06/09/2017

Publicações em 06 Set

Evangelho e comentário

Tempo Comum


Evangelho: Lc 4, 38-44

38 Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre muito alta e pediram a Jesus que fizesse alguma coisa por ela. 39 Jesus, aproximando-Se da sua cabeceira, falou imperiosamente à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se e começou logo a servi-los. 40 Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes com diversas enfermidades traziam-nos a Jesus e Jesus, impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os. 41 De muitos deles saíam demónios, que diziam em altos gritos: «Tu és o Filho de Deus». Mas Jesus, em tom severo, impedia-os de falar, porque sabiam que Ele era o Messias. 42 Ao romper do dia, Jesus dirigiu-Se a um lugar deserto. A multidão foi à procura d’Ele e, tendo-O encontrado, queria retê-l’O, para que não os deixasse. 43 Mas Jesus disse-lhes: «Tenho de ir também às outras cidades anunciar a boa nova do reino de Deus, porque para isto fui enviado». 44 E pregava pelas sinagogas da Judeia.

Comentário:

Um “milagre menor” poderíamos pensar! Curar uma febre não será assim “tão grande coisa”; qualquer médico, nós próprios com os remédios adequados, fazemos o mesmo quando temos acesso a um ou a outros.

É verdade!

Mas também é verdade - e esta é que nos interessa considerar – Jesus Cristo é, Ele próprio, o Médico e o Remédio e está sempre disponível e pronto a curar os nossos males.

Não há, pois, “milagres menores”, mas intervenções da Vontade Soberana de Deus que não deseja outra coisa que o nosso bem.

(ama, comentário sobre Lc 4, 38-44, 31.08.2016)








Tratado da vida de Cristo 172

Questão 56: Da causalidade da ressurreição de Cristo

Art. 2 — Se a ressurreição de Cristo é a causa da ressurreição das almas.

O segundo discute-se assim. — Parece que a ressurreição de Cristo não é a causa da ressurreição das almas.

1. — Pois, diz Agostinho, que os corpos ressuscitam por uma excepção à lei da vida humana, mas as almas ressuscitam pela substância de Deus, Ora, a ressurreição de Cristo não concerne à substância de Deus, mas a uma excepção à lei da vida humana. Logo, a ressurreição de Cristo, embora causa da ressurreição dos corpos, não pode, contudo, ser considerada causa da ressurreição das almas.

2. Demais. — O corpo não age sobre o espírito. Ora, a ressurreição de Cristo foi a do seu corpo, ferido pela morte. Logo, a ressurreição de Cristo não é a causa da ressurreição das almas.

3. Demais. — Sendo a ressurreição de Cristo a causa da ressurreição dos corpos, todos os corpos ressuscitarão, segundo o Apóstolo. Todos certamente ressuscitaremos. Ora, nem todas as almas ressuscitarão, porque algumas irão para o suplício eterno, como diz o Evangelho. Logo, a ressurreição de Cristo não é a causa da ressurreição das almas.

4. Demais. — A ressurreição das almas opera-se pela remissão dos pecados. Ora, isto deu-se pela Paixão de Cristo, segundo a Escritura: Lavou-nos dos nossos pecados no seu sangue. Logo, da ressurreição das almas foi antes a causa a Paixão de Cristo que a sua ressurreição.

Mas, em contrário, o Apóstolo diz: Ressuscitou para nossa justificação, que outra coisa não é senão a ressurreição das almas. E segundo a Escritura — De tarde estaremos em lágrimas — diz a Glosa: A ressurreição de Cristo é a causa da nossada alma, presentemente, e do corpo, no futuro.

