01/10/2008

Hóspede insigne

Uma vez mais, não Te receberam. Uma rejeição que começou mesmo antes de nasceres. Também não houve lugar para Ti, em Belém, não houve quem disponibilizasse morada para que o Filho de Deus pudesse nascer. E, hoje, quantos fecham o se coração à Tua presença!
E, eu? Tenho o meu coração disponível para Ti, para que venhas e Te instales como em casa Tua?
Ó, Senhor, sim, ocupa este lugar que é Teu. Esta alma, que é Tua porque a criaste do nada, espera por Ti ansiosamente. Nada nem ninguém poderá ocupar o Teu lugar. Nada nem ninguém me interessa mais que Tu e só Tu, como hóspede permanente.
Ajuda-me a manter esta morada – embora indigna de Ti – a estar sempre pronta para te receber, quando Tu, na Tua infinita misericórdia, decides vir até mim.
(AMA, Meditação, Lc 9, 51-62, Outubro 2008)