01/01/2020

Nota de AMA

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NUNC COEPI (Agora começo), é um blog católico cujo único fim é o Apostolado.


Tem sempre publicações diárias fixas como:

Textos de São Josemaria Escrivá-Evangelho diário com comentário-Leitura Espiritual-Pequena Agenda do Cristão e ainda outras cujos temas variam.


Nesta data tem uns milhares de visitas diárias oriundas de vários Países: Portugal, Espanha, Polónia, EUA, México, Sri Lanka, Indonésia, Japão, Ucrânia. Rússia, Vietnam, Bélgica, Holanda, UK, Índia, Brasil, Colômbia, Irlanda e muitos outros.


As suas páginas no FACEBOOK e no Tweeter têm mais de 15.000 "amigos" e "seguidores" regulares.


É um blog de minha exclusiva responsabilidade. 


Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

A oculta maravilha da vida interior


Até agora não tinhas compreendido a mensagem que nós, os cristãos, trazemos aos outros homens: a oculta maravilha da vida interior. Que mundo novo lhes estás pondo diante dos olhos! (Sulco, 654)


Quantas coisas novas descobriste! No entanto, às vezes és um ingénuo, e pensas que já viste tudo, que já sabes tudo... Depois, tocas com as tuas mãos a riqueza única e insondável dos tesouros do Senhor, que sempre te mostrará "coisas novas" se tu responderes com amor e delicadeza; e então compreendes que estás no princípio do caminho, porque a santidade consiste na identificação com Deus, com este nosso Deus, que é infinito, inesgotável! (Sulco, 655)


Deixemos de enganar-nos: Deus não é uma sombra, um ser longínquo, que nos cria e depois nos abandona; não é um amo que vai e depois não volta. Ainda que não o percebamos com os nossos sentidos, a sua existência é muito mais verdadeira que a de todas as realidades que tocamos e vemos. Deus está aqui connosco, presente, vivo! Vê-nos, ouve-nos, dirige-nos, e contempla as nossas menores acções, as nossas intenções mais ocultas.
Acreditamos nisto... mas vivemos como se Deus não existisse! Porque não temos para Ele um pensamento sequer, nem uma palavra; porque não Lhe obedecemos, nem procuramos dominar as nossas paixões; porque não Lhe manifestamos amor, nem O desagravamos...
Havemos de continuar a viver com uma fé morta? (Sulco, 658)

THALITA KUM 57


THALITA KUM 57 

(Cfr. Lc 8, 49-56)



«Acompanhava-o grande multidão, que o apertava».

A multidão segue, sem hesitar, Jesus que caminha.
Há à Sua volta como que um ar de mistério, algo grande, extraordinário, fora do comum. As pessoas estão ansiosas, não obtêm respostas para as suas preocupações, não só o futuro, mas também o imediato é difícil, problemático.

A ocupação romana é um peso insuportável e a cada momento surgem paladinos mais ou menos exaltados que procuram nas multidões a força que lhes falta. Uns têm carisma e conseguem arrastar durante algum tempo alguns seguidores, outros, nem isso, são apenas uns ladinos em busca de apoios e sustento. Destes todos, nenhum se enfrenta com os Fariseus ou os Príncipes dos Sacerdotes que, supostamente, estarão do seu lado. Vituperam contra o povo que os domina e explora e, que, na sua exaltada apreciação, representa todo o mal sobre a terra. E, a verdade é que o conquistador romano os deixa bastante à vontade. Não se preocupa com as suas disputas estéreis sobre problemas duma religião que, de resto, não entende. As coisas parecem-lhe muito complicadas, com leis contraditórias que, numa grande parte, apenas servem para sobrecarregar ainda mais o povo anónimo com regras e mais regras muitas das quais tocam o ridículo e absurdo.

De vez em quando, se a agitação for maior e houver sedição, atiram para os calabouços com dois ou três dos mais notórios, castigam-nos para “dar exemplo” e, depois, devolvem-nos às ruas.

Mas as gentes continuam a seguir estas luminárias, sempre na esperança de algo melhor. Há séculos que lhes dizem que há-de vir um Salvador, alguém que, empunhando um facho de luz irresistível, guiará o povo rompendo as trevas do cativeiro, devolvendo a honra, o orgulho, a alegria à população espezinhada.
Com o passar dos séculos, este personagem anunciado pelos profetas foi-se transformando num ser fantástico, mítico, com poderes e capacidades extraordinárias, um guerreiro imbatível capaz de levar de vencida o maior e mais poderoso império da terra. Foram-se desvanecendo os sinais anunciados como prenúncio da chegada deste salvador, esqueceram-se a maior parte das profecias que falavam de morte, sacrifício, imolação.

