28/04/2016

Publicações Abr 28

Publicações Abr 28

São Josemaria – Textos

AMA - Reflectindo - Santidade pessoal 3

AMA - Comentários ao Evangelho Jo 15 9-11, Confissões - Santo Agostinho

CIC – Compêndio

Enfrentar a morte 1

Apostolado

AT – Génesis


Agenda Quinta-Feira

Doutrina – 126

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Compêndio


PRIMEIRA PARTE: A PROFISSÃO DA FÉ
PRIMEIRA SECÇÃO: «EU CREIO» – «NÓS CREMOS»
CAPÍTULO TERCEIRO: A RESPOSTA DO HOMEM A DEUS

NÓS CREMOS

32. De que maneira a fé da Igreja é uma só?


A Igreja, embora formada por pessoas de diferentes línguas, culturas e ritos, professa, unânime e a uma só voz, a única fé, recebida dum só Senhor e transmitida pela única Tradição Apostólica. Professa um só Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – e manifesta uma única via de salvação. Portanto, nós acreditamos, num só coração e numa só alma, tudo o que está contido na Palavra de Deus, transmitida ou escrita, e nos é proposto pela Igreja como divinamente revelado.

Os demónios do apostolado

 
4. Não confiar na força da verdade

Este demónio é uma variante da pouca confiança em Deus, ainda que seja uma tentação com características próprias.

A verdade cristã, exposta por Cristo e transmitida pelo magistério da Igreja, apresenta desafios doutrinais e morais que hoje vão na contracorrente das ideologias e dos critérios éticos das culturas dominantes e secularizadas. Verdades como a vida depois da morte, a confiança na providência amorosa de Deus, o valor positivo do sofrimento, da cruz ou da austeridade, a necessidade, às vezes, de crer ou de aceitar sem entender, assim como o valor da castidade ou da virgindade, da preservação do matrimónio ou da defesa da vida, ainda que em casos extremos, não são hoje afirmações “populares”. Inclusive para os que creem nelas, não deixam de ser uma pedra de tropeço quando os afectam pessoalmente.

Ora, diante disso, todo o apóstolo está exposto à tentação de vacilar, de não oferecer a verdade de Cristo tal como ela é (ainda com as necessárias considerações pedagógicas de tempo, oportunidade, etc.), supondo que ela não vai ser seguida ou aceite, ou que é inconveniente fazê-lo. É desta maneira que nas diversas formas do apostolado da palavra que se passa por cima de certas verdades ou se cai na ambiguidade, confiando mais na prudência humana, que não se confunde com a conveniente pedagogia, do que na força e no poder de persuasão da própria verdade. Cai-se igualmente nesta tentação na formação de pessoas, na hora de oferecer um conselho, uma orientação, uma esperança… Em lugar das exigências e da luz do Evangelho, oferece-se às pessoas mera experiência humana, conselhos “razoáveis”, privando-as da oportunidade de conhecerem progressivamente a verdade que nos faz livres.

Confiar na força do apostolado supõe para o apóstolo ter a convicção de que a verdade da fé e da moral coincide com a humanização do ser humano e os seus grandes ideais. É preciso crer que na verdade está o autêntico bem das pessoas e, portanto, sua única felicidade verdadeira.

Fonte: prebíteros

(revisão da versão portuguesa por ama)


Este texto é um extracto do livro do teólogo chileno segundo galilea, Tentación y Discernimiento, Narcea, Madrid 1991, p. 29-67.

Antigo testamento / Génesis

Génesis 28

Então Isaac chamou Jacob, deu-lhe sua bênção e ordenou-lhe: "Não te cases com mulher cananeia.

2 Vai a Padã-Arã, à casa de Betuel, teu avô materno, e casa-te com uma das filhas de Labão, irmão da tua mãe.

3 Que o Deus todo-poderoso te abençoe, te faça prolífero e multiplique os teus descendentes, para que tu se tornes uma comunidade de povos.

4 Que ele te dê e aos teus descendentes a bênção de Abraão, para que tomes posse da terra na qual vives como estrangeiro, a terra dada por Deus a Abraão".

5 Então Isaac despediu Jacob e este foi a Padã-Arã, a Labão, filho do arameu Betuel, irmão de Rebeca, mãe de Jacob e Esaú.

