10/04/2013

Evangelho diário e comentário









Tempo de Páscoa II












Evangelho: Jo 3, 16-21

16 «Porque Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu Seu Filho Unigénito, para que todo aquele que crê n'Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porque Deus não enviou Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele. 18 Quem n'Ele acredita, não é condenado, mas quem não acredita, já está condenado, porque não acredita no nome do Filho Unigénito de Deus. 19 A condenação é por isto: A luz veio ao mundo e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. 20 Porque todo aquele que faz o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de que não sejam reprovadas as suas obras; 21 mas aquele que procede segundo a verdade, chega-se para a luz, a fim de que seja manifesto que as suas obras são feitas segundo Deus».

Comentário:

«Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca» estas palavras são tão actuais que só não vê quem não quer.

Nestes tempos duros de carências e dificuldades crescentes, renovam-se diáriamente os apelos à contenção nos gastos, a evitar desperdícios, a aproveitar bem o que se tem para poder repartir.

Sim, as palavras do Evangelho são actuais! De facto, são de todos os tempos porque, pronunciadas por Cristo, são palavras de Vida Eterna.

(ama, comentário sobre Jo 3, 16-18, 2012.04.20)

Declarações de Carminho


Carminho diz que é preciso «voltar» à proposta «exigente» e «inspiradora» de Cristo

Tratado dos actos humanos 86


Questão 20: Da bondade e da malícia dos actos humanos exteriores.


Em seguida devemos tratar da bondade e da malícia dos actos humanos exteriores.

E sobre esta questão seis artigos se discutem:

Art. 1 ― Se o bem e o mal está, primeiro, no acto exterior, que no acto da vontade.
Art. 2 ― Se toda bondade e malícia do acto exterior depende da vontade.
Art. 3 ― Se o acto interior da vontade e os actos exteriores tem a mesma bondade ou malícia.
Art. 4 ― Se o acto exterior aumenta a bondade ou a malícia do acto interior.
Art. 5 ― Se as consequências de um acto lhe aumentam a bondade ou a malícia.
Art. 6 ― Se um mesmo acto pode ser bom e mau.

Art. 1 ― Se o bem e o mal está, primeiro, no acto exterior, que no acto da vontade.

(De Malo, q. 2, a. 3).

O primeiro discute-se assim. ― Parece que o bem e o mal estão primeiro no acto exterior que no acto da vontade.


Ide a José e encontrareis Jesus


Ama muito S. José, quer-lhe com toda a tua alma, porque é a pessoa que, com Jesus, mais amou Santa Maria e quem mais conviveu com Deus: quem mais o amou, depois da Nossa Mãe. Merece o teu carinho e convém-te dar-te com ele, porque é Mestre de vida interior e pode muito ante Nosso Senhor e ante a Mãe de Deus. (Forja, 554)



José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo, este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior? A vida interior não é outra coisa senão o convívio assíduo e intimo com Cristo, para nos identificarmos com Ele. E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus. Por isso, não deixeis nunca de conviver com ele; ite ad Joseph, como diz a tradição cristã com uma frase tomada do Antigo Testamento.

Mestre da vida interior, trabalhador empenhado no seu trabalho, servidor fiel de Deus em relação contínua com Jesus: este é José. Ite ad Joseph. Com S. José o cristão aprende o que é ser Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo. Ide a José e encontrareis Jesus. Ide a José e encontrareis Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré. (Cristo que passa, nn. 56)

A Igreja inteira reconhece S. José como seu protector e padroeiro. Ao longo dos séculos tem-se falado dele, sublinhando diversos aspectos da sua vida, sempre fiel à missão que Deus lhe confiara. Por isso, desde há muitos anos, me agrada invocá-lo com um título carinhoso: Nosso Pai e Senhor.

S. José é realmente Pai e Senhor, protegendo e acompanhando no seu caminho terreno aqueles que o veneram, como protegeu e acompanhou Jesus enquanto crescia e se fazia homem. (Cristo que passa, nn. 39).

SOBRE RESUMOS DA FÉ CRISTÃ


1. A Igreja na história 2


2. A Antiguidade Cristã (até 476, ano da queda do Império Romano do Ocidente)

A partir do séc. I, o cristianismo iniciou a sua expansão, sob a orientação de São Pedro e dos apóstolos e, depois, dos seus sucessores. Assiste-se, portanto, a um progressivo aumento dos seguidores de Cristo, sobretudo no interior do Império Romano; nos primeiros tempos do séc. IV constituíam, aproximadamente, 15% da população do Império, e estavam concentrados nas cidades e na parte oriental do império romano. A nova religião difundiu-se, de todos os modos, também para além dessas fronteiras: na Arménia, Arábia, Etiópia, Pérsia, Índia.

O poder político romano viu no cristianismo um perigo, pelo facto de reclamar um âmbito de liberdade na consciência das pessoas a respeito da autoridade estatal; os seguidores de Cristo tiveram que suportar numerosas perseguições, que conduziram muitos ao martírio; a última e a mais cruel, teve lugar no início do séc. IV devida aos imperadores Diocleciano e Galério.

No ano 313 o imperador Constantino I, favorável à nova religião, concedeu aos cristãos a liberdade de professarem a fé, e iniciou uma política muito benévola para com eles. Com o imperador Teodósio I (379-395) o cristianismo converteu-se na religião oficial do Império Romano. Entretanto, nos finais do séc. IV, os cristãos eram já a maioria da população do império romano.

carlo pioppi
Bibliografia básica
J. Orlandis, História Breve do Cristianismo, Rei dos Livros, 1993.
M. Clemente, A Igreja no tempo, Grifo, 2000.
A. Torresani, Breve storia della Chiesa, Ares, Milano 1989.

(Resumos da Fé cristã: © 2013, Gabinete de Informação do Opus Dei na Internet)