T. Comum – XIII Semana
Stª Isabel de
Portugal
Evangelho: Mt 8, 28-34
28 Quando
Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram-Lhe ao
encontro dois endemoninhados, que saíam dos sepulcros. Eram tão ferozes que
ninguém ousava passar por aquele caminho. 29 E puseram-se a gritar,
dizendo: «Que tens Tu connosco, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes
do tempo?». 30 Estava não longe deles uma vara de muitos porcos, que
pastavam. 31 Os demónios suplicaram a Jesus: «Se nos expulsas daqui,
manda-nos para aquela vara de porcos». 32 Ele disse-lhes: «Ide».
Eles, saindo, entraram nos porcos, e imediatamente toda a vara se precipitou,
com ímpeto, de um despenhadeiro, no mar e morreram nas águas. 33 Os
pastores fugiram, e indo à cidade, contaram tudo o que se tinha passado com os
possessos do demónio. 34 Então toda a cidade saiu ao encontro de
Jesus e, quando O viram, pediram-Lhe que se retirasse do seu território.
Comentário:
Custa muito
perder bens essenciais à nossa vida; é natural, humano que perante uma situação
dessas se reaja com algum ímpeto.
O problema
reside aí, no ímpeto, na reacção imediata tomada com o coração sem a razão a
"temperá-la".
As atitudes
precipitadas levam, quase sempre, a que não se tenham em devida conta todos os
factos, elementos e circunstâncias que nos levam a reagir.
A simples
questão que muitas vezes - como neste caso - se impõe: 'o que perco ou o que
fico a ganhar', fica sem ser colocada e, pode acontecer que o mal aparente
tenha muito menos importância que o bem que não se vê imediatamente.
(AMA, comentário sobre Mt 8, 28-34, 2010.06.30)