T. Comum – XI Semana
Evangelho: Mt 6, 7-15
7 Nas
vossas orações não useis muitas palavras como os gentios, os quais julgam que
serão ouvidos à força de palavras .8 Não os imiteis, porque vosso
Pai sabe o que vos é necessário, antes que vós Lho peçais. 9 «Vós,
pois, orai assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o Teu nome. 10
«Venha o Teu reino. Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu. 11
O pão nosso supersubstancial nos dá hoje. 12 Perdoa-nos as nossas
dívidas assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos
deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. 14 «Porque, se vós
perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos perdoará.
15 Mas, se não perdoardes aos homens, também o vosso Pai não
perdoará as vossas ofensas.
Meditação:
A oração é, de facto, um mistério.
Sem receio da afirmação feita, exponho:
Qualquer
palavra, pensamento, acção, por breve, fugaz, desinibida que seja, feita com
intenção de ser ouvida ou vista pelo Senhor é oração.
Deus tudo ouve e tudo vê e, mais, lê no nosso coração
como num 'livro aberto'.
Gostará mais de umas orações que de outras?
Sim, é natural, mas a todas retribui na justa medida. A
Santa de Ávila dizia que 'nem um simples recordar-se dele deixava sem prémio'
e, isto, também é um mistério já que a estrita obrigação da criatura é
relacionar-se com o seu Criador. Que extraordinário pode tal conter? A meu ver,
nada mas, aos olhos de Deus a Infinita Misericórdia dá-lhes como que umas
'lentes de aumento' de forma que se sente grato pela nossa lembrança.
Havemos de repetir ao longo dos anos, sempre as mesmas coisas?
Sim, porque o amor nunca se repete é sempre novo mesmo
que expresso da mesma forma.
(ama,
comentário sobre Mt 6, 7-15, 2012.02.28)