Tempo comum - VI Semana
Evangelho: Lc 10, 1-9
1 Depois disto, o Senhor escolheu outros setenta e dois, e mandou-os dois a dois à Sua frente por todas as cidades e lugares onde havia de ir. 2 Disse-lhes: «Grande é na verdade a messe, mas os operários poucos. Rogai, pois, ao dono da messe que mande operários para a Sua messe. 3 Ide; eis que Eu vos envio como cordeiros entre lobos. 4 Não leveis bolsa, nem alforge, nem calçado, e não saudeis ninguém pelo caminho. 5 Na casa em que entrardes, dizei primeiro: A paz seja nesta casa. 6 Se ali houver algum filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; senão, tornará para vós. 7 Permanecei na mesma casa, comendo e bebendo do que tiverem, porque o operário é digno da sua recompensa. Não andeis de casa em casa. 8 Em qualquer cidade em que entrardes e vos receberem, comei o que vos puserem diante; 9 curai os enfermos que nela houver, e dizei-lhes: Está próximo de vós o reino de Deus.
Jesus fala da paz como de algo palpável, com substância, físico, o que pode parecer estranho a um primeiro olhar.
De facto, um dos nomes de Jesus é, exactamente, Príncipe da Paz e, durante a Sua vida terrena, a saudação que habitualmente usa é: «a paz esteja convosco» e, mais tarde, dirá expressamente: «dou-vos a Minha paz, não vo-la dou como o mundo a dá...»
A paz de Cristo é, pois, um bem muito específico e concreto cujos efeitos na alma são extraordinários.
(ama, comentário sobre Lc 10, 1-12, 2010.09.30)