Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
15/02/2020
Os frutos saborosos da alma mortificada
Estes são os saborosos frutos da alma mortificada: compreensão e
transigência para as misérias alheias; intransigência para as próprias. (Caminho 198)
Penitência é tratar sempre os outros com a maior caridade,
começando pelos teus. É atender com a maior delicadeza os que sofrem, os
doentes e os que padecem. É responder com paciência aos maçadores e
inoportunos. É interromper ou modificar os nossos programas, quando as
circunstâncias – sobretudo os interesses bons e justos dos outros – assim o requerem.
A penitência consiste em suportar com bom humor as mil pequenas
contrariedades do dia; em não abandonar o trabalho, mesmo que no momento te
tenha passado o entusiasmo com que o começaste; em comer com agradecimento o
que nos servem, sem caprichos importunos. (Amigos de Deus, 138)
THALITA KUM 102
(Cfr. Lc 8, 49-56)
As palavras de
Jesus contrastam com as dos servos do chefe da sinagoga; eles dizem: «A tua
filha morreu»; Jesus, pelo contrário: «Não morreu, mas dorme».
Estava morta para
os homens, que não podiam despertá-la; para Deus, dormia, porque a sua alma
vivia submetida ao poder divino, e a carne descansava para a ressurreição.
Daqui que se tenha
introduzido entre os cristãos o costume de designar os mortos, que sabemos que
ressuscitarão, com o nome de “adormecidos”.
A expressão de Jesus
revela que a morte é para Deus nada mais que um sono, porque Ele pode despertar
para a vida quando quer.
É o mesmo que
aconteceu com a morte e ressurreição de Lázaro. Jesus diz: «Lázaro, nosso
amigo, está adormecido, mas vou despertá-lo».
E quando os
discípulos pensam que se tratava do sono natural, o Senhor afirma claramente: «Lázaro morreu». [1]. [2]
«Quem Me tocou nos vestidos?», pergunta
Jesus. «Diziam-lhe os discípulos: Vês que
a multidão Te aperta e perguntas: Quem Me tocou?»
Jesus não precisa de
ver para sentir, mas necessita que nos mostremos para que outros vejam que Lhe
tocámos e, assim, com o nosso exemplo, levemos os demais a quererem, de facto,
aproximar-se d’Ele e tocar-lhe.
É o que se passa com a pobre mulher.
Tremendo de medo, vem prostrar-se
aos Seus pés. Sabe-se curada e, o seu desejo é fugir dali, afastar-se para
longe da multidão para poder dar largas à sua alegria.
Mais tarde, há-de procurar o Mestre
para Lhe agradecer, do fundo do coração, a sua cura.
Mas, perante a atitude de Jesus, não
tem mais remédio e mostra-se a todos na atitude mais humilde de que é capaz:
prostrando-se reverentemente.
Os circunstantes
dão-se conta do insólito: uma mulher, que muitos
sabem ser “impura” aos olhos da lei, atreveu-se a insinuar-se no meio deles e,
além disso, a tocar os vestidos do Senhor!
Há um movimento de
espanto e assombro.
Qual será a reacção
de Jesus?
Saberá Ele quem é
esta mulher?
Ouvem então as
palavras do Rabi que, em tom carinhoso e tranquilizador diz à pobre que está
curada e que se vá em paz.
Não é a primeira
vez que, pelo menos alguns, ouviram estas mesmas palavras:
A tua fé te salvou”; “Fica curado do teu mal”; “vai
em paz”… mas, como sempre, não percebem muito bem o que se está a passar e
todos procuram interrogar a mulher que entretanto se retirara, para saber o que
se tinha passado. E, ela, naturalmente chorosa e tremendo, ia repetindo o que o
Senhor lhe tinha feito e dito:
‘Curou-me e
mandou-me embora em paz’!
(AMA, reflexões).
Evangelho e comentário
Evangelho: Mc 8, 1-10
1 Naqueles dias, havia outra vez uma
grande multidão e não tinham que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 «Tenho
compaixão desta multidão. Há já três dias que permanecem junto de mim e não têm
que comer. 3 Se os mandar embora em jejum para suas casas, desfalecerão no
caminho, e alguns vieram de longe.» 4 Os discípulos responderam-lhe: «Como
poderá alguém saciá-los de pão, aqui no deserto?» 5 Mas Ele perguntou: «Quantos
pães tendes?» Disseram: «Sete.» 6 Ordenou que a multidão se sentasse no chão e,
tomando os sete pães, deu graças, partiu-os e dava-os aos seus discípulos para
eles os distribuírem à multidão. 7 Havia também alguns peixinhos. Jesus
abençoou-os e mandou que os distribuíssem igualmente. 8 Comeram até ficarem
satisfeitos, e houve sete cestos de sobras. 9 Ora, eram cerca de quatro mil.
