11/11/2012

Leitura espiritual para 11 Nov 2012


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.


Para ver, clicar SFF.

Evangelho do dia e comentário








   T. Comum – XXXII Semana





EVANGELHOMc 12, 38-44


38 Dizia-lhes ainda nos Seus ensinamentos: «Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com roupas largas, de serem saudados nas praças 39 e de ocuparem as primeiras cadeiras nas sinagogas e os primeiros lugares nos banquetes, 40 que devoram as casas das viúvas, sob o pretexto de longas orações. Serão julgados com maior rigor». 41 Estando Jesus sentado defronte do cofre das esmolas, observava como o povo deitava ali dinheiro. Muitos ricos deitavam em abundância. 42 Tendo chegado uma pobre viúva, lançou duas pequenas moedas, que valem um quarto de um asse. 43 Chamando os Seus discípulos, disse-lhes: «Em verdade vos digo que esta pobre viúva deu mais que todos os outros que deitaram no cofre, 44 porque todos os outros deitaram do que lhes sobrava, ela porém deitou do seu necessário tudo o que possuía, tudo o que tinha para viver».

Comentário:

Duas moedas!
O amor!
O desprendimento!

Tudo quanto é necessário para dar ao Senhor o que Ele pede:

Amor total, completo, sem condições;

Desprendimento real, verdadeiro de tudo o que julgamos ter e, até, daquilo que gostaríamos de possuir.

Com este comportamento seremos alvo daquele ‘fulgor no olhar de Jesus’ com que contemplou a pobre viúva.

(AMA, comentário sobre Mc 12, 38-44, 2012.06.16)

ANO DA FÉ COM S. JOSEMARIA 3


O que significa vocação universal à santidade e ao apostolado
 
«Conhecendo um pouco a história dos santos, sabendo que nos processos de canonização se procura a virtude «heróica», temos quase inevitavelmente um conceito errado da santidade: «Não é para mim», somos tentados a pensar, «porque eu não me sinto capaz de realizar virtudes heróicas: é um ideal demasiado elevado para mim». Então a santidade torna-se uma coisa reservada a alguns «grandes», dos quais vemos as imagens nos altares, e que são muito diferentes de nós, que somos normais pecadores. Mas este é um conceito errado de santidade, uma percepção errónea que foi corrigida - e isto parece-me o ponto central - precisamente por Josemaria Escrivá.
Virtude heróica não significa que o santo faz uma espécie de «ginástica», de santidade, algo que as pessoas normais não conseguem fazer. Ao contrário, significa que na vida de um homem se revela a presença de Deus, isto é, se revela o que o homem por si só e para si não podia fazer. Virtude heróica propriamente não significa que alguém fez grandes coisas sozinho, mas que na sua vida aparecem realidades que ele não fez, porque foi transparente e disponível para a obra de Deus». (Card. Joseph Ratzinger, L’Osservatore Romano, 6-X-2002)

A luta por ser santos não é, portanto, algo negativo, mas afirmação alegre que se transforma necessariamente em testemunho apostólico, como ensinava S. Josemaria:
«A universalidade da caridade significa, por isso, universalidade do apostolado: tradução pela nossa parte, em obras e em verdade, do grande empenho de Deus, que quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (Amigos de Deus, 230).
«O apostolado, essa ânsia que vibra no íntimo do cristão, não é coisa separada da vida de todos os dias; confunde-se com o próprio trabalho, convertido em ocasião de encontro pessoal com Cristo. Nesse trabalho, ombro a ombro com os nossos colegas, com os nossos amigos, com os nossos parentes, lutando pelos mesmos interesses, podemos ajudá-los a chegar a Cristo, que nos espera (ibid 264)».

