17/02/2020

NUNC COEPI

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NUNC COEPI


É preciso que sejas homem de vida interior


É preciso que sejas "homem de Deus", homem de vida interior, homem de oração e de sacrifício. – O teu apostolado deve ser uma superabundância da tua vida "para dentro". (Caminho, 961)

Vida interior. Santidade nas tarefas usuais, santidade nas coisas pequenas, santidade no trabalho profissional, nas canseiras de todos os dias...; santidade para santificar os outros. Numa certa ocasião, um meu conhecido – nunca hei-de chegar a conhecê-lo bem – sonhava que ia a voar num avião a uma grande altura, mas não dentro da cabine; ia montado nas asas. Coitado do desgraçado: como sofria e se angustiava! Parecia que Nosso Senhor lhe dava a conhecer que assim andam pelas alturas – inseguras, inquietas – as almas apostólicas que não têm vida interior ou que a descuidam: com o perigo constante de caírem, sofrendo, incertas.

E penso, efectivamente, que correm um sério risco de se extraviarem os que se lançam à acção – ao activismo – prescindindo da oração, do sacrifício e dos meios indispensáveis para conseguir uma piedade sólida: a frequência dos Sacramentos, a meditação, o exame de consciência, a leitura espiritual, a convivência assídua com a Virgem Santíssima e com os Anjos da Guarda... Tudo isto contribui, além disso, com uma eficácia insubstituível, para que o caminho do cristão seja tão agradável, porque da sua riqueza interior jorram a doçura e a felicidade de Deus como o mel do favo.

Na intimidade pessoal, na conduta externa, no convívio com os outros, no trabalho, cada um há-de procurar manter-se numa contínua presença de Deus, com uma conversa – um diálogo – que não se manifesta exteriormente. Melhor dito, não se exprime normalmente com ruído de palavras, mas há-de notar-se pelo empenho e pela diligência amorosa com que acabamos bem as tarefas, tanto as importantes como as insignificantes. Se não procedêssemos com essa constância, seríamos pouco coerentes com a nossa condição de filhos de Deus, pois teríamos desperdiçado os recursos que Nosso Senhor colocou providencialmente ao nosso alcance, para chegarmos ao estado de homem perfeito, à medida da idade perfeita segundo Cristo. (Amigos de Deus, 18–19)


THALITA KUM 104


THALITA KUM 104 

(Cfr. Lc 8, 49-56)

  
Jesus retoma a conversa com Jairo, mas por pouco tempo. Este é interpelado por dois de sua casa que, pressurosos, «vêm dizer-lhe: Tua filha morreu. Para que incomodar mais o Mestre?»

É um choque para Jairo, desconsolado, pensa que se não fosse, talvez, a interrupção da hemorroíssa, já teriam chegado a casa e ainda a tempo de evitar tão doloroso desfecho. Fica abatido e amargurado. Fora em vão o seu intento de arrastar Jesus a sua casa para que operasse o milagre da cura da sua querida filha.
Mas, Jesus, retoma o seu braço e, na sua voz profunda e apaziguadora diz-lhe:

«Não temas; basta que tenhas fé.»

Jairo recompõe-se.
A mesma fé que o trouxera ao Mestre, regressa agora mais forte. Por momentos duvidara, mas agora, a dúvida converte-se em certeza:

Jesus fará o que lhe pediu.

Connosco acontece muitas vezes o mesmo que a Jairo.
Rezamos, cheios de fé pedindo auxílio, protecção, um favor. No nosso íntimo reside a convicção que o Senhor nos ouve e nos fará o que Lhe pedimos. Mas, quando não se verifica o que ambicionámos, quando parece que foi em vão o nosso pedido, não obstante a confiança que nele pusemos, o desânimo apodera-se de nós e como que uma frustração entra insidiosamente destruindo a nossa confiança.

Queremos que Deus nos faça exactamente o que Lhe pedimos e, se o não faz, sentimo-nos abandonados e preteridos na nossa petição. Chegamos, por vezes, a duvidar que Deus nos escute.

Atrever-me-ia a dizer que o Senhor concede a graça que pedimos movido pelo esforço, empenho e persistência que pusemos da nossa parte em conquistá-la.

Com Deus não se fazem chantagens ou exercem pressões, ou se fazem negócios do género: se me concederes isto eu, faço aquilo.

