24/01/2020

Mensagem especial de AMA



Capelinha de Fátima

Hoje de madrugada não consegui resistir ao apelo que me chegava de Fátima!

Saí do Porto pelas 03.00 e cheguei pelas 11.00. (Fiquei cansado mas muito feliz.

Na "Capelinha" pedi à Senhora que olhasse e protegesse todos os leitores, visitantes, amigos e simpatizantes de NUNC COEPI porque são eles que são os “portadores” das mensagens - da Palavra de Deus - que NUNC COEPI ajuda a espalhar pelo mundo.

Por mim, é quanto posso – e devo – fazer com a confiança inabalável que lhe peço (como São Paulo VI e ma 1967:

MONSTRA TE ESSE MATREM

AMA, 24.01.2020

NUNC COEPI Nota de AMA

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NUNC COEPI

Nunca amarás bastante


Por muito que ames, nunca amarás bastante. O coração humano tem um coeficiente de dilatação enorme. Quando ama, dilata-se num crescendo de carinho que supera todas as barreiras. Se amas o Senhor, não haverá criatura que não encontre lugar no teu coração. (Via Sacra, 8ª Estação, n. 5)


Vede agora o mestre reunido com os seus discípulos na intimidade do Cenáculo. Ao aproximar-se o momento da sua Paixão, o Coração de Cristo, rodeado por aqueles que ama, abre-se em inefáveis labaredas: dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros e que, do mesmo modo que eu vos amei, vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se vos amardes uns aos outros. (Ioh XIII, 34–35.) (...).

Senhor, porque chamas novo a este mandamento? Como acabamos de ouvir, o amor ao próximo estava prescrito no Antigo Testamento e recordareis também que Jesus, mal começa a sua vida pública, amplia essa exigência com divina generosidade: ouvistes que foi dito: amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu peço-vos mais: amai os vossos inimigos, fazei bem aos que vos aborrecem e orai pelos que vos perseguem e caluniam.

Senhor, deixa-nos insistir: porque continuas a chamar novo a este preceito? Naquela noite, poucas horas antes de te imolares na Cruz, durante aquela conversa íntima com os que - apesar das suas fraquezas e misérias pessoais, como as nossas - te acompanharam até Jerusalém. Tu revelaste-nos a medida insuspeitada da caridade: como eu vos amei. Como não haviam de te entender os Apóstolos, se tinham sido testemunhas do teu amor insondável!

Se professamos essa mesma fé, se ambicionamos verdadeiramente seguir as pegadas, tão nítidas, que os passos de Cristo deixaram na terra, não podemos conformar-nos com evitar aos outros os males que não desejamos para nós mesmos. Isto é muito, mas é muito pouco, quando compreendemos que a medida do nosso amor é definida pelo comportamento de Jesus. Além disso, Ele não nos propõe essa norma de conduta como uma meta longínqua, como o coroamento de toda uma vida de luta. É – e insisto que deve sê-lo para que o traduzas em propósitos concretos – o ponto de partida, porque Nosso Senhor o indica como sinal prévio: nisto conhecerão que sois meus discípulos. (Amigos de Deus, nn. 222-223)


THALITA KUM 80


THALITA KUM 80 

(Cfr. Lc 8, 49-56)

  
«Ora uma mulher que há doze anos vinha padecendo dum fluxo de sangue e tinha sofrido muito de numerosos médicos e gasto toda a sua fortuna, mas longe de melhorar tinha piorado, tendo ouvido falar de Jesus, veio por detrás entre a multidão e tocou-lhe no manto, pois dizia consigo: Se eu tocar ainda só que seja nos Seus vestidos, ficarei curada». [1]

Aquela mulher acredita que Jesus a pode curar e tudo faz para o conseguir.
Está impedida de contactar, ou dirigir-se, directa e frontalmente a Jesus para solicitar a sua cura. [2]

Por vezes, nós próprios somos levados a considerar, ou até julgar com rigor, os defeitos ou males que pensamos ver nos outros, esquecendo-nos que todos somos filhos de Deus a Quem pertence, exclusivamente, o direito de julgar.

Julgar os outros é muitas vezes, quase sempre, espelhar os nossos próprios defeitos, e ver o argueiro no olho do vizinho sem reparar que o nosso está obstruído por uma trave.
Não me refiro só ao julgamento público, os comentários ou avaliações que fazemos dos outros, sobretudo quando não estão presentes, mas também aquele julgamento que muitas vezes, permitimos que exista no segredo do nosso coração.
Não poucas vezes é o nosso orgulho ferido, ou a inveja, que nos atiça o rigor do julgamento, e damos voltas e mais voltas, remoendo dentro de nós críticas, avaliações, etc.
Isto é sempre, pelo menos, falta de caridade que devemos rectificar imediatamente, porque poderemos estar consentindo numa injustiça.
A Fé da mulher é, porém, tão grande que a move a arrostar com todas as dificuldades, - a vergonha, o poder ser descoberta, etc. - e, aproveitando os apertos da multidão, dissimuladamente, mas com confiança, toca o manto de Jesus.
No seu coração, ela estava convencida que tanto bastaria para alcançar a graça que pretendia.

Sem dúvida que a sua Fé é grande, total, a isso fora levada por anos, - 12 anos! - de procura incessante de cura para os seus males.


AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Mc 5, 25-29.
[2] (Aquele tipo de doenças era rigorosamente descriminado na sociedade judaica. As pessoas naquelas condições eram consideradas impuras e todo o contacto com outras pessoas era estritamente proibido, assim como, por exemplo, os portadores de lepra. A deturpação e o exagero das leis judaicas levava a considerar estas doenças como castigos de Deus e não hesitavam em apelidar de "pecadores" aqueles que, aos seus olhos, eram impuros).


