13/05/2011

Diálogos apostólicos

Diálogos


Voltando ao que falámos ontem, o facto de os pais não terem fé não os exime de considerar seriamente o Baptismo do seu filho.

Uma coisa é não ter fé, outra, é negar-se a admitir o que outros possam – e devem – informá-los.

Deste modo, o verdadeiro mal não consistirá em não ter fé – que pode não ser culpa sua – mas em negar-se à abundantíssima informação disponível.

ama , 2011.05.13

Sentimentos de Maio

May Feelings V



TEXTOS DE SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ

“Maria, mestra de oração”

O amor à nossa Mãe será sopro que transforme em lume vivo as brasas de virtude que estão ocultas sob o rescaldo da tua tibieza. (Caminho, 492)

Ama a Senhora. E Ela te obterá graça abundante para venceres nesta luta quotidiana. – E de nada servirão ao maldito essa coisas perversas, que sobem e sobem, fervendo dentro de ti, até quererem sufocar, com a sua podridão bem cheirosa, os grandes ideais, os mandamentos sublimes que o próprio Cristo pôs no teu coração. – "Serviam!" – Servirei!
(Caminho, 493)

A Jesus sempre se vai e se "torna a ir" por Maria.
(Caminho, 495)

Maria, Mestra da oração.
– Olha como pede a seu Filho em Caná. E como insiste, sem desanimar, com perseverança. – E como consegue.
– Aprende. (Caminho, 502)

Não se pode levar uma vida limpa sem a ajuda divina. Deus quer a nossa humildade, quer que lhe peçamos a sua ajuda, através da nossa Mãe e sua Mãe.

Tens que dizer a Nossa Senhora, agora mesmo, na solidão acompanhada do teu coração, falando sem ruído de palavras: – Minha Mãe, este meu pobre coração rebela-se algumas vezes... Mas se Tu me ajudares... E ajudar-te-á, para que o conserves limpo e continues pelo caminho a que Deus te chamou: Nossa Senhora facilitar-te-á sempre o cumprimento da Vontade de Deus.
(Forja, 315)


© Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet

Suave adeus!

Observando
Boca traçada em milagrosas linhas,
A luz aumenta com o seu falar!
Um dia um bando de andorinhas
Ia-se embora, atravessava o mar...

Chegou-lhes às alturas, pela aragem,
Um suave adeus que Ela lhes dissera
E suspenderam todas a viagem
Julgando que voltara a Primavera...!"

Agrad als

Sobre a família 50

A missão educativa da família

João Paulo II sintetizava toda esta doutrina, explicando que eram três as características do direito-dever educativo dos pais; [i]
- é essencial, por estar vinculado à transmissão da vida humana;  


- é original e primário, a respeito do papel de outros agentes educativos – derivado e secundário – porque a relação de amor que se dá entre pais e filhos é única e constitui a alma do processo educativo;



- e é insubstituível e inalienável: não pode ser usurpado nem delegado completamente. Consciente desta realidade, a Igreja sempre ensinou que o papel dos pais na educação «é de tanto peso que, onde não existir, dificilmente poderá ser suprida» [ii]. De facto, o obscurecimento destas verdades conduziu muitos pais ao descuido e mesmo ao abandono, do seu papel insubstituível, a tal ponto que Bento XVI falou de uma situação de «emergência educativa» [iii], que é tarefa de todos enfrentar.


m. díez
© 2011, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet


[i] Cfr. João Paulo II, Exhort. apost. Familiaris consortio, 22-XI-1981, n. 36.
[ii] Conc. Vaticano II, Decl. Gravissimum educationis, 28-X-1965, n.3.
[iii] Bento XVI, Mensagem à diocese de Roma sobre a tarefa urgente da educação, 21-I-2008. 

Evangelho do dia e comentário

Páscoa - III Semana

Evangelho: Mt 12, 46-50

46 Estando Ele ainda a falar ao povo, eis que Sua mãe e Seus irmãos se achavam fora, desejando falar-Lhe. 47 Alguém disse-Lhe: «Tua mãe e Teus irmãos estão ali fora e desejam falar-Te». 48 Ele, porém, respondeu ao que falava: «Quem é a Minha mãe e quem são os Meus irmãos?» 49 E, estendendo a mão para os Seus discípulos, disse: «Eis Minha mãe e Meus irmãos. 50 Porque todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está nos céus, esse é Meu irmão e Minha irmã e Minha mãe».

Meditação:

Como eu quero fazer parte da Tua família mais próxima, ser íntimo, "da casa" já sei o que tenho a fazer para o conseguir.

Pedir-te que me ensines, que eu, por mim, não sei como.

Docere me facere voluntatem Tua quia Deus meus es Tu!

(ama, meditação sobre Mt 12, 46-50, 2010.07.20)