O leproso diz-lhe muito claramente:

Si vis potes me mundare - se quiseres podes curar-me. [1]

E temos de admitir, reconhecer e estar preparados para que Deus não queira.
Nos Seus desígnios, Ele sabe o que é melhor para nós.

Confiança no Senhor, sem dúvida, mas uma confiança total, absoluta.

Uma confiança de filhos que têm a certeza que o seu Pai jamais lhes concederá algo que não seja para seu próprio bem.


(AMA, reflexões).



[1] Lc 5, 12.

Evangelho e comentário


TEMPO COMUM

Evangelho: Mc 8, 11-13


Comentário:

Um sinal do céu?

Mas o que é um sinal do céu?

Não será o próprio céu e tudo quanto nele e sob ele existe?

Não vemos a obra de Deus a Criação extraordinária de beleza, ordem, complexidade magistral?

Então?

(AMA, comentário sobre Mc 8, 11-13, 20.02.2016)


Leitura espiritual


Novo Testamento

Cartas de São Paulo

2ª Carta aos Tessalonicenses

2Ts 3

1 Quanto ao resto, irmãos, orai por nós para que a palavra do Senhor avance e seja glorificada como o é entre vós, 2 e para que sejamos libertados dos homens perversos e malvados, pois nem todos têm fé. 3 Mas fiel é o Senhor que vos confirmará e vos protegerá do mal. 4 A respeito de vós, temos confiança no Senhor em que já fazeis e continuareis a fazer o que vos ordenamos. 5 O Senhor dirija os vossos corações para o amor de Deus e para a constância de Cristo.

III. VIDA DESORDENADA E INACTIVA (3,6-15)

Contra a ociosidade –

6 Ordenamo-vos, irmãos, no nome do Senhor Jesus Cristo, que vos afasteis de todo o irmão que leva uma vida desordenada e oposta à tradição que de nós recebestes. 7 Com efeito, vós próprios sabeis como deveis imitar-nos, pois não vivemos desordenadamente entre vós, 8 nem comemos o pão de graça à custa de alguém, mas com esforço e canseira, trabalhámos noite e dia, para não sermos um peso para nenhum de vós. 9 Não é que não tivéssemos esse direito, mas foi para nos apresentarmos a nós mesmos como modelo, para que nos imitásseis. 10 a verdade, quando ainda estávamos convosco, era isto que vos ordenávamos: se alguém não quer trabalhar também não coma. 11 Ora constou-nos que alguns vivem no meio de vós desordenadamente, não se ocupando de nada mas vagueando preocupados. 12 A estes tais ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo a que ganhem o pão que comem, com um trabalho tranquilo. 13 Da vossa parte, irmãos, não vos canseis de fazer o bem. 14 Se alguém não obedecer à nossa palavra comunicada nesta Carta, a esse assinalai-o, não tenhais contacto com ele para que se envergonhe. 15 Não o considereis, todavia, como um inimigo mas repreendei-o como a um irmão.

Saudação final –

16 O Senhor da paz, Ele próprio, vos dê a paz, sempre e em todos os lugares. O Senhor esteja com todos vós. 17 A saudação é do meu punho, de Paulo. É este o sinal em todas as Cartas. É assim que eu escrevo. 18 A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja com todos vós.


Pequena agenda do cristão

SeGUNDa-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Sorrir; ser amável; prestar serviço.

Senhor que eu faça "boa cara" que seja alegre e transmita aos outros, principalmente em minha casa, boa disposição.

Senhor que eu sirva sem reserva de intenção de ser recompensado; servir com naturalidade; prestar pequenos ou grandes serviços a todos mesmo àqueles que nada me são. Servir fazendo o que devo sem olhar à minha pretensa “dignidade” ou “importância” “feridas” em serviço discreto ou desprovido de relevo, dando graças pela oportunidade de ser útil.

Lembrar-me:
Papa, Bispos, Sacerdotes.

Que o Senhor assista e vivifique o Papa, santificando-o na terra e não consinta que seja vencido pelos seus inimigos.

Que os Bispos se mantenham firmes na Fé, apascentando a Igreja na fortaleza do Senhor.

Que os Sacerdotes sejam fiéis à sua vocação e guias seguros do Povo de Deus.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?