Padroeiros do blog: SÃO PAULO; SÃO TOMÁS DE AQUINO; SÃO FILIPE DE NÉRI; SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
06/09/2017
Evangelho e comentário
Evangelho:
Lc 4, 38-44
38
Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão. A sogra de
Simão estava com febre muito alta e pediram a Jesus que fizesse alguma coisa
por ela. 39 Jesus, aproximando-Se da sua cabeceira, falou imperiosamente à
febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se e começou logo a servi-los. 40 Ao
pôr do sol, todos os que tinham doentes com diversas enfermidades traziam-nos a
Jesus e Jesus, impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. 41 De muitos
deles saíam demónios, que diziam em altos gritos: «Tu és o Filho de Deus». Mas
Jesus, em tom severo, impedia-os de falar, porque sabiam que Ele era o Messias.
42 Ao romper do dia, Jesus dirigiu-Se a um lugar deserto. A multidão foi à
procura d’Ele e, tendo-O encontrado, queria retê-l’O, para que não os deixasse.
43 Mas Jesus disse-lhes: «Tenho de ir também às outras cidades anunciar a boa
nova do reino de Deus, porque para isto fui enviado». 44 E pregava pelas
sinagogas da Judeia.
Comentário:
Um “milagre menor”
poderíamos pensar! Curar uma febre não será assim “tão grande coisa”; qualquer
médico, nós próprios com os remédios adequados, fazemos o mesmo quando temos
acesso a um ou a outros.
É verdade!
Mas também é verdade - e
esta é que nos interessa considerar – Jesus Cristo é, Ele próprio, o Médico e o
Remédio e está sempre disponível e pronto a curar os nossos males.
Não há, pois, “milagres
menores”, mas intervenções da Vontade Soberana de Deus que não deseja outra
coisa que o nosso bem.
(ama, comentário sobre Lc 4, 38-44,
31.08.2016)
Tratado da vida de Cristo 172
Art.
2 — Se a ressurreição de Cristo é a causa da ressurreição das almas.
O
segundo discute-se assim. — Parece que a ressurreição de Cristo não é a causa
da ressurreição das almas.
1. — Pois, diz Agostinho, que os corpos
ressuscitam por uma excepção à lei da vida humana, mas as almas ressuscitam pela
substância de Deus, Ora, a ressurreição de Cristo não concerne à substância de
Deus, mas a uma excepção à lei da vida humana. Logo, a ressurreição de Cristo,
embora causa da ressurreição dos corpos, não pode, contudo, ser considerada
causa da ressurreição das almas.
2. Demais. — O corpo não age sobre o
espírito. Ora, a ressurreição de Cristo foi a do seu corpo, ferido pela morte.
Logo, a ressurreição de Cristo não é a causa da ressurreição das almas.
3. Demais. — Sendo a ressurreição de
Cristo a causa da ressurreição dos corpos, todos os corpos ressuscitarão,
segundo o Apóstolo. Todos certamente
ressuscitaremos. Ora, nem todas as almas ressuscitarão, porque algumas irão
para o suplício eterno, como diz o Evangelho. Logo, a ressurreição de Cristo
não é a causa da ressurreição das almas.
4. Demais. — A ressurreição das almas opera-se
pela remissão dos pecados. Ora, isto deu-se pela Paixão de Cristo, segundo a
Escritura: Lavou-nos dos nossos pecados
no seu sangue. Logo, da ressurreição das almas foi antes a causa a Paixão
de Cristo que a sua ressurreição.
Mas, em contrário, o Apóstolo diz: Ressuscitou para nossa justificação, que
outra coisa não é senão a ressurreição das almas. E segundo a Escritura —
De tarde estaremos em lágrimas — diz a Glosa: A ressurreição de Cristo é a causa da nossa — da alma, presentemente, e do corpo, no futuro.
Como dissemos, a ressurreição
de Cristo age em virtude da divindade. — E essa estende-se não só à ressurreição
dos corpos, mas também à das almas; pois Deus é quem dá à alma a vida da graça
e faz o corpo viver mediante a alma. Donde, a ressurreição de Cristo tem uma
virtude instrumentalmente eficiente, não só em relação à ressurreição dos
corpos, mas também à das almas. — Semelhantemente, age também como causa
exemplar no atinente à ressurreição das almas. Pois, devemos conformar-nos com
Cristo ressuscitado, quanto à nossa alma; para que, no dizer do Apóstolo, assim como Cristo ressuscitou dos mortos
pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida; e assim como
ele ressuscitado dos mortos já não morre, assim também nós nos consideremos
mortos ao pecado, para que de novo vivamos com ele.
DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. —
Quando Agostinho diz que a ressurreição
das almas opera-se pela substância de Deus, entende-o quanto à participação:
pois, participando da divina bondade é que as almas se tornam justas e boas,
não, porém, participando de qualquer criatura. Por isso, depois de ter dito — as almas ressuscitam pela substância de Deus,
acrescenta: Pois, pela participação de
Deus a alma se faz bem-aventurada, e não pela participação de qualquer alma
santa. Ora, participando da glória do corpo de Cristo, os nossos corpos
tornar-se-ão gloriosos.
RESPOSTA À SEGUNDA. — A eficiência da
ressurreição de Cristo faz-se sentir nas almas, não pela virtude própria do
corpo de Cristo ressuscitado, mas por virtude da divindade, a que está unido.
RESPOSTA À TERCEIRA. — A ressurreição
das almas respeita ao mérito efeito da justificação; ao passo que a
ressurreição dos corpos ordena-se à pena ou ao prémio, efeitos da judicação.
Ora, não é o papel de Cristo justificar a todos, mas sim julgá-las. Por isso
ressuscita o corpo de todos, mas não a alma.
RESPOSTA À QUARTA. — Dois elementos
concorreram para a justificação das almas: a remissão da culpa e a novidade da
vida da graça. — Ora, quanto à eficiência fundada na virtude divina, tanto a
Paixão de Cristo como a sua ressurreição é a causa da justificação,
relativamente aos dois elementos supra referidos. — Mas, quanto à exemplaridade,
propriamente a Paixão e a morte de Cristo é a causa da remissão da culpa, pela
qual morremos ao pecado; ao passo que a sua ressurreição é a causa da novidade
da vida, causada pela graça ou pela justiça. Donde o dizer o Apóstolo, que Cristo foi entregue, isto é, à
morte, por nossos pecados, isto é,
para tirá-los, e ressuscitou para nossa
justificação. Mas a Paixão de Cristo também é meritória, como dissemos.
Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.
Fátima - Centenário - Oração diária,
Senhora de Fátima:
Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.
Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.
Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.
Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:
“Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.
Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.
AMA, Fevereiro, 2017
Hoy el reto del amor es dar gracias a aquellas personas que te han acercado a Él
"Esto sólo se cura con
horas de Sagrario", "Primero ve con Él y luego hablamos",
"Sólo Él te da la fuerza", "Él, Él... sólo Él".
Éstas son las frases que
seguramente más escuchamos de Lety. Quizás no nos está enseñando a coger un
libro de manera perfecta, o a sentarnos con la espalda recta, o a no mancharnos
el hábito nunca... pero nos está enseñando dónde coger la fuerza para amar: de
Cristo. Ella es nuestra Madre Maestra y hoy es su cumpleaños.
Nosotras vemos cómo el Señor le
ha ido regalando cada año un corazón cada vez más y más sencillo. Un corazón
con una capacidad enorme para amar, para perdonar, para entregarse... y ya van
cuarenta.
Podríamos poner 40 cosas...
bueno, ¡muchas más!, por las que darle las gracias, pero todas se resumen en
una: Gracias por llevarnos siempre a Él.
Gracias por estos años de
entrega, de amor y, sobre todo, de no quedarte con nada para ti, de enseñarnos
a amar a los demás. Gracias por enseñarnos que Él es nuestra referencia, de
donde cogemos las fuerzas, que es Alguien por el que merece la pena entregar la
vida entera.
Las demás hermanas ya empiezan
a decir que está mayor ("¡Ay, con 18 añitos que entraste!"), pero
ella siempre dice que ahora es la persona más feliz del mundo y que no se
cambiaría por nadie, porque, cada año que pasa, es un año menos que queda para
ver a Cristo cara a cara.
Puede que tú también tengas a
alguien cercano que en algún momento te ha llevado a Cristo, te ha dado una
palabra de esperanza, te ha abrazado en un momento de debilidad, o se ha reído
contigo en los momentos más divertidos de tu vida.
Hoy el reto es dar gracias a
aquellas personas que te han acercado a Él. Bueno, eso, y que en un ratito ores
por Lety, por los proyectos de su corazón, para que Cristo tenga siempre
enamorado su corazón. Y pídele al Señor que la tengamos entre nosotros
muuuuuuuchos años más, para que nos siga enseñando a amar y a lanzarnos a los
retos que el Señor nos regala cada día. ¡Te queremos, Lety!