 Como dissemos, a ressurreição de Cristo age em virtude da divindade. — E essa estende-se não só à ressurreição dos corpos, mas também à das almas; pois Deus é quem dá à alma a vida da graça e faz o corpo viver mediante a alma. Donde, a ressurreição de Cristo tem uma virtude instrumentalmente eficiente, não só em relação à ressurreição dos corpos, mas também à das almas. — Semelhantemente, age também como causa exemplar no atinente à ressurreição das almas. Pois, devemos conformar-nos com Cristo ressuscitado, quanto à nossa alma; para que, no dizer do Apóstolo, assim como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim também nós andemos em novidade de vida; e assim como ele ressuscitado dos mortos já não morre, assim também nós nos consideremos mortos ao pecado, para que de novo vivamos com ele.

DONDE A RESPOSTA À PRIMEIRA OBJECÇÃO. — Quando Agostinho diz que a ressurreição das almas opera-se pela substância de Deus, entende-o quanto à participação: pois, participando da divina bondade é que as almas se tornam justas e boas, não, porém, participando de qualquer criatura. Por isso, depois de ter dito — as almas ressuscitam pela substância de Deus, acrescenta: Pois, pela participação de Deus a alma se faz bem-aventurada, e não pela participação de qualquer alma santa. Ora, participando da glória do corpo de Cristo, os nossos corpos tornar-se-ão gloriosos.

RESPOSTA À SEGUNDA. — A eficiência da ressurreição de Cristo faz-se sentir nas almas, não pela virtude própria do corpo de Cristo ressuscitado, mas por virtude da divindade, a que está unido.

RESPOSTA À TERCEIRA. — A ressurreição das almas respeita ao mérito efeito da justificação; ao passo que a ressurreição dos corpos ordena-se à pena ou ao prémio, efeitos da judicação. Ora, não é o papel de Cristo justificar a todos, mas sim julgá-las. Por isso ressuscita o corpo de todos, mas não a alma.

RESPOSTA À QUARTA. — Dois elementos concorreram para a justificação das almas: a remissão da culpa e a novidade da vida da graça. — Ora, quanto à eficiência fundada na virtude divina, tanto a Paixão de Cristo como a sua ressurreição é a causa da justificação, relativamente aos dois elementos supra referidos. — Mas, quanto à exemplaridade, propriamente a Paixão e a morte de Cristo é a causa da remissão da culpa, pela qual morremos ao pecado; ao passo que a sua ressurreição é a causa da novidade da vida, causada pela graça ou pela justiça. Donde o dizer o Apóstolo, que Cristo foi entregue, isto é, à morte, por nossos pecados, isto é, para tirá-los, e ressuscitou para nossa justificação. Mas a Paixão de Cristo também é meritória, como dissemos.

Nota: Revisão da versão portuguesa por ama.



Fátima - Centenário - Oração diária,


Senhora de Fátima:

Neste ano do Centenário da tua vinda ao nosso País, cheios de confiança vimos pedir-te que continues a olhar com maternal cuidado por todos os portugueses.
No íntimo dos nossos corações instala-se alguma apreensão e incerteza em relação a este nosso País.

Sabes bem que nos referimos às diferenças de opinião que se transformam em desavenças, desunião e afastamento; aos casais desfeitos com todas as graves consequências; à falta de fé e de prática da fé; ao excessivo apego a coisas passageiras deixando de lado o essencial; aos respeitos humanos que se traduzem em indiferença e falta de coragem para arrepiar caminho; às doenças graves que se arrastam e causam tanto sofrimento.
Faz com que todos, sem excepção, nos comportemos como autênticos filhos teus e com a sinceridade, o espírito de compreensão e a humildade necessárias para, com respeito de uns pelos outros, sermos, de facto, unidos na Fé, santos e exemplo para o mundo.

Que nenhum de nós se perca para a salvação eterna.

Como Paulo VI, aqui mesmo em 1967, te repetimos:

Monstra te esse Matrem”, Mostra que és Mãe.

Isto te pedimos, invocando, uma vez mais, ao teu Dulcíssimo Coração, a tua protecção e amparo.


AMA, Fevereiro, 2017

Canciones infantiles que orientan a dios - video







Hoy el reto del amor es dar gracias a aquellas personas que te han acercado a Él

GRACIAS POR LLEVARNOS SIEMPRE A ÉL.

