18/01/2020

NUNC COEPI Nota de AMA

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NUNC COEPI


A riqueza da fé


Não sejas pessimista. – Não sabes que tudo quanto sucede ou pode suceder é para bem? – O teu optimismo será a consequência necessária da tua fé. (Caminho, 378)


No meio das limitações inseparáveis da nossa situação presente, porque o pecado ainda habita em nós de algum modo, o cristão vê com nova clareza toda a riqueza da sua filiação divina, quando se reconhece plenamente livre porque trabalha nas coisas do seu Pai, quando a sua alegria se torna constante por nada ser capaz de lhe destruir a esperança.

Pois é também nesse momento que é capaz de admirar todas as belezas e maravilhas da Terra, de apreciar toda a riqueza e toda a bondade, de amar com a inteireza e a pureza para que foi criado o coração humano.

Também é nessa altura que a dor perante o pecado não degenera num gesto amargo, desesperado ou altivo porque a compunção e o conhecimento da fraqueza humana conduzem-no a identificar-se outra vez com as ânsias redentoras de Cristo e a sentir mais profundamente a solidariedade com todos os homens. É então, finalmente, que o cristão experimenta em si com segurança a força do Espírito Santo, de tal maneira que as suas quedas pessoais não o abatem; são um convite a recomeçar e a continuar a ser testemunha fiel de Cristo em todas as encruzilhadas da Terra, apesar das misérias pessoais, que nestes casos costumam ser faltas leves, que apenas turvam a alma; e, ainda que fossem graves, acudindo ao Sacramento da Penitência com compunção, volta-se à paz de Deus e a ser de novo uma boa testemunha das suas misericórdias.

Tal é, em breve resumo que mal consegue traduzir em pobres palavras humanas a riqueza da fé, a vida do cristão, quando se deixa guiar pelo Espírito Santo. (Cristo que passa, 138)




THALITA KUM 74


THALITA KUM 74 

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Ah! Os últimos tempos! [1]

Quantos, neste momento, se aproveitam das mentes fracas ou pouco esclarecidas, para darem corpo a estas personagens que Jesus menciona pondo de sobreaviso os Seus Discípulos.
Quantos se apresentam como os detentores da verdade última, com soluções para as ansiedades e angústias do homem de hoje. Mais que charlatães, são na verdade portadores de um estigma, tão velho como a sociedade humana, o estigma dos exploradores dos mais fracos ou débeis.

As chamadas Igrejas de “pregação evangélica”, normalmente servidas por poderosos meios de comunicação e atracção de massas, os videntes, bruxos, adivinhos e pessoas de "virtude" que enganam, dissimulam, espreitam as oportunidades que a cada passo a sociedade desnorteada lhes sugere.

E porquê o aparente êxito de tais pessoas ou organizações?
Porque as gentes perderam o sentido da fé, o horizonte da esperança, a noção do critério justo e são das relações humanas.
Tudo se permite, nada é reservado ou proibido, tudo é possível.
As televisões encharcam-nos com histórias de vidas sem Deus e sem moral, desprovidas de sentido crítico ou, sequer, preocupações sociais. Mas nem por serem disparatadas, quiméricas ou fantasiosas, essas histórias, ou novelas, deixam de ter espectadores interessados e coniventes.

‘Que não faz mal’, dizem uns, ‘que não me afecta’, dizem outros, mas, na verdade, faz mal e afecta. Nenhum de nós é imune e, mesmo revestido de uma carapaça de indiferença, algo penetra, e fica, e corrompe.

«Qual de nós, não reagiria com vigor se, à porta de casa, nos batesse um bando de mulheres nuas?
Mas… se for pela janelinha da televisão?
Já não faz mal?!’» [2]

AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cfr. Lc 21, 20-28.
[2] AMA, palestras no Minho 1993

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM



Evangelho: Mc 2, 13-17

13 Jesus saiu de novo para a beira-mar. Toda a multidão ia ao seu encontro, e Ele ensinava-os. 14 Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me.» E, levantando-se, ele seguiu Jesus. 15 Depois, quando se encontrava à mesa em casa dele, muitos cobradores de impostos e pecadores também se puseram à mesma mesa com Jesus e os seus discípulos, pois eram muitos os que o seguiam. 16 Mas os doutores da Lei do partido dos fariseus, vendo-o comer com pecadores e cobradores de impostos, disseram aos discípulos: «Porque é que Ele come com cobradores de impostos e pecadores?» 17 Jesus ouviu isto e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores.»