6 Esaú viu que Isaac tinha abençoado Jacob e o tinha mandado a Padã-Arã para escolher ali uma mulher e que, ao abençoá-lo, lhe dera a ordem de não se casar com mulher cananeia.

7 Também soube que Jacob obedecera a seu pai e a sua mãe e fora para Padã-Arã.

8 Percebendo então Esaú que seu pai Isaac não aprovava as mulheres cananeias, foi à casa de Ismael e tomou a Maalate, irmã de Nebaiote, filha de Ismael, filho de Abraão, além das outras mulheres que já tinha.

O sonho de Jacob em Betel

9 Jacob partiu de Berseba e foi para Harã.

10 Chegando a determinado lugar, parou para pernoitar, porque o sol já se havia posto. Tomando uma das pedras dali, usou-a como travesseiro e deitou-se.

11 E teve um sonho no qual viu uma escada apoiada na terra; o seu topo alcançava os céus, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela.

13 Ao lado dele estava o Senhor, que lhe disse: "Eu sou o Senhor, o Deus de teu pai Abraão e o Deus de Isaac. Dar-te-ei a ti e aos teus descendentes a terra na qual estás deitado.

14 Os teus descendentes serão como o pó da terra, e espalhar-se-ão para o Oeste e para o Leste, para o Norte e para o Sul. Todos os povos da terra serão abençoados por meio de ti e da tua descendência.

15 Estou contigo e cuidarei de ti, onde quer que vás; e eu te trarei de volta a esta terra. Não te deixarei enquanto não fizer o que te prometi".

16 Quando Jacob acordou do sono, disse: "Sem dúvida o Senhor está neste lugar, mas eu não sabia!"

17 Teve medo e disse: "Temível é este lugar! Não é outro, senão a casa de Deus; esta é a porta dos céus".

18 Na manhã seguinte, Jacob pegou a pedra que tinha usado como travesseiro, colocou-a em pé como coluna e derramou óleo sobre o seu topo.

19 E deu o nome de Betel àquele lugar, embora a cidade anteriormente se chamasse Luz.

20 Então Jacob fez um voto, dizendo: "Se Deus estiver comigo, cuidar de mim nesta viagem que estou fazendo, prover-me de comida e roupa, e me levar de volta em segurança à casa de meu pai, então o Senhor será o meu Deus.

21 E esta pedra que hoje coloquei como coluna servirá de santuário de Deus; e de tudo o que me deres certamente te darei o dízimo".

(Revisão da versão portuguesa por ama)








Evangelho, comentário, L. espiritual


Páscoa

Evangelho: Jo 15, 9-11

9 Como o Pai Me amou, assim Eu vos amei. Permanecei no Meu amor. 10 Se observardes os Meus preceitos, permanecereis no Meu amor, como Eu observei os preceitos de Meu Pai e permaneço no Seu amor. 11 Disse-vos estas coisas, para que a Minha alegria esteja em vós e para que a vossa alegria seja completa.

Comentário:

Jesus Cristo fala da alegria com a mesma veemência com que fala da paz, do amor, da união com Ele.

De facto desta união só podem nascer a paz, o amor e a alegria dos filhos de Deus.

(ama, comentário sobre Jo 15 9-11 2015.05.07)


Leitura espiritual



SANTO AGOSTINHO – CONFISSÕES

CAPÍTULO XXIII

A opinião de Agostinho

Ouço e medito essas opiniões na medida do meu fraco entendimento, que confesso a Deus, embora ele bem o conheça. Vejo que se podem originar duas espécies de opiniões sobre um testemunho de intérprete fidedigno. Uma é relativa à veracidade das coisas, e outra à intenção daquele que as enuncia. Procurar conhecer a verdade sobre a criação é uma coisa; procurar saber o que Moisés, grande servo da tua lei, quis o que o leitor ou ouvinte entendessem das suas palavras, é outra.

Quanto à primeira opinião, longe de mim todos os que têm como verdades os seus erros!

Quanto à segunda, longe de mim todos os que julgam falsidade o que Moisés disse. Possa eu unir-me em ti, alegrar-me em ti, Senhor, com aqueles que se alimentam da tua verdade na imensidão da caridade. Aproximemo-nos juntos das palavras do teu Livro, procurando a tua vontade nas intenções do teu servo, a cuja pena as revelaste.

