Sem dúvida que o
porto do nosso mar é o seio de Deus, fim de todo o homem: A Eternidade!
No cais desse porto,
Ele estará à minha espera com o grande livro nas mãos. Ao lado está presente o
Anjo que designou para ser o “meu Guarda”.
Ele sabe qual era a vontade do meu Criador a meu respeito, o que
desejava que fizesse para navegar no rumo que tinha traçado para mim.
Ao lado do Juiz, está
atentíssimo ao folhear das páginas, preparado para intervir, sempre em meu
favor, nalguma passagem mais crítica ou delicada. Apressar-se-á a explicar que
as circunstâncias, o mar revolto, as ondas e os ventos, o ambiente, as
debilidades pessoais, talvez tenham contribuído para o meu navegar por vezes
incerto, errático. Nesse livro está toda a minha vida, desde que nasci até a
esse derradeiro momento da minha partida. É um registo fiel e rigoroso onde
tudo, absolutamente, se descreve.
Em primeiro lugar
deverá constar a “expectativa” do Criador a meu respeito: ‘Desde o início do mundo, pensei em ti e criei-te para seres…’.
Depois virá uma lista, rigorosa, completa de tudo quanto me deu para conseguir
corresponder a essas “expectativas”. É uma lista longa, que, constato talvez
com espanto, cobre todos os dias da minha vida. Diariamente fui recebendo dons,
graças, inspirações, sentimentos que se destinaram a ajudar-me em cada momento
a caminhar nesse sentido.
Logo no início,
deverão descrever-se os talentos que recebi, que Ele, com Infinita Bondade,
inseriu na minha alma no momento em que fui concebido.
Depois virá um rol
exaustivo das graças iniciais que me foram concedidas: O ambiente cristão em
que nasci, a educação que os meus pais me proporcionaram, o exemplo que me
deram: Assim como que uma espécie de “handicap” que me foi concedido em relação
a tantos – muitos – outros que não tiveram nada disso ou tiveram muito menos.
Aqui sobressai a
graça do Baptismo que me integrou na Sua Santa Igreja e onde, perante o mundo,
me foi dado o nome pelo qual Ele próprio, me chamou desde o início da criação.
Constará, decerto, a
primeira vez que me dirigi Sua Santíssima Mãe, a primeira Ave-Maria que,
pacientemente, a minha mãe me ensinou a balbuciar.
Com cores muito vivas
estará patente o retracto da minha alma inocente, branca, pura, impecável na
festa do meu primeiro encontro com Ele, quando O recebi pela primeira vez.
Também consta o
momento em que mr tornamos Seu “soldado” com a descrição das graças que em mim
infundiu o Espírito Santo.
A partir destas
páginas iniciais abre-se um segundo capítulo que cobre toda a minha juventude.
Minuciosamente passa
em revista, ponto por ponto, tudo o que se passou conmigo nesse período.
Não me lembrava nem
de uma pequena parte e, no entanto, está tudo ali cuidadosamente registado.
Talvez surja um
“apontamento” referente a uma insinuação que me fez acerca da nossa vocação e,
claro, a minha resposta. Esta referência há-de aparecer mais vezes ao longo das
páginas deste capítulo e, também, em cada caso, a resposta que então dei: ‘Sim,
aqui estou’! ‘Sim, mas…’; ‘Agora… não’!; ‘Não! Nem pensar em tal coisa’!
Fico muito admirado
porque não me recordava de quantas vezes tínhamos ouvido a pergunta, escutado o
desafio: ‘Vem comigo. Segue-me!’ E os
entusiasmos passageiros, os desejos de corresponder logo sufocados e os
projectos de mudança por concretizar… tantas oportunidades não aproveitadas e
para sempre perdidas!
As mãos divinas
folheiam agora o grande capítulo da minha vida adulta. Desejaría que algumas
passagens, talvez páginas inteiras, não estivessem ali, mas… estão!