O Salvador será um vencedor, um atleta, um líder de atracção irresistível.


(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL


Baptismo do Senhor

Evangelho: Mt 3, 13-17

13 Então, veio Jesus da Galileia ao Jordão ter com João, para ser baptizado por ele. 14João opunha-se, dizendo: «Eu é que tenho necessidade de ser baptizado por ti, e Tu vens a mim?» 15 Jesus, porém, respondeu-lhe: «Deixa por agora. Convém que cumpramos assim toda a justiça.» João, então, concordou. 16 Uma vez baptizado, Jesus saiu da água e eis que se rasgaram os céus, e viu o Espírito de Deus descer como uma pomba e vir sobre Ele. 17 E uma voz vinda do Céu dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado.»

Comentário:

O Baptismo é como sabemos o sacramento da iniciação da vida cristã.

Abre-nos as portas da vida com Deus e, ao tornar-nos Seus filhos outorga-nos essa extraordinária categoria e grandeza.

Nunca é demais salientar a importância deste sacramento, negá-lo a qualquer pessoa adulta ou adiá-lo nos primeiros dias de vida é uma violência sem explicação nem justificação alguma.

Nunca se poderão imaginar sequer as consequências que tal comportamento trará para a pessoa.


(AMA, comentário sobre Mt 3, 13-17, 09.01.2017)

Leitura espiritual


1ª Carta aos Tessalonicenses

1Ts 5

O Dia do Senhor - 

1 Irmãos, quanto aos tempos e aos momentos, não precisais que vos escreva. 2 Com efeito, vós próprios sabeis perfeitamente que o Dia do Senhor chega de noite como um ladrão. 3 Quando disserem: «Paz e segurança», então se abaterá repentinamente sobre eles a ruína, como as dores de parto sobre a mulher grávida, e não escaparão a isso. 4 Mas vós, irmãos, não estais nas trevas, de modo que esse dia vos surpreenda como um ladrão. 5 Na verdade, todos vós sois filhos da luz e filhos do dia. Não somos nem da noite nem das trevas. 6 Não durmamos, pois, como os outros, mas vigiemos e sejamos sóbrios. 7 Os que dormem, dormem de noite e os que se embriagam, embriagam-se de noite. 8 Ao contrário, nós que somos do dia, sejamos sóbrios, revestidos com a couraça da fé e da caridade e com o elmo da esperança da salvação. 9 De facto, Deus não nos destinou à ira mas à posse da salvação por meio de Nosso Senhor Jesus Cristo 10 que morreu por nós, a fim de que, quer durmamos, quer estejamos vigilantes, com Ele vivamos unidos. 11 Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como já o fazeis.

Vida eclesial –

12 Pedimo-vos, irmãos, que sejais reconhecidos para com aqueles que se afadigam entre vós, que vos governam no Senhor e que vos instruem; 13 dedicai-lhes uma caridade acrescida devido à sua obra. Vivei em paz entre vós. 14 Exortamo-vos, irmãos: corrigi os indisciplinados, encorajai os desanimados, amparai os fracos, sede pacientes com todos. 15 Prestai atenção a que ninguém pague o mal com o mal; procurai, antes, fazer sempre o bem uns para com os outros e para com todos. 16 Sede sempre alegres. 17 Orai sem cessar. 18 Em tudo dai graças. Esta é, de facto, a vontade de Deus a vosso respeito em Jesus Cristo. 19 Não apagueis o Espírito. 20 Não desprezeis as profecias. 21 Examinai tudo, guardai o que é bom. 22 Afastai-vos de toda a espécie de mal.

Voto final –

23 Que o Deus da paz vos santifique totalmente, e todo o vosso ser - espírito, alma e corpo - se conserve irrepreensível para a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo. 24 Fiel é aquele que vos chama: Ele há-de realizá-lo.

Últimas recomendações –

25 Irmãos, orai também por nós. 26 Saudai todos os irmãos com o ósculo santo. 27 Advirto-vos no Senhor que esta Carta seja lida a todos os irmãos. 28 A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco.

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?