Despediu-os 10 e, subindo logo para o barco com os discípulos, foi para os
lados de Dalmanuta.
Comentário:
Podemos interrogar-nos
como é possível que perante um milagre deste “calibre” ainda restassem alguns
que se recusavam a admitir a divindade de Jesus Cristo.
Mas é verdade e o mais
triste é que ainda hoje é verdade que perante os milagres da vida de todos os
dias que o Senhor vai prodigalizando às “mãos cheias” há quem negue e não
acredite ou fique indiferente.
E perguntamos o que vão
fazer a Fátima ou a Lourdes os milhões de pessoas que todos os anos ali se
deslocam?
Vão ver o quê? Querem que
prova ou benefício em favor próprio ou alheio?
E acreditam de facto que,
se o Senhor quiser, por instâncias da Sua e nossa Santíssima Mãe, satisfazer
esses desejos, atender a essas súplicas o poderá fazer?
Não se trata, antes, de
uma propaganda bem urdida de modo a levar os incautos a acreditar no
impossível?
Mas, na verdade, quantos
desses que ali vão com esses sentimentos, não regressam como que transformados,
“virados do avesso”, como tantos acabam por confessar.
E, estejamos certos, estes
são os maiores milagres que o Senhor opera nas almas e nos corações.
(AMA,
comentário sobre Mc 8, 1-10, 16.02.2019)
Leitura espiritual
Cartas de São Paulo
2ª Carta aos Tessalonicenses
2Ts 1
Endereço
e saudação –
1
Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo,
que está em Tessalónica. 2 Graça e paz a vós da parte de Deus Pai e do Senhor
Jesus Cristo.
I.
DEUS, CONFORTO NA TRIBULAÇÃO (1,3-12)
O
justo juízo de Deus –
3
Devemos dar continuamente graças a Deus por vós, irmãos, como é justo, pois que
a vossa fé cresce extraordinariamente e a caridade recíproca superabunda em
cada um e em todos vós, 4 a ponto de nós próprios nos gloriarmos de vós nas
igrejas de Deus, pela vossa constância e fé em todas as perseguições e
tribulações que suportais. 5 Elas são o indício do justo juízo de Deus, para
que sejais considerados dignos do reino de Deus pelo qual padeceis. 6 Com
efeito, é justo da parte de Deus retribuir com tribulações àqueles que vos
atribulam 7 e a vós, os atribulados, retribuir com o repouso, juntamente
connosco, aquando da manifestação do Senhor Jesus que virá do Céu com os anjos
do seu poder, 8 em fogo ardente, e fará justiça aos que não conhecem a Deus e
não obedecem ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus. 9 O seu castigo será a ruína
eterna, longe da face do Senhor e da glória da sua força, 10 quando, naquele
dia, vier para ser glorificado nos seus santos e admirado em todos aqueles que
acreditaram; ora o nosso testemunho foi por vós considerado digno de fé. 11 Eis
por que oramos continuamente por vós: para que o nosso Deus vos torne dignos da
vocação e, com o seu poder, a vossa vontade de bem e a actividade da vossa fé
atinjam a plenitude, 12 de modo que seja glorificado em vós o nome de Nosso
Senhor Jesus e vós nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor Jesus
Cristo.
Doutrina – 522
Compêndio
SEGUNDA SECÇÃO
OS SETE SACRAMENTOS DA
IGREJA
CAPÍTULO SEGUNDO
OS SACRAMENTOS DA CURA
305. Quando se é obrigado
a confessar os pecados graves?
Todo
o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves
ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão.
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Honrar a Santíssima Virgem.
A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador, porque pôs os olhos na humildade da Sua serva, de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações. O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas, santo é o Seu nome. O Seu Amor se estende de geração em geração sobre os que O temem. Manifestou o poder do Seu braço, derrubou os poderosos do seu trono e exaltou os humildes, aos famintos encheu de bens e aos ricos despediu de mãos vazias. Acolheu a Israel Seu servo, lembrado da Sua misericórdia, como tinha prometido a Abraão e à sua descendência para sempre.
Lembrar-me:
Santíssima Virgem Mãe de Deus e minha Mãe.
Minha querida Mãe: Hoje queria oferecer-te um presente que te fosse agradável e que, de algum modo, significasse o amor e o carinho que sinto pela tua excelsa pessoa.
Não encontro, pobre de mim, nada mais que isto: O desejo profundo e sincero de me entregar nas tuas mãos de Mãe para que me leves a Teu Divino Filho Jesus. Sim, protegido pelo teu manto protector, guiado pela tua mão providencial, não me desviarei no caminho da salvação.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
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