28/01/2013

Leitura espiritual para 28 de Jan


Não abandones a tua leitura espiritual.
A leitura tem feito muitos santos.
(S. josemariaCaminho 116)


Está aconselhada a leitura espiritual diária de mais ou menos 15 minutos. Além da leitura do novo testamento, (seguiu-se o esquema usado por P. M. Martinez em “NOVO TESTAMENTO” Editorial A. O. - Braga) devem usar-se textos devidamente aprovados. Não deve ser leitura apressada, para “cumprir horário”, mas com vagar, meditando, para que o que lemos seja alimento para a nossa alma.

Para ver, clicar SFF.

Evangelho diário e comentário


   

T. Comum – III Semana





S. Tomás de Aquino




Evangelho: Mc 3, 22-30

22 Os escribas, que tinham descido de Jerusalém, diziam: «Está possesso de Belzebu, e é pelo poder do príncipe dos demónios que expulsa os demónios». 23 Jesus, tendo-os chamado, dizia-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? 24 Se um reino está dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir. 25 E se uma casa está dividida contra si mesma, tal casa não pode subsistir. 26 Se, pois, Satanás se levanta contra si mesmo, o seu reino está dividido e não poderá subsistir, antes está para acabar. 27 Ninguém pode entrar na casa dum homem forte, para roubar os seus bens, se primeiro não o amarrar. Então saqueará a sua casa. 28 Na verdade vos digo que serão perdoados aos filhos dos homens todos os pecados e todas as blasfémias que proferirem; 29 porém, o que blasfemar contra o Espírito Santo, jamais terá perdão; mas será réu de pecado eterno». 30 Jesus falou assim por terem dito: «Está possesso dum espírito imundo».

Comentário:

Muito a propósito a Liturgia coloca esta passagem do Evangelho em pleno oitavário pela Unidade dos Cristãos e da Igreja como que um 'aviso' muito claro para os perigos da divisão.

É o pior mal que a Igreja pode sofrer.

Jesus Cristo seu Fundador e Cabeça sempre pediu e recomendou a união dos filhos de Deus - que somos todos os baptizados - tal como Ele e o Pai estão unidos.

«Ut omnes unt sint sicut Pater in me et Ego in Te

Noutra passagem do Evangelho há-de referir com grande propriedade que a divisão interna provoca a destruição e nenhum reino (ou instituição) pode sobreviver dividido em si mesmo.

(ama, comentário sobre Mc 3, 22-30, 2012.01.23)

Carta do Prelado do Opus Dei por ocasião do Ano da Fé. 39


União com Cristo na Cruz


39. Jesus Cristo deseja que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (1 Tm 2, 4). E esta santa ambição deve informar o nosso comportamento: havemos de dar uma forte carga apostólica a quanto fazemos, nas situações e nos momentos mais diversos. Assim, cada fiel da Obra, mesmo os que não estejam em condições de realizar um apostolado imediato, devido à doença, por se encontrarem num novo lugar ou desconhecer a língua, etc., desenvolverá um trabalho apostólico diretíssimo muito fecundo. Consegui-lo-emos todos, se nos esmerarmos no trato com Deus através das normas de piedade, empenhando-nos na realização dum trabalho bem acabado, apresentando-o a Deus, em cada dia, na Santa Missa. O Senhor espera que Lhe ofereçamos esse aproveitar e procurar as pequenas mortificações ou exigências com um ritmo constante, «como o bater do coração» 71.

A união com Cristo na Cruz é de suma importância para a realização deste programa apostólico. Não há possibilidade de seguir Jesus sem nos negarmos a nós mesmos, sem cultivar o espírito de mortificação, sem praticar obras concretas de penitência. O Santo Padre assinala que «cada cristão está chamado a compreender, a viver e a testemunhar com a sua existência. A Cruz, a doação de si mesmo por parte do Filho de Deus é, definitivamente, o “sinal” por excelência que nos foi dado para compreender a verdade do homem e a verdade de Deus: todos nós fomos criados e remidos por um Deus que por amor imolou o seu único Filho. Eis por que na Cruz, como escrevi na Encíclica Deus cáritas est, “cumpre-se aquele virar-se de Deus contra Si próprio, com o qual Ele Se entrega para levantar o homem e salvá-lo: este é o amor na sua forma mais radical” (n. 12)» 72.

Copyright © Prælatura Sanctæ Crucis et Operis Dei
Nota: Publicação devidamente autorizada

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Notas:
71 S. Josemaria, Forja, n. 518.
72 Bento XVI, Homilia, 26-III-2006.

A luta contra a soberba há-de ser constante



“Grande coisa é saber-se nada diante de Deus, porque é assim mesmo” (Sulco, 260).

O outro inimigo, escreve S. João, é a concupiscência dos olhos, uma avareza de fundo que nos leva a valorizar apenas o que se pode tocar. Os olhos ficam como que pegados às coisas terrenas e, por isso mesmo, não sabem descobrir as realidades sobrenaturais. Podemos, portanto, socorrer-nos desta expressão da Sagrada Escritura para nos referirmos à avareza dos bens materiais e, além disso, àquela deformação que nos leva a observar o que nos rodeia - os outros, as circunstâncias da nossa vida e do nosso tempo - só com visão humana.

Os olhos da alma embotam-se; a razão crê-se auto-suficiente para compreender todas as coisas, prescindindo de Deus. É uma tentação subtil, que se apoia na dignidade da inteligência, da inteligência que o nosso Pai, Deus, deu ao homem para que O conheça e O ame livremente. Arrastada por essa tentação, a inteligência humana considera-se o centro do universo, entusiasma-se de novo com a falsa promessa da serpente, sereis como deuses, e, enchendo-se de amor por si mesma, volta as costas ao amor de Deus.

(...) A luta contra a soberba há-de ser constante, pois não se disse já, dum modo tão gráfico, que essa paixão só morre um dia depois da morte da pessoa? É a altivez do fariseu, a quem Deus se mostra renitente em justificar por encontrar nele uma barreira de auto-suficiência. É a arrogância que conduz a desprezar os outros homens, a dominá-los, a maltratá-los, porque, onde houver soberba aí haverá também ofensa e desonra. (Cristo que passa, 6).

Tratado dos actos humanos 16


Art. 3 ― Se pelo mesmo acto a vontade quer o fim e o meio.




(Infra. q. 12, a . 4, De Verit., q. 22, a . 14).




O terceiro discute-se assim. ― Parece que pelo mesmo acto a vontade quer o fim e o meio.