Evangelho e comentário


TEMPO COMUM


São Francisco de Sales – Doutor da Igreja

Evangelho: Mc 3, 13-19

13 Jesus subiu depois a um monte, chamou os que Ele queria e foram ter com Ele. 14 Estabeleceu doze para estarem com Ele e para os enviar a pregar, 15 com o poder de expulsar demónios. 16 Estabeleceu estes doze: Simão, ao qual pôs o nome de Pedro; 17 Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, isto é, filhos do trovão; 18 André, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu, Tadeu, Simão, o Cananeu, 19 e Judas Iscariotes, que o entregou.

Comentário:

Ficamos, uma vez mais, a pensar nesta escolha que Jesus Cristo faz dos Doze que haveriam de ser como que os “herdeiros” directos da Sua missão, para continuar para todo o sempre, a propagação do Seu Reino.

Para tão grande e avassaladora missão escolhe uns homens simples e pouco cultos, frágeis na vontade, algo cobardes nos momentos decisivos.

Mas, de facto, não temos que nos admirar quando, por momentos, consideramos que o Senhor também nos escolheu a cada um de nós e, mais, nos converteu em Filhos de Deus, suprema dignidade.

Será que, nós, ao contrário daqueles Doze, seremos perfeitos, sem mancha ou defeitos?

(AMA, comentário sobre Mc 3, 13-19, 19 01.2018)


Leitura espiritual


Cartas Católicas

1ª Carta de Pedro

1Pe 5

Exortação aos pastores –

1 Aos presbíteros que há entre vós, eu - presbítero como eles e que fui testemunha dos padecimentos de Cristo e também participante da glória que se há-de manifestar - dirijo-vos esta exortação: 2 Apascentai o rebanho de Deus que vos foi confiado, governando-o não à força, mas de boa vontade, tal como Deus quer; não por um mesquinho espírito de lucro, mas com zelo; 3 não com um poder autoritário sobre a herança do Senhor, mas como modelos do rebanho. 4 E, quando o supremo Pastor se manifestar, então recebereis a coroa imperecível da glória.

Exortação aos fiéis –

5 Igualmente, vós, jovens, sede submissos aos presbíteros; e revesti-vos todos de humildade no trato uns com os outros, porque Deus opõe-se aos soberbos, mas dá a sua graça aos humildes. 6 Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele vos exalte no devido tempo. 7 Confiai-lhe todas as vossas preocupações, porque Ele tem cuidado de vós. 8 Sede sóbrios e vigiai, pois o vosso adversário, o diabo, como um leão a rugir, anda a rondar-vos, procurando a quem devorar. 9 Resisti-lhe, firmes na fé, sabendo que a vossa comunidade de irmãos, espalhada pelo mundo, suporta os mesmos padecimentos. 10 Depois de terdes padecido por um pouco de tempo, o Deus que é todo graça e vos chamou em Jesus Cristo à sua eterna glória, há-de restabelecer-vos e consolidar-vos, tornar-vos firmes e fortes. 11 Para Ele o poder pelos séculos dos séculos. Ámen.

Conclusão –

12 Por Silvano, a quem considero um irmão fiel, escrevo-vos estas breves palavras, para vos exortar e para vos assegurar que esta é a verdadeira graça de Deus; perseverai nela! 13 Manda-vos saudações a comunidade dos eleitos que está em Babilónia e, em particular, Marcos, meu filho. 14 Saudai-vos uns aos outros com um ósculo de irmãos que se amam. Paz a todos vós, que estais em Cristo.






Perguntas e respostas


A EUTANÁSIA

5. Alguém deseja a eutanásia?

Normalmente ninguém deseja a eutanásia.
Só se propõe em casos excepcionais, como uma doença incómoda e incurável. Por exemplo, algumas paralisias, danos neuronais, Alzheimer avançado, estados de coma, fortes depressões...
Nestes casos, a eutanásia tão pouco é correcta, mas surgem dúvidas.

ID, (Tradução por AMA)

Pequena agenda do cristão

Sexta-Feira


(Coisas muito simples, curtas, objectivas)




Propósito:

Contenção; alguma privação; ser humilde.


Senhor: Ajuda-me a ser contido, a privar-me de algo por pouco que seja, a ser humilde. Sou formado por este barro duro e seco que é o meu carácter, mas não Te importes, Senhor, não Te importes com este barro que não vale nada. Parte-o, esfrangalha-o nas Tuas mãos amorosas e, estou certo, daí sairá algo que se possa - que Tu possas - aproveitar. Não dês importância à minha prosápia, à minha vaidade, ao meu desejo incontido de protagonismo e evidência. Não sei nada, não posso nada, não tenho nada, não valho nada, não sou absolutamente nada.

Lembrar-me:
Filiação divina.

Ser Teu filho Senhor! De tal modo desejo que esta realidade tome posse de mim, que me entrego totalmente nas Tuas mãos amorosas de Pai misericordioso, e embora não saiba bem para que me queres, para que queres como filho a alguém como eu, entrego-me confiante que me conheces profundamente, com todos os meus defeitos e pequenas virtudes e é assim, e não de outro modo, que me queres ao pé de Ti. Não me afastes, Senhor. Eu sei que Tu não me afastarás nunca. Peço-Te que não permitas que alguma vez, nem por breves instantes, seja eu a afastar-me de Ti.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?