Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
25/07/2017
A tentação do cansaço
Quero prevenir-te de uma dificuldade que
talvez possa aparecer: a tentação do cansaço, do desalento. – Não está ainda
fresca a recordação de uma vida – a tua – sem rumo, sem meta, sem graça, que a
luz de Deus e a tua entrega encaminharam e encheram de alegria? Não troques
disparatadamente isto por aquilo. (Forja, 286)
Se notas que não podes, seja por que
motivo for, diz-lhe, abandonando-te nele: – Senhor, confio em ti, abandono-me
em Ti, mas ajuda a minha debilidade!
E cheio de confiança, repete-lhe: – Olha
para mim, Jesus, sou um trapo sujo; a experiência da minha vida é tão triste,
não mereço ser teu filho. Di-lo...; e di-lo muitas vezes.
Não tardarás em ouvir a sua voz:
"Ne timeas!". – Não temas! Ou também: "Surge et ambula!". –
Levanta-te e caminha! (Forja, 287)
Comentavas-me, ainda indeciso: – Como se
notam essas alturas em que Nosso Senhor me pede mais!
Só me veio à cabeça lembrar-te: –
Asseguravas-me que só querias identificar-te com Ele, porque resistes então?(Forja,
288)
Oxalá saibas cumprir esse propósito que
tiraste: "Cada dia morrer um pouco para mim mesmo". (Forja,
289)
Evangelho e comentário
São Tiago - Apóstolo
Evangelho:
Mt 20, 20-28
20 Aproximou-se
então de Jesus a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus filhos, e prostrou-se
diante dele para lhe fazer um pedido. 21 Que queres?» - perguntou-lhe Ele. Ela
respondeu: «Ordena que estes meus dois filhos se sentem um à tua direita e o
outro à tua esquerda, no teu Reino.» 22 Jesus retorquiu: «Não sabeis o que
pedis. Podeis beber o cálice que Eu estou para beber?» Eles responderam:
«Podemos.» 23 Jesus replicou-lhes: «Na verdade, bebereis o meu cálice; mas, o
sentar-se à minha direita ou à minha esquerda não me pertence a mim concedê-lo:
é para quem meu Pai o tem reservado.» 24 Ouvindo isto, os outros dez ficaram
indignados com os dois irmãos. 25 Jesus chamou-os e disse-lhes: «Sabeis que os
chefes das nações as governam como seus senhores, e que os grandes exercem
sobre elas o seu poder. 26 Não seja assim entre vós. Pelo contrário, quem entre
vós quiser fazer-se grande, seja o vosso servo; e 27 quem no meio de vós quiser
ser o primeiro, seja vosso servo. 28 Também o Filho do Homem não veio para ser
servido, mas para servir e dar a sua vida para resgatar a multidão.»
Comentário:
Deste trecho de São Mateus podemos pelo menos extrair
duas reflexões.
A primeira é a confirmação da fé da mãe dos Apóstolos
que não dúvida que o Senhor pode fazer tudo quanto se Lhe peça mesmo que seja
algo insólito que só o amor de mãe pode justificar.
A segunda é a visão humana, de resto natural, que temos do Reino dos Céus.
Consideramos um espaço onde os Santos estão ordenados por categorias que os aproximam ou afastam da Santíssima Trindade.
Sabemos, porque foi Jesus Quem o disse, que os doze Apóstolos estarão em doze tronos e que também há muitas moradas.
Mas também sabemos que não já espaço ocupado, por assim dizer, porque nem as almas nem os ressuscitados ocupam lugar porque são espírito ou gozam das propriedades de corpos gloriosos.
Ou seja, a vida eterna consiste na visão beatífica da
Trindade e assim sendo não haverá uns que "vêm menos e outros que verão
mais" mas todos gozarão por igual.
(AMA, comentário sobre Mt 20, 20-28, 25.07.2015)
Temas para meditar - 717
Sofrimento
O homem que sofre completa o que falta aos padecimentos de Cristo; que na dimensão espiritual da obra da Redenção serve, como Cristo, para a salvação dos seus irmãos e irmãs.