Deve ser aqui que “o
meu Guarda” mais intervém, quase sempre para confirmar: ‘Mas… arrependeu-se, pediu perdão’… ‘Sim – dirá Cristo – é
verdade, foi perdoado e o assunto esquecido, mas… consta aqui… quod scripsi, scripsi’.
E, o Senhor, passa
adiante...
Sinto como que um
“aperto” no peito ao constatar os pequenos traços vermelhos com que o Juiz vai
sublinhando passagens do livro; às vezes páginas inteiras.
Traços vermelhos!
Não auguram nada de
bom!….
‘Morri’!!!
Sonhei com a minha morte e, de certa forma bizarra,
percebi que estava a ficar preocupado com algo que, sei, vai acontecer: o
“interrogatório” que o Senhor me fará!
O que vou responder? Como vou responder?
Penso que poderia usar um pequeno (grande) “truque” e
usar as palavras de Pedro: «Tu,
Senhor, Tu sabes tudo! Porque me interrogas?»
Mas, talvez, Ele vá insistir em obter respostas
concretas.
Tenho ali, a meu lado, o meu Anjo da Guarda e olho
para ele num apelo mudo e um pouco aflito.
Inclina-se sobre o meu ombro e segreda-me: ‘Ne timeas…’
Assim, de repente, penso que isso é bem fácil de
dizer, mais a mais a um Anjo: Não temas! Grande coisa!!!
Não tive tempo de lhe explicar que não tenho medo,
sim… na verdade, não tenho medo! Tenho a convicção absoluta que este chamamento
final, derradeiro, do Senhor se deve à Sua Misericórdia.
Muito provavelmente terá decidido fazê-lo pensando: ‘Chamemos este desgraçado antes que faça mais
disparates!!!’
Ou seja… provavelmente não estava “pronto”, quero
dizer, não tinha tudo em ordem, arrumado, muito certinho… seria só chegar ali e
mostrar-me, abrir o livro e… pronto…
Mas… não! O livro é Ele Quem o tem nas Suas mãos.
Tem oitenta e tal páginas escritas em letra bem nítida
e compreensível.
Consigo ver muitos pontos de exclamação e, isto,
preocupa-me um pouco porque não sei se se devem a uma apreciação positiva ou
negativa.
Depois vejo a Senhora! Radiante, linda, sereníssima.
Tem um enorme marcador verde na mão direita e,
debruçando-se sobre o livro começa a sublinhar frases inteiras, às vezes, períodos
extensos.
Fico fascinado e expectante enquanto a Senhora,
tranquilamente, vai passando página após página sempre sublinhando, sem
qualquer hesitação palavras após palavras.
De soslaio olho para o meu Anjo que me sorri de volta:
‘Ne timeas…’
O Filho não diz nada, observa atentamente a “tarefa”
da Sua Mãe.
Parece-me que já está habituado a estas coisas e,
espera, pacientemente, até que, nas Suas mãos, fica um livro cheio de marcas
verdes.
Uma coisa inacreditável!
Fico, também, calado, pois que hei-de eu dizer?
Finalmente, este maravilhoso interregno, acaba e, eu,
fico à espera do tal “interrogatório”.
Mas… O Senhor, não diz nada.
Fecha o livro e entrega-o ao meu Anjo para que o
guarde na grande Estante dos Livros
da Vida dos Homens.
Olha para mim uns brevíssimos momentos como se uma
pequena hesitação O assaltasse, mas, logo de imediato, estende-me a Sua Mão e
diz-me simplesmente: ‘Vem!’)
Apercebo-me sem dificuldade que faz todo o sentido a
presença da Mãe.
De facto, ela tem muito a ver com tudo o que se passa
com a humanidade.
