Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
29/12/2019
Implora a misericórdia divina
Realmente,
a cada um de nós, como a Lázaro, foi um "veni foras", sai para fora,
que nos pôs em movimento. Que pena dão aqueles que ainda estão mortos, e não
conhecem o poder da misericórdia de Deus! Renova a tua alegria santa porque,
face ao homem que se desintegra sem Cristo, se levanta o homem que ressuscitou
com Ele. (Forja, 476)
É
bom que tenhamos considerado as insídias destes inimigos da alma: a desordem da
sensualidade e a leviandade; o desatino da razão que se opõe ao Senhor; a
presunção altaneira, esterilizadora do amor a Deus e às criaturas.
Todas
estas disposições de ânimo são obstáculos certos e o seu poder perturbador é
grande. Por isso a liturgia faz-nos implorar a misericórdia divina: a ti elevo
a minha alma, Senhor, meu Deus. E em ti confio; não seja eu confundido! Não
riam de mim os meus inimigos, rezamos no intróito. E na antífona do ofertório
iremos repetir: espero em ti,; que eu não seja confundido!
Agora
que se aproxima o tempo da salvação, dá gosto ouvir dos lábios de S. Paulo:
depois de Deus, Nosso Salvador, ter manifestado a sua benignidade e o seu amor
para com os homens, libertou-nos, não pelas obras de justiça que tivéssemos
feito, mas por sua misericórdia.
Se
lerdes as Santas Escrituras, descobrireis constantemente a presença da
misericórdia de Deus: enche a terra, estende-se a todos os seus filhos, super omnem carnem; cerca-nos,
antecede-nos, multiplica-se para nos ajudar e foi continuamente confirmada.
Deus tem-nos presente na sua misericórdia, ao ocupar-se de nós como Pai
amoroso. É uma misericórdia suave, agradável, como a nuvem que se desfaz em
chuva no tempo da seca.
Jesus
Cristo resume e compendia toda a história da misericórdia divina:
Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. E, noutra
ocasião: Sede pois misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso. (Cristo que passa, 7)
THALITA KUM 54
(Cfr. Lc 8, 49-56)
«Lembro-me que houve muitos dias em que não conseguia rezar de uma forma
consistente. Os pensamentos entrechocavam-se e resultavam numa confusão sem
sentido. Entreguei-me com decidida persistência às orações vocais: Ave-Marias,
Pai-nossos, Mistérios do Rosário, as orações simples que rezo desde criança.
Aprendi agora que não me aconteceu nada de estranho, nem fui o primeiro – nem
serei seguramente o último – a passar por tal transe.» [1]
«Para que a oração desenvolva força purificadora, deve, por um lado, ser
muito pessoal, um confronto do meu eu com Deus, com o Deus vivo; mas, por
outro, deve ser incessantemente guiada e iluminada pelas grandes orações da
Igreja e dos santos, pela oração litúrgica, na qual o Senhor nos ensina
continuamente a rezar de modo justo». O cardeal Nyugen Van Thuan contou no seu
livro de Exercícios Espirituais, como na sua vida tinha havido longos períodos
de incapacidade para rezar, e como ele se tinha agarrado às palavras de oração
da Igreja: ao Pai-nosso, à Ave-Maria e às orações da Liturgia. [2]
Na oração, deve haver sempre este entrelaçamento de oração pública e oração
pessoal, Assim podemos falar a Deus, assim Deus nos fala a nós» [3]
De facto, nada é novo, não somos os primeiros em nada, antes de nós, já
alguém pensou, fez ou desejou algo semelhante. Esta é, sem dúvida, a tendência
que todos - mais ou menos -, temos para nos considerarmos únicos, peculiares,
especiais. Na verdade, só somos particulares aos olhos de Deus, que nos conhece
pelo nosso nome, pelo qual nos chamou mesmo antes do início do mundo.
Se acreditarmos nisto, que é essencial para a nossa fé, facilmente concluiremos
que, o nosso caminho se cruza, definitivamente, com o caminho do Jesus que
passa, na nossa vida, sempre tão perto de nós.
(AMA,
reflexões sobre o Evangelho, 2006)
Evangelho e comentário
Sagrada
Família
Evangelho: Mt 2, 3-15, 19-23
Depois de os Magos partirem, o Anjo do
Senhor apareceu em sonhos a José e disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua
Mãe e foge para o Egipto e fica lá até que eu te diga, pois Herodes vai
procurar o Menino para O matar». José levantou-se de noite, tomou o Menino e
sua Mãe e partiu para o Egipto e ficou lá até à morte de Herodes. Assim se
cumpriu o que o Senhor anunciara pelo Profeta: «Do Egipto chamei o meu filho».
Quando Herodes morreu, o Anjo apareceu em sonhos a José, no Egipto, e
disse-lhe: «Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e vai para a terra de Israel,
pois aqueles que atentavam contra a vida do Menino já morreram». José
levantou-se, tomou o Menino e sua Mãe e voltou para a terra de Israel. Mas,
quando ouviu dizer que Arquelau reinava na Judeia, em lugar de seu pai,
Herodes, teve receio de ir para lá. E, avisado em sonhos, retirou-se para a região
da Galileia e foi morar numa cidade chamada Nazaré. Assim se cumpriu o que fora
anunciado pelos Profetas: «Há-de chamar-Se Nazareno».
