Sexta-Feira

PEQUENA AGENDA DO CRISTÃO

(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?