CAPÍTULO XXIV

Qual a verdade?

Quem de nós, entre tantos significados possíveis que ocorrem aos estudiosos quanto às várias interpretações das tuas palavras, poderá atinar com tais intenções e declarar com segurança: “Eis o pensamento de Moisés, este é o sentido que quis dar á sua narração”. – Quem poderá declará-lo, com a mesma segurança que ele, que essa narração é verdadeira, qualquer que tenha sido o pensamento de Moisés?

Eis que eu, meu Deus, teu servo, te consagrei nesta obra o sacrifício das minhas confissões; peço à tua misericórdia que me permita a realização desse desejo, e declaro com toda a segurança que criaste todas as coisas, as invisíveis e as visíveis, pelo teu verbo imutável.

Mas poderei dizer com a mesma certeza que Moisés teve essa intenção, e não outra, quando escreveu: “No princípio, criou Deus o céu e a terra”? – Embora esteja persuadido que isto está claro na tua verdade, não vejo com igual certeza o que Moisés pretendia ao escrever tais palavras. Por essa expressão: “no princípio” pode ter significado: “no começo da criação”. Por céu e terra, pode ter querido dar-nos a entender, a natureza espiritual e corporal, não já formada e perfeita, mas uma e outra, só esboçada e sem forma. Vejo que ambos os sentidos são igualmente plausíveis. Mas não posso atinar em qual dos dois pensava Moisés quando escrevia essas palavras. Fosse porém qual fosse a sua intenção ao exprimir essas palavras, eu não poderia duvidar de que tão grande homem tenha entrevisto a verdade e a tenha formulado adequadamente.

CAPÍTULO XXV

Os diversos partidos

Que ninguém me moleste portanto, dizendo: “O pensamento de Moisés não é o que tu dizes, mas o que eu digo”. – Se apenas me dissessem: “Como sabes que Moisés de facto entendia essas palavras no sentido que lhe atribuis?” – Eu não me agastaria, e responderia talvez o que respondi acima, ou até mais explicitamente, se o meu contraditor fosse insistente.

Quando porém, me dizem: “O pensamento de Moisés não é o que dizes, é o que eu afirmo” – sem contudo provar a veracidade de uma ou outra interpretação, então, ó vida dos pobres, ó meu Deus, em cujo seio não há contradição, inunda de paz o meu coração, para que eu tenha paciência para suportar essas pessoas. Pois não emitem tais opiniões inspirados por Deus, ou porque tenham lido o pensamento do teu servo, mas porque são orgulhosos. Ignoram o pensamento de Moisés, mas só apreciam o deles, e não por que seja verdadeiro, mas por ser o deles. Se assim não fosse, apreciariam igualmente a opinião alheia, quando verdadeira, assim como eu aprecio o que eles dizem verdadeiro, não porque vem deles, mas porque é verdade, e que, por isso mesmo, é tanto deles como minha, pois pertence em comum a todos os amantes da verdade.

Quanto à pretensão de que o pensamento de Moisés não está no que digo, mas no que eles dizem, isso eu não aceito. Ainda que assim fosse, a sua temeridade não é da ciência, mas a da audácia; seria produzida não por uma intuição correcta, mas pelo orgulho.

Senhor, o teu julgamento é terrível. Porque a tua verdade nem é um bem meu, nem o bem deste ou daquele: a verdade é o bem de todos nós; e tu nos conclamas abertamente a que participemos dela, com a advertência severa de não a possuirmos como bem privativo, para não sermos privados dela. De facto, quem reivindica apenas para si o que ofereces para gozo de todos, e quer para si o que é de todos, é rejeitado desse bem comum para o que é seu, isto é, da verdade para a mentira: o que fala mentira fala do que é seu.

Ouvem, pois, juiz excelente, ó Deus, que és a própria Verdade: ouve o que respondo a esse contraditor.

É diante de ti que falo, e na presença dos meus irmãos que usam legitimamente da lei, cujo fim é a caridade. Escuta e vê o que lhes digo, se é do teu agrado. Eis as palavras fraternas e de paz que lhe dirijo: “Quando ambos vemos que as tuas palavras são verdadeiras, ou as minhas palavras são verdadeiras, pergunto: onde o vemos? Certamente não é em ti que eu a vejo, nem tampouco é em mim que tu a vês. Ambos a vemos na verdade imutável, que está acima das nossas inteligências”.