"Esto sólo se cura con horas de Sagrario", "Primero ve con Él y luego hablamos", "Sólo Él te da la fuerza", "Él, Él... sólo Él".

Éstas son las frases que seguramente más escuchamos de Lety. Quizás no nos está enseñando a coger un libro de manera perfecta, o a sentarnos con la espalda recta, o a no mancharnos el hábito nunca... pero nos está enseñando dónde coger la fuerza para amar: de Cristo. Ella es nuestra Madre Maestra y hoy es su cumpleaños.

Nosotras vemos cómo el Señor le ha ido regalando cada año un corazón cada vez más y más sencillo. Un corazón con una capacidad enorme para amar, para perdonar, para entregarse... y ya van cuarenta.

Podríamos poner 40 cosas... bueno, ¡muchas más!, por las que darle las gracias, pero todas se resumen en una: Gracias por llevarnos siempre a Él.

Gracias por estos años de entrega, de amor y, sobre todo, de no quedarte con nada para ti, de enseñarnos a amar a los demás. Gracias por enseñarnos que Él es nuestra referencia, de donde cogemos las fuerzas, que es Alguien por el que merece la pena entregar la vida entera.

Las demás hermanas ya empiezan a decir que está mayor ("¡Ay, con 18 añitos que entraste!"), pero ella siempre dice que ahora es la persona más feliz del mundo y que no se cambiaría por nadie, porque, cada año que pasa, es un año menos que queda para ver a Cristo cara a cara.

Puede que tú también tengas a alguien cercano que en algún momento te ha llevado a Cristo, te ha dado una palabra de esperanza, te ha abrazado en un momento de debilidad, o se ha reído contigo en los momentos más divertidos de tu vida.

Hoy el reto es dar gracias a aquellas personas que te han acercado a Él. Bueno, eso, y que en un ratito ores por Lety, por los proyectos de su corazón, para que Cristo tenga siempre enamorado su corazón. Y pídele al Señor que la tengamos entre nosotros muuuuuuuchos años más, para que nos siga enseñando a amar y a lanzarnos a los retos que el Señor nos regala cada día. ¡Te queremos, Lety!


VIVE DE CRISTO

Pequena agenda do cristão

Quarta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)






Propósito:

Simplicidade e modéstia.


Senhor, ajuda-me a ser simples, a despir-me da minha “importância”, a ser contido no meu comportamento e nos meus desejos, deixando-me de quimeras e sonhos de grandeza e proeminência.


Lembrar-me:
Do meu Anjo da Guarda.


Senhor, ajuda-me a lembrar-me do meu Anjo da Guarda, que eu não despreze companhia tão excelente. Ele está sempre a meu lado, vela por mim, alegra-se com as minhas alegrias e entristece-se com as minhas faltas.

Anjo da minha Guarda, perdoa-me a falta de correspondência ao teu interesse e protecção, a tua disponibilidade permanente. Perdoa-me ser tão mesquinho na retribuição de tantos favores recebidos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?







O mundo, lugar de encontro com Deus

Necessitas de formação, porque tens de ter um profundo sentido de responsabilidade, que promova e anime a actuação dos católicos na vida pública, com o respeito devido à liberdade de cada um, e recordando a todos que têm de ser coerentes com a sua fé. (Forja, 712)