Comentário:

Este chamamento de Mateus impressiona sobretudo pela simplicidade e singeleza de Jesus

Não nos espantaria que quisesse alguma explicação algo mais que Jesus lhe pudesse dar. Afinal Mateus é um homem culto uma figura proeminente na sociedade.

Mas, não!

"Segue-me" foi tudo o que o convite expressou.

Ficamos admirados e inquietos ao mesmo tempo.

Inquietos porque não temos a certeza de qual seria a nossa resposta se o convite nos fosse feito a nós; admirados porque Este Senhor quando convida parece não duvidar que a resposta será sim.

(AMA, comentário sobre Mc 2, 13-17, 18.01.2019)


Leitura espiritual


Cartas Católicas

Carta de Tiago

Tg 5

Advertência aos ricos –

1 E agora vós, ó ricos, chorai em altos gritos por causa das desgraças que virão sobre vós. 2 As vossas riquezas estão podres e as vossas vestes comidas pela traça. 3 O vosso ouro e a vossa prata enferrujaram-se e a sua ferrugem servirá de testemunho contra vós e devorará a vossa carne como o fogo. Entesourastes, afinal, para os vossos últimos dias! 4 Olhai que o salário que não pagastes aos trabalhadores que ceifaram os vossos campos está a clamar; e os clamores dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do universo! 5 Tendes vivido na terra, entregues ao luxo e aos prazeres, cevando assim os vossos apetites… para o dia da matança! 6 Condenastes e destes a morte ao inocente, e Deus não vai opor-se?

A vinda do Senhor –

7 Sede, pois, pacientes, irmãos, até à vinda do Senhor. Vede como o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando com paciência que venham as chuvas temporãs e as tardias. 8 Tende, também vós, paciência e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. 9 Não vos queixeis uns dos outros, irmãos, para não serdes julgados. Olhai que o Juiz já está à porta. 10 Irmãos, tomai como modelos de sacrifício e de paciência os profetas, que falaram em nome do Senhor. 11 Vede como nós proclamamos bem-aventurados aqueles que sofreram com paciência; ouvistes falar da paciência de Job e vistes o resultado que o Senhor lhe concedeu; porque o Senhor é cheio de misericórdia e compassivo. 12 Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo Céu, nem pela Terra, nem façais qualquer outro juramento. Que o vosso «sim» seja sim e que o vosso "não" seja não, para não incorrerdes em condenação.

Unção dos enfermos –

1 3Está alguém, entre vós, aflito? Recorra à oração. Está alguém contente? Cante salmos. 14 Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja e que estes orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. 15 A oração da fé salvará o doente e o Senhor o aliviará; e, se tiver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. 16 Confessai, pois, os pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração fervorosa do justo tem muito poder. 17 Elias, que era um homem da mesma condição que nós, rezou com fervor para que não chovesse, e durante três anos e seis meses não choveu sobre a terra. 18 Depois voltou a rezar, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto. 19 Meus irmãos, se algum de vós se extravia da verdade e alguém o converte, 20 saiba que aquele que converte um pecador do seu erro salvará da morte a sua alma e obterá o perdão de muitos pecados.




La revolución sexual


Doutrina – 519


CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Compêndio



SEGUNDA SECÇÃO

OS SETE SACRAMENTOS DA IGREJA

CAPÍTULO SEGUNDO

OS SACRAMENTOS DA CURA


302. Quais os elementos essenciais do sacramento da Reconciliação?


São dois: os actos realizados pelo homem que se converte sob a acção do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que em Nome de Cristo concede o perdão e estabelece a modalidade da satisfação.

Pequena agenda do cristão

SÁBADO



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.

A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.

Lembrar-me:

Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.

Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?