29/12/2021

Publicações em Dezembro 29

 


 

Quando um chefe, um rei, um proprietário encomenda a alguém uma tarefa, dá instruções precisas aos enviados para fazerem o que deseja e como o devem fazer.

A iniciativa pessoal será sempre necessária, mas, o deveras importante, é cumprir quanto e como lhe é encomendado por quem tem o múnus ou o poder para tal.

Seguramente que não será aceite um trabalho mal feito, apressadamente levado a cabo, sem empenho nem dedicação que garantam a satisfação de quem deu as ordens e instruções.

Os cristãos têm de ter bem presente que as instruções do Senhor são para cumprir sem o que correm o risco de se apresentarem no julgamento final e decisivo de mãos vazias, e, aí, já será tarde demais para corrigir.

Como um excelente “director espiritual” Jesus Cristo não só dá instruções precisas de como actuar como, além disso, recomenda a postura correcta que o apóstolo deve ter.

A nossa iniciativa pessoal fica assim enformada por estas instruções e não teremos que “inventar” nada para cumprirmos o que nos propomos. Vamos – todos os cristãos devem ir – apresentar algo que não é nosso mas do Senhor é natural, portanto, que usemos as Suas instruções com o rigor possível e adequado a cada circunstância.

Se assim procedermos, estamos certos que o nosso trabalho apostólico dará frutos.

Não parece muito atraente a decisão de seguir Jesus se considerarmos todas as vicissitudes que se apresentarão aos Seus fiéis seguidores.

Há, no entanto, uma promessa solene que o Senhor faz: a assistência do Espírito Santo em todos os momentos particularmente naqueles em que o perigo ou a complexidade da situação seja difícil ou mesmo impossível de “controlar”. E, como para Deus não há impossíveis e Ele nunca falta ao que promete, podemos estar descansados e em paz.

 

De todas a virtudes humanas a perseverança será, talvez, a mais difícil de conseguir em plenitude. Porque deve ser diária, constante, sem pausa. Não se persevera em algo de “tempos a tempos” mas com tenaz constância como algo que nos torna iguais a nós mesmos, ao que queremos ser, ao que devemos ser. A perseverança traz consigo um cortejo de virtudes que dificilmente sobreviveriam se a não tivéssemos.

 

Tudo quanto Jesus Cristo anuncia não é um vaticínio, uma previsão mas sim uma profecia e, como todas as profecias, há-de verificar-se palavra por palavra, tal qual sem qualquer alteração.   Os profetas do A T, falavam de forma figurada, por imagens mais ou menos claras, muitas vezes algo enigmáticas. Jesus Cristo não! Revela com clareza e até detalhe o que acontecerá.   Eles profetizavam em nome deLe, Ele, afirma o que sabe irá acontecer.

Parece que Jesus Cristo convida os Seus seguidores a uma vida impossível, nada atraente. De facto, ao longo dos tempos e até aos dias de hoje, tudo quanto diz se tem verificado e, às vezes, com violência e “ferocidade” tais que raiam o inumano; não obstante, nunca faltaram seguidores – nem faltarão – alguns de forma tão completa e total que entregam as suas vidas única e exclusivamente ao Seu serviço.   Será que, esta atracção que Cristo exerce sobre os que O ouvem é assim tão forte e irrecusável?   Será que o prémio prometido excederá em muito o imaginável?

Ambas são razões fundamentais e bastantes para justificar esse cortejo santo de homens e mulheres que seguem Cristo e vão pela vida espalhando a Sua Palavra, arrastando outros com o seu exemplo.

Porque será que, seguir Cristo, é tarefa tão difícil como atraente?

É possível que – como alguns defendem – o homem seja intrinsecamente mau e, portanto, seguir Jesus que É intrinsecamente Bom vai contra a sua natureza? Não!

Em primeiro lugar porque o homem não é intrinsecamente mau nunca o poderia ser porque Deus não pode criar nada que não seja muito bom, e, depois, porque o demónio se esforça continuamente por o afastar do caminho recto apresentando-lhe visões de felicidade pessoal que o atraem e, não poucas vezes, o arrastam. Só que o demónio não pode prometer nada porque embora tenha um enorme poder não pode “comandar” o futuro e, muito menos, que o que promete seja bom porque ele, sim, é intrinsecamente mau. Por isso mesmo Cristo nos ensinou a pedir no “Pai-Nosso”: «não nos deixeis cair em tentação e livrai-nos do mal»

 

 

 

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