Uma vez que não discordamos sobre essa luz do Senhor, nosso Deus, por quê discutir sobre o pensamento do nosso próximo? Nós não o podemos ver como vemos a verdade imutável.

Se o próprio Moisés nos aparecesse e nos explicasse o seu pensamento – nem assim veríamos esse pensamento, mas apenas acreditaríamos nele. Cuidemos pois, de não nos levantarmos orgulhosamente um contra o outro a respeito das Escrituras. Amemos o Senhor, nosso Deus, de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso espírito, e ao próximo como a nós mesmos. É segundo esses dois preceitos da caridade que Moisés pensou aquilo que escreveu nos seus livros. Não acreditarmos nisso seria considerar o Senhor mentiroso, atribuindo ao seu servo sentimentos distintos daqueles que ele próprio lhe ensinou. Diante de tantos pensamentos igualmente verdadeiros que podem ser deduzidos dessas palavras, vê que estultice é afirmar temerariamente que Moisés teve este pensamento e não aquele, ofendendo com as nossas disputas perniciosas a caridade, por amor da qual ele escreveu as palavras que procuramos interpretar!

CAPÍTULO XXVI

Agostinho no lugar de Moisés

Todavia, meu Deus, que me elevas na minha pequenez, que descansas a minha fadiga, que ouves as minhas confissões e perdoas os meus pecados, tu ordenas-me que eu ame o meu próximo como a mim mesmo; não posso crer que Moisés, teu servo tão fiel, tenha sido aquinhoado com menos dons do que eu teria desejado e apetecido se tivesse nascido no seu tempo, e me tivesses confiado a tarefa de te servir com o meu coração e a minha língua, e disseminar essas Escrituras. Estas, tanto tempo depois, deviam ser úteis a todos os homens e, pelo mundo afora, triunfar com o prestígio da sua autoridade sobre as afirmações das doutrinas falsas e orgulhosas.

Quereria, se estivesse no lugar de Moisés – pois todos procedemos da mesma massa, e que é o homem se não te lembras dele? – e me tivesses confiado a missão de escrever o Génesis, quereria receber de ti tal eloquência, tal qualidade de estilo, que mesmo os espíritos incapazes de compreender como foi que Deus criou, não pudessem rejeitar as minhas palavras como superiores às suas forças; que os que já o pudessem, descobrissem, nas poucas palavras do teu servo, todas as verdades que a sua reflexão já lhes tivesse proporcionado; e que se alguém, à luz da tua verdade, nelas percebesse outro significado, também ele o pudesse encontrar nessas mesmas palavras.

CAPÍTULO XXVII

Os diversos sentidos da Escritura

Assim como uma fonte, no seu pequeno leito, se torna depois mais abundante e, pelos diversos regatos que alimenta, banha espaços muito mais amplos que qualquer um deles, que deslizam através de muitas regiões, assim também a narração do ministro da tua palavra, que deveria alimentar tantos intérpretes, faz brotar do seu estilo sóbrio e conciso torrentes de límpida verdade, de onde cada um tira para si a verdade que pode, para depois desenvolvê-la em longas sinuosidades de palavras.

Alguns, lendo ou escutando aquelas palavras, imaginam a Deus como homem ou como massa material dotada de imenso poder que, por decisão nova e repentina, criara fora de si mesma e como que à distância, o céu e a terra, esses dois grandes corpos, um superior, outro inferior, onde estão contidas todas as coisas. E ao ouvirem dizer: ”Deus disse: faça-se isto! E isto foi feito! – imaginam que se trata de palavras comuns, que começam e terminam, que soam no tempo e passam. Julgam que, logo após pronunciadas, começa existir o que ordenaram que existisse. Todas as suas demais concepções se ressentem do mesmo hábito de pensar de modo carnal.

Nisto são como crianças, pois enquanto essa linguagem humilde sustentar a sua fraqueza como o seio de uma mãe, o que se fortifica salutarmente é a fé, que lhes faz ter como certo que Deus criou todas as realidades, cuja admirável variedade impressiona a seus sentidos.