Comentário:
Como
obedece José!
Pode
parecer uma pequena peça que no tabuleiro da Redenção, Deus vai movimentando
conforme Lhe convém!
Mas,
não!
José
não é um “boneco” uma peça de um puzzle obedecendo cegamente à Vontade Divina.
Sim,
obedece prontamente, é um facto, mas não o faz inconsciente ou cegamente.
Obedece
porque a sua profunda fé e confiança no Senhor lhe dizem que é o que convém
fazer.
Ensina-me
e ajuda-me, Senhor, a ter como José uma humilde simplicidade que me mostre o
melhor caminho que tenho - sempre - de andar para merecer a graça de, em tudo,
cumprir a Tua Vontade Santa.
(ama, comentário sobre Mt 2, 13-15.
19-23, 26.12.2010)
Leitura espiritual
1Ts 2
Comportamento dos
missionários –
1 Irmãos, vós próprios bem
sabeis que não foi vã a nossa estadia entre vós; 2 mas, tendo sofrido e sido
insultados em Filipos, como sabeis, sentimo-nos encorajados no nosso Deus a
anunciar-vos o Evangelho de Deus no meio de grande luta. 3 É que a nossa
exortação não se inspirava nem no erro, nem na má fé, nem no engano. 4 Como fomos
postos à prova por Deus para nos ser confiado o Evangelho, assim falamos, não
para agradar aos homens mas a Deus, que põe à prova os nossos corações. 5 Por
isso, nunca nos apresentámos com palavras de adulação, como sabeis, nem com
pretextos de ambição. Deus é testemunha. 6 Nem procurámos glória da parte dos homens,
nem de vós, nem de outros. 7 Quando nos poderíamos impor como apóstolos de
Cristo, fomos, antes, afectuosos no meio de vós, como uma mãe que acalenta os
seus filhos quando os alimenta. 8 Tanta afeição sentíamos por vós, que desejávamos
ardentemente partilhar convosco não só o Evangelho de Deus mas a própria vida,
tão queridos nos éreis. 9 Na verdade, irmãos, recordais-vos dos nossos esforços
e das nossas canseiras: trabalhando noite e dia para não sermos um peso a
nenhum de vós, anunciámo-vos o Evangelho de Deus. 10 Vós sois testemunhas, e
Deus também, de como nos comportámos de modo recto, justo e irrepreensível para
convosco, os que acreditastes. 11 Sabeis que, tal como um pai trata cada um dos
seus filhos, também a cada um de vós 12 exortámos, encorajámos e advertimos a
caminhar de maneira digna de Deus, que vos chama ao seu reino e à sua glória.
Acolhimento da Palavra –
13 Por isso, damos
continuamente graças a Deus, porque, tendo recebido a palavra de Deus, que nós
vos anunciámos, vós a acolhestes não como palavra de homens, mas como ela é
verdadeiramente, palavra de Deus, a qual também actua em vós que acreditais. 14
De facto, irmãos, vós tornastes-vos imitadores das igrejas de Deus, que estão
na Judeia, em Cristo Jesus, pois também sofrestes, da parte dos vossos
compatriotas, o mesmo que elas sofreram da parte dos Judeus; 15 eles mataram o
Senhor Jesus e os profetas e agora perseguem-nos: não agradam a Deus e são mal
vistos por todos os homens; 16impedem-nos de pregar aos gentios para que se
salvem e, assim, enchem cada vez mais a medida dos seus pecados. Mas, finalmente,
a ira de Deus caiu sobre eles.
Missão de Timóteo –
17 Mas nós, irmãos, órfãos
de vós por breve tempo, longe da vista mas perto de coração, redobrámos
esforços para rever o vosso rosto, porque tínhamos um ardente desejo. 18 Por
isso, tínhamos decidido ir ter convosco - eu, Paulo, mais que uma vez - mas
Satanás no-lo impediu. 19 De facto, quem é a nossa esperança, a nossa alegria e
a nossa coroa de glória diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, aquando da sua
vinda, senão vós? 20 Sim, vós é que sois a nossa glória e a nossa alegria!
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Viver a família.
Senhor, que a minha família seja um espelho da Tua Família em Nazareth, que cada um, absolutamente, contribua para a união de todos pondo de lado diferenças, azedumes, queixas que afastam e escurecem o ambiente. Que os lares de cada um sejam luminosos e alegres.
Lembrar-me:
Cultivar a Fé
São Tomé, prostrado a Teus pés, disse-te: Meu Senhor e meu Deus!
Não tenho pena nem inveja de não ter estado presente. Tu mesmo disseste: Bem-aventurados os que crêem sem terem visto.
E eu creio, Senhor.
Creio firmemente que Tu és o Cristo Redentor que me salvou para a vida eterna, o meu Deus e Senhor a quem quero amar com todas as minhas forças e, a quem ofereço a minha vida. Sou bem pouca coisa, não sei sequer para que me queres mas, se me crias-te é porque tens planos para mim. Quero cumpri-los com todo o meu coração.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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