Afinal todos os homens – por vontade expressa do Filho
- somos seus filhos. Mas também tem muito a ver com o mar porque é Guia dos Navegantes; a Stela Maris; a segurança – iter para tuto …. Guia para um
caminho seguro
Stella Maris
A sua vida depois que o Filho começou a ingente tarefa
que O trouxe ao mundo foi passada entre pescadores, homens do mar, gente
habituada aos “altos e baixos” da profissão, das pescas abundantes e dos malogros
das redes vazias. Sabe do que falam, conhece o que desejam, consola-os e
anima-os a prosseguir.
Tal como o Filho também ela lhes diz: «Duc in altum», fazei-vos ao largo onde a
pesca será mais abundante e compensadora do esforço dispen-dido. Não vai com
eles nas barcas, mas fica em terra, na praia, pensando neles, pedindo
insistentemente ao Filho que os guie, os proteja, que os ventos e as ondas não
se tornem perigos insuperáveis. Mas, se acaso, soçobram ou estão prestes a
sucumbir porque ou perderam os remos ou as velas e estão à deriva num mar
desconhecido apressa-se a socorrê-los.
Em Dezembro de 2011 a embarcação “Virgem do Sameiro”,
com seis pescadores a bordo, naufragou.
Os pescadores recolheram-se numa balsa e andaram
sessenta horas à deriva no mar, exaustos, sem comida nem água sem quaisquer
meios disponíveis para sobreviver, quando finalmente foram avistados por um
helicóptero que os resgatou e os trouxe para terra. Rodeado pelas televisões e
jornalistas, o Mestre da embarcação respondeu a uma jornalista que perguntava o
que tinha a dizer sobre o que se afirmava que teria sido milagre por
intervenção de Nossa Senhora: ‘Sim, estou convencido que foi um milagre! Não é por
acaso que o nome da embarcação é “Virgem do Sameiro” e que dentro da balsa
tínhamos um Terço do Rosário’». ([1])
É bem conhecida a devoção das gentes do mar à Virgem
Santíssima.
Muitas das suas embarcações têm nomes que a invocam.
Fazem-se procissões em sua honra muito concorridas com os barcos engalanados em
ambiente de grande festa e alegria. Algumas ostentam pinturas algumas de
carácter bem ingénuo quase infantis, outras mais elaboradas retratando cenas
mais complexas em que a Senhora é sempre a figura central.
Desde sempre o mar atrai o ser humano talvez pelo que
encerra de mistério e desconhecido.
Constitui um desafio que está ali, poderosamente
presente aguardando que alguém se aventure à descoberta do que esconde. E o que
é a nossa vida senão um navegar num oceano desconhecido onde a cada momento
precisamos acertar o rumo, corrigir a rota, guiando-nos pela bússola que nos
indica o porto onde queremos chegar.
Há muitíssimos portos
que, aparentemente, podem parecer-nos atraentes, interessantes. Talvez, até,
adequados àquilo que costumamos chamar “a nossa maneira de ser”.
Vamos por ali,
navegando como sabemos e podemos, determinados, umas vezes, outras,
tergiversando, lutando contra os ventos e as marés, as tempestades ou as faltas
de vento que enfunem as velas da nossa esperança.
Consideramo-nos
marinheiros experimentados, sabendo muito bem como fazer para chegar ao porto?
Temos a certeza que
os meios que usamos são os mais adequados, em cada momento e circunstância,
para atingir o nosso fim?
Não seria muito
melhor deixar nas mãos de Cristo o leme da nossa barca?
Ele sabe como fazer –
sempre – para levar essa barca, que é a nossa vida, pelas águas mais
tranquilas, no rumo mais certeiro, com os ventos mais favoráveis. Nas
borrascas, estará firme no Seu posto, no cansaço da luta não Se deixará vencer
nem pela fadiga nem pelo desânimo. No fim e ao cabo, Ele, é o Caminho!
Cristo está junto ao
mar porque quer ver como nos comportamos na nossa barca, na nossa navegação.
Ele sabe muito bem os perigos que o mar desta vida tem, conhece profundamente e
em detalhe as nossas incapacidades e deficiências como “marinheiros”. Está ali,
para “o que der e vier”.