Mas, se alguém, desprezando a aparente simplicidade das tuas palavras, na sua orgulhosa fraqueza, se lançar para fora do ninho que o nutriu, então cairá miseravelmente, Senhor Deus, tem piedade dele! Que os transeuntes não pisem este passarinho implume; manda o teu anjo para que o reponha no ninho, para que viva até que aprenda a voar!

(Revisão de versão portuguesa por ama)


Pequena agenda do cristão


Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)


Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?




Ide a José e encontrareis Jesus

Ama muito S. José, quer-lhe com toda a tua alma, porque é a pessoa que, com Jesus, mais amou Santa Maria e quem mais conviveu com Deus: quem mais o amou, depois da Nossa Mãe. Merece o teu carinho e convém-te dar-te com ele, porque é Mestre de vida interior e pode muito ante Nosso Senhor e ante a Mãe de Deus. (Forja, 554)

José foi, no aspecto humano, mestre de Jesus; conviveu com Ele diariamente, com carinho delicado, e cuidou dele com abnegação alegre. Não será esta uma boa razão para considerarmos este varão justo, este Santo Patriarca, no qual culmina a Fé da Antiga Aliança, Mestre de vida interior? A vida interior não é outra coisa senão o convívio assíduo e intimo com Cristo, para nos identificarmos com Ele. E José saberá dizer-nos muitas coisas sobre Jesus. Por isso, não deixeis nunca de conviver com ele; ite ad Joseph, como diz a tradição cristã com uma frase tomada do Antigo Testamento.


Mestre da vida interior, trabalhador empenhado no seu trabalho, servidor fiel de Deus em relação contínua com Jesus: este é José. Ite ad Joseph. Com S. José o cristão aprende o que é ser Deus e estar plenamente entre os homens, santificando o mundo. Ide a José e encontrareis Jesus. Ide a José e encontrareis Maria, que encheu sempre de paz a amável oficina de Nazaré. (Cristo que passa, nn. 56)

Conselhos para enfrentar a morte de forma cristã - 1

Conselhos para enfrentar a morte de forma cristã

A morte gera incertezas e temores, mas se a compreendermos sob a ótica cristã, poderemos enfrentá-la com esperança nas promessas de Deus.

A morte assusta-nos a todos: ver-nos indefesos e frágeis diante dela gera incertezas, perguntas, mal-estar. Ao invés de fugir do tema, vale a pena entender o verdadeiro sentido da morte e, para isso, podemos recordar os seguintes aspectos, que nos ajudarão a ter uma visão cristã desta realidade:

1. Recorrer aos sacramentos: unção dos enfermos, confissão e comunhão

Quando o momento se aproxima, é preciso procurar deixar este mundo livre de pesos e pecados, receber a unção dos enfermos, confessar-se e comungar. Assim, a esperança no encontro com Cristo, Bom Pastor, nos confortará. Se algum conhecido estiver nesta situação, podemos ajudá-lo procurando um padre para que o visite.

Fonte: pildorasdefe


(Revisão da versão portuguesa por ama)

Reflectindo - 176

Santidade pessoal


…/3

A sinceridade da petição, o desejo veemente, a vontade disponível, são fundamentais para que o Senhor nos escute.
Ele que lê o nosso coração saberá muito bem como prestar-nos esse auxílio que solicitamos.

Preparemos a nossa inteligência para uma realidade: trata-se de uma tarefa para toda a vida, sem interrupções ou interregnos de qualquer natureza.

Diria que a perseverança é a "chave" para atingir o nosso fim.

Muitas vezes poderá confundir-se perseverança com rotina.

Sim, a rotina é um defeito em que se cai com enorme facilidade nomeadamente no que à oração se refere.

Criamos um hábito de rezar sempre as mesmas orações - às vezes pela mesma ordem e com o mesmo ritmo - e parece-nos que se o não fizermos incorremos numa falta que nos incomoda.

O princípio até se pode considerar meritório mas contribui decisivamente para a rotina.

Muitos compomos orações próprias específicas para preencher todas as nossas intenções e esta prática também tem muito mérito só que não devemos descurar as outras orações "tradicionais" na vida cristã como e para citar a mais importante o Santo Rosário.

Por norma a Santíssima Virgem é o "caminho" por onde seguem as nossas "conversas" com Deus.

Está sempre presente e "endireita" o que possa não estar devidamente correcto.

Como boa Mãe sabe como os filhos devem fazer para agradar ao Pai.


(ama, 25.08.2015)