VIVE DE CRISTO
Pequena agenda do cristão
(Coisas muito simples, curtas, objectivas)
Propósito:
Simplicidade e modéstia.
Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.
Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.
Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.
Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.
Pequeno exame:
Cumpri o propósito que me propus ontem?
O mundo, lugar de encontro com Deus
Necessitas de formação, porque tens de
ter um profundo sentido de responsabilidade, que promova e anime a actuação dos
católicos na vida pública, com o respeito devido à liberdade de cada um, e
recordando a todos que têm de ser coerentes com a sua fé. (Forja,
712)
Um homem sabedor de que o mundo – e não
só o templo – é o lugar do seu encontro com Cristo, ama esse mundo, procura
adquirir uma boa preparação intelectual e profissional, vai formando – com
plena liberdade – os seus próprios critérios sobre os problemas do meio em que
vive; e toma, como consequência, as suas próprias decisões que, por serem
decisões de um cristão, procedem também de uma reflexão pessoal que tenta
humildemente captar a vontade de Deus nesses aspectos, pequenos e grandes, da
vida.
Mas esse cristão não se lembra nunca de
pensar ou de dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja, e
que as suas soluções são as soluções católicas daqueles problemas. Isso não
pode ser, meus filhos! Isso seria clericalismo, catolicismo oficial, ou como
quiserdes chamar-lhe. De qualquer modo, seria violentar a natureza das coisas.
Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que
há-de levar os cristãos a três consequências: a serem suficientemente honrados
para arcarem com a sua responsabilidade pessoal; a serem suficientemente
cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias
discutíveis – soluções diversas das suas; e a serem suficientemente católicos
para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos
humanos. (...).
Interpretai, portanto, as minhas
palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas
em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as
vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida
universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as
consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos
corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a
intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á
conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência
nos diversos sectores da vida social. (Temas Actuais do
Cristianismo, 117–118)
Perguntas e respostas
B.
O ESTADO E A IGREJA FACE AO ABORTO
1. As leis de um país
devem permitir o aborto? As leis devem dificultar o mal e promover o bem
dos cidadãos. Neste caso, defender o bem dos cidadãos: filho e mãe. Portanto,
as leis devem dissuadir as mães do aborto e facilitar soluções para dar à luz.
Também se podem acrescentar medidas preventivas.
2. Um exemplo de medida
preventiva? Difundir na sociedade uma mentalidade de só usar o sexo dentro
do casamento. Neste sentido a limitação da pornografia é uma boa solução, uma
vez que tem uma clara contribuição para o uso indiscriminado do sexo.
3. Difundir a
anticoncepção previne o aborto? Não, não. A triste experiência em vários
países confirma que acontece o contrário. Os métodos anticonceptivos aumentam o
uso do sexo sem medida. Como consequência aumenta o número de gravidezes não
desejadas.
4. A legalização
diminuiria o número de abortos? Está abundantemente comprovado que se se
legaliza o aborto, o seu número aumenta muitas vezes. É lógico que tal aconteça
pois há pessoas só se guiam pelo que diz a lei civil.
5. Porque é que a Igreja
estabelece a excomunhão para quem aborta e para os seus colaboradores?
Desta forma, as mães cristãs têm mais clareza sobre o modo de agir, recebendo
forças para decidir correctamente. Protege-se a vida do filho e mantém-se em
paz a alma da mãe.
6. A Bíblia proíbe o aborto?
Pode-se reconhecer a gravidade do aborto sem necessidade de apoiar-se na
Bíblia. Mas é interessante comentar a visitação de Maria a sua prima Isabel (Lc
1, 39-44). Ali se observa:
São João Baptista três meses
antes de nascer anuncia a presença do Messias (Lc 1, 41).
Maria é chamada «mãe do meu Senhor» (Lc 1, 43)
quando ainda está no início da gravidez - os quatro ou cinco dias que demorou a
chegar até Isabel indo «depressa» (Lc 1, 39). Nestes momentos já
leva Deus no seu seio e já é mãe de Deus.
O próprio Jesus é
reconhecido e anunciado como Messias aos cinco dias de gestação.
Resumindo, S. João Baptista
aos seis meses de gestação já é o profeta que anuncia o Messias e o próprio
Salvador já o é quando ainda só tem uns dias no seio de Maria. Assim, a Bíblia
coincide com a ciência mostrando que a vida humana começa no instante da
concepção. E que o Aborto fica incluído no preceito "não matarás".
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