Da praia, se nos vir
em perigo, aflitos com a perda do rumo, acenar-nos-á para que vamos ter com
Ele.
É tão bom saber que
Cristo está na praia do nosso mar!
Que confiança nos dá
o sabê-lo ali, disponível para o que for preciso! Mesmo quando não nos damos
conta, ou pior, quando ignoramos a Sua presença, Ele está lá, sempre, solícito
e pronto a acudir-nos.
Até se nos
consideramos importantes, capazes, instruídos, sabedores, Ele não Se afasta,
continua sempre disponível e expectante à nossa espera.
Foi na praia que
Jesus começou a fantástica história da salvação humana.
Eram homens do mar os
que, em primeiro lugar, Jesus escolheu para concretizar a Sua Missão Salvadora.
Muito particularmente, estes três: Pedro, Tiago e João, acompanhá-Lo-ão, sempre
de perto desejando conquistar a Sua intimidade.
Quantas longas horas deve
ter passado instruindo a sua pouca cultura, limando as rudezas do seu carácter,
cimentando a sua dedicação!
Desejou tê-los
consigo nos momentos mais marcantes, que conhe-cemos, da Sua vida pública: Nos
grandes milagres, como a ressurreição de Lázaro – e agora, neste, da filha de
Jairo -, como testemunhas particulares da Sua Divindade – na Transfiguração do
Tabor - nas horas dramáticas de Getsémani.
A Pedro, impetuoso,
decidido e… cobarde, desculpar-lhe-á a traição, o abandono e confere-lhe a
suprema honra de ser o Seu primeiro vigário na terra.
Sabe que, apesar de
tudo, pode contar com ele.
A sua maneira de ser
é por vezes irreflectida, mas, quando o Mestre o chama, mesmo sabendo que não
lhe é possível caminhar sobre as águas lança-se impetuosamente ao mar para ir
ter com Ele. Depois, cai em si, encara a situação e a sua confiança no Senhor,
esmorece e, como resultado, começa a afundar-se. Mas Cristo está ali a pouca
distância, o Seu olhar tranquilo não se despega do seu cheio de temor e grita:
«Salva-me, Senhor!»
Jesus conversa com
eles de forma que eles entendem bem: Fala-lhes do mar e da faina da pesca.
Diz-lhes que o que espera deles, a tarefa grandiosa, extraordinária que lhes
tem reservada.
Talvez não tenham
percebido completamente o que encerrava esta primeira lição, mas não precisaram
de mais para se decidirem.
Na escolha feita por
Jesus, o que contou, de facto, foi a pronta decisão de O seguirem assim que os
chamou.
Certamente haveria,
na Palestina, outros homens de igual ou melhor carácter, com qualidades,
talvez, mais marcantes, muito provavelmente mais capazes de apreenderem com
maior rapidez a missão que lhes destinaria.
Mas, no mar, sozinho
entre o céu e a as águas profundas e misteriosas, o homem sente-se mais
entregue a si mesmo, percebe que a sua vida depende da sua perícia, da sua
aptidão, da sua capacidade de enfrentar as dificuldades. Os pescadores estão
habituados a trabalhar em equipa, a obedecer a um chefe, o patrão da barca, a
quem confiam as suas vidas. É ele quem dá as ordens, quem destina o que se deve
fazer em cada momento, quem escolhe o rumo, quem melhor conhece os ventos e a
força das ondas.
Pedro, não só é,
deles, o que tem mais experiência, mas é quem sabe sempre o que fazer em todos
os momentos. Mantém a calma e a serenidade perante os perigos sempre à
espreita, sabe mandar e, muito importante, é capaz de substituir sempre quem,
por este ou aquele motivo, se encontre incapacitado para o trabalho que lhe
compete.
São solidários uns
com os outros, se um, por qualquer motivo, falha no que lhe está cometido, é
substituído sem demora e sem recriminações.
Parece lógico que, a
Igreja, venha a ser confiada a homens assim.
