T. Comum – V Semana
Evangelho: Mc 7, 31-37
31 Jesus, deixando o território de Tiro, foi novamente por Sidónia para o mar da Galileia, atravessando o território da Decápole. 32 Trouxeram-Lhe um surdo-mudo, e pediam-Lhe que lhe impusesse as mãos.33 Então, Jesus, tomando-o à parte de entre a multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos, e tocou-lhe com saliva a língua. 34 Depois, levantando os olhos ao céu, deu um suspiro e disse-lhe: «Effathá», que quer dizer «abre-te». 35 Imediatamente se lhe abriram os ouvidos, se lhe soltou a prisão da língua e falava claramente. 36 Ordenou-lhes que a ninguém o dissessem. Porém, quanto mais lho proibia mais o divulgavam. 37 E admiravam-se sobremaneira, dizendo: «Tudo fez bem! Faz ouvir os surdos e falar os mudos!».
Comentário:
Há pessoas - algumas com responsabilidade específica na orientação dos fiéis da Igreja Católica - têm alguma dificuldade em ’lidar’ com as curas de Jesus, sobretudo aquelas que opera sobre possessos do demónio como se abundantemente se refere nos Evangelhos.
Parece haver falso pudor ou, talvez, medo de chamar as coisas pelo seu nome.
É, pois, preciso ter claro que nenhuma palavra dos Evangelhos foi usada por acaso ou com simbolismo.
Não!
O que se lê no Evangelho é a palavra de Deus e, Ele, é a Verdade, logo não pode haver nem dúvidas nem ‘interpretações’ do que lá consta.
(ama, comentário sobre Mc 7, 31-37, 2011. 02.11)