Portanto, não só é útil aos outros, como inclusive realiza um serviço insubstituível.
No Corpo de Cristo (...) precisamente o sofrimento (...) é o mediador insubstituível e autor dos bens indispensáveis para a salvação do mundo.
O sofrimento, mais que qualquer outra coisa, é o que abre o caminho à graça que transforma as almas.
O sofrimento, mais tudo o resto, torna presente na história da humanidade a força da Redenção.
O homem que sofre completa o que falta aos padecimentos de Cristo; que na dimensão espiritual da obra da Redenção serve, como Cristo, para a salvação dos seus irmãos e irmãs.
Portanto, não só é útil aos outros, como inclusive realiza um serviço insubstituível.
No Corpo de Cristo (...) precisamente o sofrimento (...) é o mediador insubstituível e autor dos bens indispensáveis para a salvação do mundo.
O sofrimento, mais que qualquer outra coisa, é o que abre o caminho à graça que transforma as almas.
O sofrimento, mais tudo o resto, torna presente na história da humanidade a força da Redenção.
(Btº joão paulo ii Cart. Apost. salvifici doloris 1984.02.28 nr. 27)
Doutrina – 352
Compêndio
PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO
DA FÉ
SEGUNDA SECÇÃO: A PROFISSÃO
DA FÉ CRISTÃ
CAPÍTULO SEGUNDO
CREIO EM JESUS CRISTO, O
FILHO UNIGÉNITO DE DEUS
«JESUS
CRISTO DESCEU AOS INFERNOS, RESSUSCITOU DOS MORTOS AO TERCEIRO DIA»
129. De que modo a Ressurreição é obra da
Santíssima Trindade?
A
Ressurreição de Cristo é uma obra transcendente de Deus. As três Pessoas actuam
conjuntamente segundo o que lhes é próprio: o Pai manifesta o Seu poder; o
Filho «retoma» a vida que livremente ofereceu (Jo 10,17) reunindo a
Sua alma e o Seu corpo, que o Espírito vivifica e glorifica.
Fátima: Centenário - Oração diária
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Aplicação no trabalho.
Senhor, ajuda-me a fazer o que devo, quando devo, empenhando-me em fazê-lo bem feito para to poder oferecer.
Lembrar-me:
Os que estão sem trabalho.
Senhor, lembra-te de tantos e tantas que procuram trabalho e não o encontram, provê às suas necessidades, dá-lhes esperança e confiança.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
Fátima: Centenário - Vida de Maria - 36
A VOZ DO MAGISTÉRIO
«Seguindo,
pois, os Santos Padres, todos a uma voz ensinamos que há-de confessar-se um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus
Cristo, o mesmo perfeito na divindade e o mesmo perfeito na humanidade,
verdadeiramente Deus e o mesmo verdadeiramente homem de alma racional e de
corpo, consubstancial com o Pai enquanto à divindade e o mesmo consubstancial
connosco enquanto à humanidade,
semelhante em tudo a nós, excepto no pecado [i] gerado do Pai antes dos séculos enquanto à divindade e o
mesmo, nos últimos dias, por nós e para nossa salvação, gerado de Maria Virgem,
mãe de Deus, enquanto à humanidade; que se há-de reconhecer um só e mesmo
Cristo Filho Senhor unigénito em duas naturezas, sem confusão, sem alteração,
sem divisão, sem separação; de modo algum apagada a diferença de naturezas por
causa da união, mas conservando, antes, cada natureza a sua propriedade e
concorrendo numa só pessoa e numa só hipóstasis, não quebrado ou dividido em
duas pessoas, mas um só e mesmo Filho unigénito, Deus Verbo Senhor Jesus
Cristo, como dos primórdios acerca d’Ele nos ensinaram os profetas e o próprio
Jesus Cristo e no-lo transmitiu o Símbolo dos Padres».
Concílio
Ecuménico de Calcedónia, sessão 5 (22-X-451). Definição das duas naturezas de
Cristo (Denz 301-302).
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