Dentro
do Evangelho – (cfr:
São Josemaria, Sulco 253)
(Re Lc V...)
Sentado no meio da multidão escutava Jesus que, de
pé na barca de Pedro, falava aos que estavamos na praia.
Quando acabou, sentou-Se e disse a Pedro: «Vamos pescar».
Pedro respondeu-lhe, mais ou menos assim:
«Senhor,
toda a noite nos afadigámos a lançar as redes mas não apanhamos nada, hoje não
é dia de peixe».
Jesus pareceu não ter ouvido porque respondeu:
«Faz-te
ao largo (duc in altum) e lança a rede».
E, Pedro, submisso: «Senhor,
farei como mandas, em Teu Nome lançarei a rede».
Fiquei na praia à espera e, passado não muito
tempo, vi a barca aproximar-se da praia, os homens saltando em terra e
arrastando com enorme esforço a «rede
cheia de peixe e, sendo tantos não se rompia a rede».
Um dos pescadores, contou-me depois que Pedro se
tinha lançado aos pés de Jesus dizendo:
«Afasta-Te
de mim Senhor que sou um pecador»
ao que Jesus respondera «de
agora em diante serás pescador de homens».
Este "pescador", este Patrão da Barca
Divina que é a Santa Igreja Católica, onde navegam milhões de almas, mantém-se
firmemente ao leme porfiando incansavelmente na sua tarefa... recolher na rede
da Fé todas as almas.
É um homem como todos os homens, com defeitos e
virtudes, limitações, com constante necessidade de apoio.
Eu, que navego nesta barca, tenho de rezar por ele,
para que o Senhor o sustente, guarde, guie e vivifique na Fé e não sucumba ante
os seus inimigos. Domine
conservat eum, vivicet eum, beatum faciet eum in terra et non tradatem eum in
animam enimicorum eius.
Tenho uma certeza - absoluta - que a própria
História confirma: seja quem for este homem nunca o Dono da Barca consentirá
que altere uma vírgula, um til, na base intrínseca da Sua Pesca de que É Dono e
Senhor.
A Santa Igreja é constituída por homens, santos
uns, outros nem tanto, por isso fomos conhecendo grandes vultos em campos
diametralmente opostos mas, a verdade é que nem os "mais diametralmente
opostos", pecadores públicos, com comportamentos aberrantes, alteraram
essa vírgula, esse til nas regras instituídas e ciosamente guardadas pela
Cabeça da Igreja Católica... Nosso Senhor Jesus Cristo.
Sim, é verdade, interrogo-me como foi possível
eleger Papa uma pessoa que não estava minimamente "à altura" do cargo
se, como sei e acredito firmemente que essa eleição é inspirada pelo Divino
Espírito Santo?
Esta Terceira Pessoa da Santíssima Trindade SABE O
QUE FAZ E PORQUE O FAZ, é isto que firmemente acredito, até porque é um
fundamento da minha Fé.
Não me compete analizar ou, sequer, tentar saber razões
e motivos, o que tenho, isso sim, de fazer constantemente é rezar pelo Sumo
Pontífice.
Que nome se daria a um filho que não rezasse pelo
seu Pai?
Reflexão
A honestidade intelectual é algo que tem de ser levado muito em conta.
Ao ler uma "sentença" qualquer
terei de avaliar quanto possível de o autor da mesma é digno de crédito.
Nesta "avaliação" devem estar
ausentes considerações como: política, religião, comportamento geral.
Exemplifico: se Voltaire diz que "la
plus grand ruse du diable c'est de faire croire qu'il n'existe pas", tal
sentença proferida por um sujeito que se afirmou não crente só pode ser
intelectualmente honesta.
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