 

Homilia, Sé de Viseu, 26 de Junho de 2012

Ele ouve-nos e responde

                                                             
Textos de S. Josemaria Escrivá

 http://www.opusdei.pt/art.php?p=13979     © Gabinete de Inform. do Opus Dei na Internet

"Et in meditatione mea exardescit ignis": e na minha meditação ateia-se o fogo. – Para isso mesmo é que fazes oração: para te tornares uma fogueira, lume vivo, que dê calor e luz. Por isso, quando não souberes ir mais longe, quando sentires que te apagas, se não podes lançar ao fogo troncos olorosos, lança os ramos e a folhagem de pequenas orações vocais, de jaculatórias, que continuem a alimentar a fogueira. – E terás aproveitado o tempo. (Caminho, 92)


Quando efectivamente se quer desafogar o coração, se somos francos e simples, procuramos o conselho de pessoas que nos amam, que nos entendem, isto é, fala-se com o pai, com a mãe, com a mulher, com o marido, com o irmão, com o amigo. Isto já é diálogo, ainda que, frequentemente, não se deseje tanto ouvir como desabafar, contar o que nos acontece. Comecemos por nos comportar assim com Deus, certos de que Ele nos ouve e nos responde; e escutá-lo-emos e abriremos a nossa consciência a uma conversa humilde, para lhe referir confiadamente tudo o que palpita na nossa cabeça e no nosso coração: alegrias, tristezas, esperanças, dissabores, êxitos, fracassos e até os pormenores mais pequenos da nossa jornada, porque já então teremos comprovado que tudo o que é nosso interessa ao nosso Pai Celestial.

Desta maneira, quase sem darmos por isso, avançaremos com passos divinos, fortes e vigorosos, saboreando a íntima convicção de que junto do Senhor também são agradáveis a dor, a abnegação, os sofrimentos. Que fortaleza, para um filho de Deus, saber-se tão perto de seu Pai! Por esta razão, aconteça o que acontecer, estou firme e seguro contigo, meu Senhor e meu Pai, que és a rocha e a fortaleza. (Amigos de Deus, nn. 245–246)

Mártires de Espanha 75

Rainha dos Mártires


Noche del 11 de noviembre, 

Tratado sobre a conservação e o governo das coisas 49


Questão 114: Do ataque dos demónios.


Em seguida deve tratar-se do ataque dos demónios.

E sobre esta questão cinco artigos se discutem:

Art. 1 — Se os homens são atacados pelos demónios.
Art. 2 — Se tentar é próprio do diabo.
Art. 3 — Se todos os pecados procedem da tentacção do diabo.
Art. 4 — Se os demónios podem seduzir os homens com milagres verdadeiros.
Art. 5 — Se o demónio vencido fica por isso impedido de atacar.


A minha rapariga

agrad. ALS

O comboio da vida


Demónio 2

Demónio, Exorcismo e Oração de Libertação: Questão 2

Porque é que existem alguns cristãos que negam a existência do demónio?

Alguns cristãos [i], entusiasmados com as grandes descobertas científicas dos últimos séculos, colocaram, erroneamente, uma confiança excessiva no método próprio das ciências experimentais e acabaram por negar a existência de realidades que, pela sua natureza, não são passíveis de estudo empírico, tais como, por exemplo, os seres puramente espirituais a que chamamos anjos.

(Estas breves questões foram preparadas pelo P. Duarte Sousa Lara (www.santidade.net), exorcista e doutor em teologia. NUNC COEPI agradece ao P. Nuno Serras Pereira)



[i] Cf. R. BULTMANN, Nuovo Testamento e mitologia. Il manifesto della demitizzazione, Bescia 1970, pp. 109-110: «A fé acerca da existência dos espíritos e dos demónios está liquidada pela conhecimento das forças e das leis da natureza. [...] Não se pode usar a luz eléctrica e a rádio, servir-se dos modernos instrumentos médicos e químicos nos casos de doença, e depois acreditar no mundo dos espíritos e dos milagres do Novo Testamento».

Poemas da minha vida: Sacrificado

P o e m a s  d a  m i n h a  v i d a





Eu sou assim,
cheio de pequenas renuncias
de coisas que não quero
e que me não servem
senão para julgar
que sou bom
e sacrificado.


Lisboa,   61