Em seguida devemos tratar dos vícios e
dos pecados. E, sobre esta questão há seis pontos a considerar. Primeiro, dos
vícios e dos pecados em si mesmos. Segundo, da distinção deles. Terceiro, da
comparação deles entre si. Quarto, do sujeito do pecado. Quinto, da sua causa.
Sexto, do seu efeito.
Sobre o primeiro ponto discutem-se
seis artigos:
Art. 1. ― Se o vício é contrário à
virtude.
Art. 2 ― Se o vício é contrário à
natureza.
Art. 3 ― Se o vício, i. é, o hábito
mau, é pior que o pecado, i. é, o acto mau.
Art. 4 ― Se o acto vicioso ou pecado
pode coexistir com a virtude.
Art. 5 ― Se qualquer pecado implica um
acto.
Art. 6 ― Se o pecado é
convenientemente definido assim: o dito, feito ou desejado contra a lei eterna.
Art.
1. ― Se o vício é contrário à virtude.