Estou na segunda ou terceira fila de pessoas que
ouvem um discurso de Jesus.
Há pouco, olhei em volta e soergui-me dando-me conta
da incontável multidão que se espalhava pela encosta. Senti-me feliz por estar
numa posição privilegiada onde podia ver e ouvir com nitidez quanto o Mestre
fazia e dizia.
Como quase sempre Ele não Se demorou muito,
levantou-Se e seguiu o Seu caminho dizendo algo que sigificava que o Seu
trabalho não considerava detenças mas era urgente.
Levantei-me também e fui andando por entre as
pessoas interrogando... perguntando e, a minha noção de privilégio pelo lugar
que ocupava desvaneceu-se, todos aparentavam ter ouvido e visto Jesus com a
mesma nitidez e detalhe que eu.
Tive forçosamente de concluir que não... nunca serei
eu a estar próximo de Cristo mas, sim, Ele que está próximo de mim,
constantemente sejam quais forem as circunstâncias desde que o meu coração
assim o deseje.
Senhor... não Te afasTes de mim mesmo quando eu,
pobre tonto, me afasto de Ti! Senhor: Que eu saiba ordenar bem o meu
amor. Em primeiro lugar… Tu, Senhor do Céu e da Terra, Criador de todas as
coisas. Todos os outros amores, por limpos, honestos, verdadeiros que sejam, ou
possam parecer, devem ordenar-se a este. De Ti me vem tudo, a própria vida.
Tudo, absolutamente, quanto tenho, Te pertence. Para Ti caminho, de Ti recebo a
força, a inspiração, o alento para a caminhada e ainda o perdão das minhas
numerosas faltas. Não guardando agravos, demonstras, a cada instante, a Tua
Omnipotente Misericórdia. Peço-te, Senhor, que
recebas o meu amor como se fosse o único amor que tens na terra. Assim não
notarás como é pequeno, miserável... Serei feliz porque mesmo sabendo o pouco
que é, como to dou todo... fico disponível para me “encher” do Teu.
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