Mais tarde, é na
margem do mar, que Cristo Ressuscitado lhes aparece.
Sabe onde os
encontrar nas horas da desilusão e atordoamento que se seguiram à Sua Paixão e
Morte; «Disse-lhes então Jesus: Não
temais. Ide dar a notícia aos Meus irmãos, para que vão para a Galileia e lá Me
verão».
Ele sabe bem o que
espera os homens da Sua Igreja até ao final dos tempos.
A agitação, os ventos
contrários, os naufrágios, as vagas alterosas, o velame que se rompe, os
mastros que quebram. Por isso, escolhe, sempre, um “patrão” para a Sua barca
que sabe guiá-la através de todas estas dificuldades, que será sempre fiel ao
rumo e que acabará sempre por alcançar bom porto.
Esses homens que ao
longo dos séculos se têm sucedido no comando da barca de Cristo, da Sua Igreja,
são sempre as melhores escolhas porque, quem os escolhe, é Ele.
Como não confiar
inteiramente naquele que foi escolhido para esse lugar?
Sozinho, entre o
mundo e Cristo, o Papa encontra sempre o rumo certo para a Igreja, porque não
confia em si próprio, na sua sabedoria ou aptidões, mas, sim, em Cristo a quem
obedece fielmente nesse constante «duc in
altum.»
Nem um “til”, nem um
“jota” jamais será mudado ou alterado até ao final dos tempos.
Jesus afirma: «Sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja e
as portas do inferno não prevalecerão contra ela.»
Estas palavras
atestam a vontade de Jesus em edificar a Sua Igreja com uma referência especial
à missão e o poder específicos que Ele, por Sua vez, conferirá a Simão.
Jesus define Simão
Pedro como cimento sobre o qual construirá a Sua Igreja. A relação Cristo-Pedro
reflecte-se, assim, na relação Pedro-Igreja. Confere-lhe valor e clarifica o
seu significado teológico e espiritual, que objectiva e eclesialmente está na
base do seu significado jurídico.
Jesus disse a Pedro:
«O que atares na terra ficará atado nos
céus, e o que desatares na terra ficará desatado nos céus.»
Como não aceitar
inteiramente como guia e chefe o que foi escolhido para esse lugar?
A missão do Papa é
uma missão divina porque emana do próprio Jesus Cristo, com um mandato preciso
e claro. O que Jesus disse a Pedro não foram generalidades mais ou menos
abrangentes, algo vago, indefinido.
Não!
É, portanto, claro
que um cristão tem o dever de acatar as directrizes emanadas desde a Cátedra de
Pedro.
Seja quem for o homem que a ocupe, ele é
sempre o Vigário de Cristo na terra e, a palavra “vigário” significa
exactamente, aquele que substitui alguém.
Reflectindo
Nos dias que passam
vejo que será muito possível que o que mais me falta será Tranquilidade.
Na agitação
permanente da "minha cabeça" entrechocam-se" emoções, desejos,
avaliações de tantas coisas, tantas que por vezes me espanto; como é possível
"uma cabeça" armazenar tanta informação!
O que tem isto a
ver com a tranquilidade?
Pois... penso que
tem tudo a ver já que se não tivesse isso a que chamei "agitação"
seria alguém amorfo, sem préstimo.
Portanto, concluo,
bem-vinda esta "agitação" porque me dá a certeza que VIVO! Além disso
concluo também que se O meu Criador me deu a faculdade de pensar foi para que
faça uso dela o melhor que possa e saiba e, tal... só poderá ser de forma
positiva, séria e absolutamente honesta. Mas... dominar o pensamento é,
realmente, uma tarefa hercúlea que muito dificilmente está ao meu alcance.
Assim, não vejo outra solução que pedir com fervor: ' Senhor, ajuda-me a
controlar o meu pensar, que o que seja que me ocorra seja puro simples e
conveniente que, numa palavra... Te agrade'.Assim... fico tranquilo!
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