06/08/2018

Temas para reflectir e meditar


Formação humana e cristã - 24

Mas podemos perguntar porque o Senhor que nos ama tanto permite tais provas?

Exactamente porque nos ama quer que aproveitemos as graças que nos concede para ganhamos a batalha da nossa santificação.

Estamos a ver onde nos conduziu o tema que nos propusemos desenvolver: alcançar a santificação pessoal.
Embora este seja o trabalho de uma vida - não nos iludamos - qualquer idade ou momento serve para começar. Não temos muito tempo, há que aproveitar todos os ensejos que se nos apresentem com determinação e empenho.

Porque hei-de esperar por um dia qualquer para ser santo se o posso ser já!

Sim! Não exagero nem falo de impossíveis.

(AMA, reflexões)

És filho de Deus


O baptismo faz-nos "fideles", fiéis, palavra que, como aquela outra "sancti", santos, empregavam os primeiros seguidores de Jesus para se designarem entre si, e que ainda hoje se usa: fala-se dos "fiéis" da Igreja. – Pensa nisto! (Forja, 622)

Então foi Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. E eis uma voz do Céu, que dizia: Este é o meu Filho, o amado, no qual pus as minhas complacências (Mt 3, 13.17).

No Baptismo o Nosso Pai, Deus, tomou posse das nossas vidas, incorporou-nos na vida de Cristo e enviou-nos o Espírito Santo.
A força e o poder de Deus iluminam a face da Terra.
Faremos arder o mundo nas chamas do fogo que vieste trazer à terra!…E a luz da Tua verdade, ó nosso Jesus, iluminará as inteligências por dia sem fim!
Ouço-Te clamar, ó meu Rei, com a forte voz, que vibra: ignem veni mittere in terram, et quid volo nisi ut accendatur? – E respondo, com todo o meu ser, comos meus sentidos e as minhas potências: ecce ego: quia vocasti me!
Nosso Senhor pôs-te na alma um selo indelével, por meio do Baptismo: és filho de Deus.
Criança, não ardes em desejos de fazer com que todos O amem? (Santo Rosário, Iº mistério luminoso)

Evangelho e comentário


Evangelho

Transfiguração do Senhor

Evangelho: Mc 9, 2-10

2 Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João e levou-os, só a eles, a um monte elevado. E transfigurou-se diante deles. 3 As suas vestes tornaram-se resplandecentes, de tal brancura que lavadeira alguma da terra as poderia branquear assim. 4 Apareceu-lhes Elias, juntamente com Moisés, e ambos falavam com Ele. 5 Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Mestre, bom é estarmos aqui; façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés e uma para Elias.» 6 Não sabia que dizer, pois estavam assombrados. 7 Formou-se, então, uma nuvem que os cobriu com a sua sombra, e da nuvem fez-se ouvir uma voz: «Este é o meu Filho muito amado. Escutai-o.» 8 De repente, olhando em redor, já não viram ninguém, a não ser só Jesus, com eles. 9 Ao descerem do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto, senão depois de o Filho do Homem ter ressuscitado dos mortos. 10 Eles guardaram a recomendação, discutindo uns com os outros o que seria ressuscitar de entre os mortos.

Comentário:

São Marcos relata-nos o que, seguramente, ouviu directamente de São Pedro.
Mais uma vez, nos espanta a humildade e singeleza dos apóstolos que absolutamente «assombrados», não têm qualquer pejo em dizer que não alcançam nem entendem toda a dimensão do que acabam de assistir.

Ficam-se pela pergunta «o que seria ressuscitar de entre os mortos».

Isto, enche-nos de alegria porque quer dizer que os apóstolos eram efectivamente homens como nós somos, agarrados às coisas terrenas, às evidências palpáveis ao que podiam palpar, sentir, tomar o peso e a dimensão.

O mistério, o insólito, o milagre não tem cabimento na sua mentalidade mas, apesar de tudo, a sua confiança inabalável no Senhor, leva-os como íman irresistível a continuar a segui-Lo para onde quer que vá.

(AMA, comentário sobre Mc 9, 2-10, 02.05.2018)



Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?