Um homem sabedor de que o mundo – e não só o templo – é o lugar do seu encontro com Cristo, ama esse mundo, procura adquirir uma boa preparação intelectual e profissional, vai formando – com plena liberdade – os seus próprios critérios sobre os problemas do meio em que vive; e toma, como consequência, as suas próprias decisões que, por serem decisões de um cristão, procedem também de uma reflexão pessoal que tenta humildemente captar a vontade de Deus nesses aspectos, pequenos e grandes, da vida.
Mas esse cristão não se lembra nunca de pensar ou de dizer que desce do templo ao mundo para representar a Igreja, e que as suas soluções são as soluções católicas daqueles problemas. Isso não pode ser, meus filhos! Isso seria clericalismo, catolicismo oficial, ou como quiserdes chamar-lhe. De qualquer modo, seria violentar a natureza das coisas. Tendes de difundir por toda a parte uma verdadeira mentalidade laical, que há-de levar os cristãos a três consequências: a serem suficientemente honrados para arcarem com a sua responsabilidade pessoal; a serem suficientemente cristãos para respeitarem os seus irmãos na fé que proponham – em matérias discutíveis – soluções diversas das suas; e a serem suficientemente católicos para não se servirem da Igreja, nossa Mãe, misturando-a com partidarismos humanos. (...).
Interpretai, portanto, as minhas palavras como o que são: um chamamento a exercerdes – diariamente!, não apenas em situações de emergência – os vossos direitos; e a cumprirdes nobremente as vossas obrigações como cidadãos – na vida política, na vida económica, na vida universitária, na vida profissional –, assumindo com coragem todas as consequências das vossas decisões, arcando com a independência pessoal que vos corresponde. E essa mentalidade laical cristã permitir-vos-á fugir de toda a intolerância, de todo o fanatismo. Di-lo-ei de um modo positivo: far-vos-á conviver em paz com todos os vossos concidadãos e fomentar também a convivência nos diversos sectores da vida social. (Temas Actuais do Cristianismo, 117–118)



Perguntas e respostas

O ABORTO - 2

B. O ESTADO E A IGREJA FACE AO ABORTO

1. As leis de um país devem permitir o aborto? As leis devem dificultar o mal e promover o bem dos cidadãos. Neste caso, defender o bem dos cidadãos: filho e mãe. Portanto, as leis devem dissuadir as mães do aborto e facilitar soluções para dar à luz. Também se podem acrescentar medidas preventivas.

2. Um exemplo de medida preventiva? Difundir na sociedade uma mentalidade de só usar o sexo dentro do casamento. Neste sentido a limitação da pornografia é uma boa solução, uma vez que tem uma clara contribuição para o uso indiscriminado do sexo.

3. Difundir a anticoncepção previne o aborto? Não, não. A triste experiência em vários países confirma que acontece o contrário. Os métodos anticonceptivos aumentam o uso do sexo sem medida. Como consequência aumenta o número de gravidezes não desejadas.

4. A legalização diminuiria o número de abortos? Está abundantemente comprovado que se se legaliza o aborto, o seu número aumenta muitas vezes. É lógico que tal aconteça pois há pessoas só se guiam pelo que diz a lei civil.

5. Porque é que a Igreja estabelece a excomunhão para quem aborta e para os seus colaboradores? Desta forma, as mães cristãs têm mais clareza sobre o modo de agir, recebendo forças para decidir correctamente. Protege-se a vida do filho e mantém-se em paz a alma da mãe.

6. A Bíblia proíbe o aborto? Pode-se reconhecer a gravidade do aborto sem necessidade de apoiar-se na Bíblia. Mas é interessante comentar a visitação de Maria a sua prima Isabel (Lc 1, 39-44). Ali se observa:

São João Baptista três meses antes de nascer anuncia a presença do Messias (Lc 1, 41).
Maria é chamada «mãe do meu Senhor» (Lc 1, 43) quando ainda está no início da gravidez - os quatro ou cinco dias que demorou a chegar até Isabel indo «depressa» (Lc 1, 39). Nestes momentos já leva Deus no seu seio e já é mãe de Deus.
O próprio Jesus é reconhecido e anunciado como Messias aos cinco dias de gestação.


Resumindo, S. João Baptista aos seis meses de gestação já é o profeta que anuncia o Messias e o próprio Salvador já o é quando ainda só tem uns dias no seio de Maria. Assim, a Bíblia coincide com a ciência mostrando que a vida humana começa no instante da concepção. E que o Aborto fica incluído no preceito "não matarás".