02/01/2020

DEVOÇÃO A S. JOSÉ


OS SETE DOMINGOS 

7 Dores e Alegrias  

A devoção dos sete domingos, honra as sete alegrias e as sete dores de S. José.
Recolhem-se os textos do Evangelho correspondentes a cada uma delas e um breve comentário de São Josemaria Escrivá.

"Como seria José, como teria actuado nele a graça, para ser capaz de levar a cabo a tarefa de desenvolver no aspecto humano o filho de Deus?

"Por isso Jesus devia parecer-se com José: no modo de trabalhar, nos traços do seu carácter, na maneira de falar. No realismo de Jesus, no seu espírito de observação, no seu modo de se sentar à mesa e de partir o pão, no seu gosto por falar dum modo concreto tomando como exemplo as coisas da vida corrente, reflecte-se o que foi a infância e a juventude de Jesus, e, portanto, o seu trato com José.

"Não é possível desconhecer a sublimidade do mistério. Esse Jesus que é homem, que fala com o sotaque de uma determinada região de Israel, que se parece com um artesão chamado José, esse é o Filho de Deus."[i]

I - A primeira dor e alegria de S. José:

A sua dor quando decidiu repudiar a Virgem Santíssima; a sua alegria quando o anjo lhe revelou o mistério da Encarnação, que o filho de Maria é o Filho de Deus, o Messias desejado.

"José, filho de David, não temas receber Maria, tua esposa, pois o que nela se gerou, é obra do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a Quem porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo dos seus pecados."[ii]

"Das narrações evangélicas depreende-se a grande personalidade humana de S. José: em nenhum momento nos aparece como um homem diminuído ou assustado perante a vida; pelo contrário, sabe enfrentar-se com os problemas, superar as situações difíceis, assumir com responsabilidade e iniciativa os trabalhos que lhe são encomendados."[iii]


[i] Josemaria Escrivá, "Na oficina de José", em “Cristo que passa”, n. 55
[ii] Mt 1,20-21
[iii] Ibid., n. 40

Nota de AMA

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Assim, fica bem evidente - para todos e, principalmente para mim - que Deus Nosso Senhor Se serve dos instrumentos mais rudimentares para difundir a Sua Palavra e propagar o Seu Reino por toda a terra.

Depois da morte vos receberá o Amor


Agora compreendes quanto fizeste sofrer Jesus, e enches-te de dor: como lhe pedes perdão, deveras e choras pelas tuas traições passadas! Não te cabem no peito as ânsias de reparar! Bem. Mas não esqueças que o espírito de penitência está principalmente em cumprir, custe o que custar, o dever de cada instante. (Via Sacra, 9ª Estação, n. 5)

Como será maravilhoso quando o nosso Pai nos disser: servo bom e fiel, porque foste fiel nas coisas pequenas, eu te confiarei as grandes: entra no gozo do teu Senhor!

Esperançados! Esse é o prodígio da alma contemplativa. Vivemos de Fé, de Esperança e de Amor; e a Esperança torna-nos poderosos. Recordais-vos de S. João? Eu vos escrevo, jovens, porque sois valentes e a palavra de Deus permanece em vós e vencestes o maligno. Deus urge-nos, para a juventude eterna da Igreja e de toda a humanidade. Podeis transformar em divino todo o humano, como o rei Midas convertia em ouro tudo o que tocava!

Nunca esqueçais que depois da morte vos receberá o Amor. E no amor de Deus encontrareis, além do mais, todos os amores limpos que tenhais tido na terra. O Senhor dispôs que passemos esta breve jornada da nossa existência, trabalhando e, como o seu Unigénito, fazendo o bem. Entretanto, temos de estar alerta, à escuta daquelas chamadas que Santo Inácio de Antioquia notava na sua alma, ao aproximar-se a hora do martírio: vem para junto do Pai, vem para o teu Pai que te espera ansioso (Amigos de Deus, 221)

THALITA KUM 58

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THALITA KUM 58

(Cfr. Lc 8, 49-56)


Com Jesus é diferente.

Não fala de vitórias, nem de batalhas, nem de guerras e, muito menos de vinganças, de desforra.

A Sua voz serena e grave, tem um tom de suave reconvenção, de apaziguamento. Não faz acepção de pessoas, não nega a atenção a ninguém. Move-o o sofrimento, a dor, a angústia dos que d’Ele se acercam. Emociona-Se quando contempla as praças das cidades pejadas de estropiados, coxos, cegos, destroços humanos na mais gritante miséria.

Fala em Seu nome. Diz sempre: «Eu digo-vos»! [1]

E, não obstante a serenidade da Sua voz, este «Eu digo-vos»! tem uma força, um poder que convence, arrasta, entusiasma.

Muitos têm assistido a coisas extraordinárias: cura de doentes graves, leprosos que ficam limpos, cegos que passam a ver, possessos tranquilizados e em paz, tempestades que se convertem em bonança, vagas alterosas que se abatem em ligeira ondulação e uns milhares de pessoas saciadas com uns poucos de peixes e de pães. E, não menos estranho, é que todos O ouvem quando fala, não importa a distância a que esteja e, mais estranho ainda, todos O entendem como se falasse nas suas próprias línguas.

Os Evangelhos nunca o referem expressamente, mas é evidente, numa multidão de uns milhares de pessoas alguns ficarão a uma distância considerável do orador, ou quando vêm gentes de tantos lugares e países, é mais que provável que muitos não falem ou entendam aramaico. [i]
Quando penso nisto, considero que, de facto, hoje se passa exactamente a mesma coisa. E, tal, não se deve às tecnologias modernas.

Não!

Jesus fala comigo, sempre, particularmente, esteja eu onde estiver e, ao mesmo tempo, fala com quem está do outro lado do mundo. Entende a minha língua, entende todas as línguas. Penso que isto acontece, porque este Jesus não é meu, é de toda a humanidade.

(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)



[1] Cfr. Mc 12, 1-8.




[i] Durante o século I, na terra onde Jesus viveu, sabe-se que eram usadas quatro línguas: aramaico, hebraico, grego e latim.
De todas elas, a oficial e ao mesmo tempo a menos empregue era o latim. Usavam-na quase exclusivamente os funcionários romanos ao conversar entre si, e conheciam-na algumas pessoas cultas. Não é certo que Jesus tivesse estudado latim, nem que o empregasse na sua conversação habitual nem na sua pregação.
No que diz respeito ao grego, não seria surpreendente que Jesus se servisse alguma vez dele, já que muitos dos camponeses e artesãos da Galileia conheciam esta língua; pelo menos os rudimentos necessários para uma actividade comercial simples ou para comunicar com os habitantes das cidades, que na sua maioria gentes de cultura helénica. Também se empregava na Judeia. Calcula-se que falariam grego entre oito e quinze por cento dos habitantes de Jerusalém. Apesar de tudo, não se sabe se Jesus empregou alguma vez o Grego, nem é possível deduzi-lo com certeza de nenhum texto, ainda que também não seja possível negar essa hipótese. È possível, por exemplo, que Jesus tivesse falado com Pilatos nessa língua.
Pelo contrário, as repetidas alusões dos Evangelhos à pregação de Jesus nas sinagogas e às suas conversas com fariseus sobre os textos da Escritura, tornam mais que provável que conhecesse e empregasse a língua hebraica nalgumas ocasiões.
No entanto, embora Jesus pudesse conhecer e usar algumas vezes o hebraico, é provável que na conversação corrente e na pregação, Jesus falasse habitualmente em aramaico, que era a língua de uso diário entre os judeus da Galileia. De facto, em algumas ocasiões o texto grego dos evangelhos deixa em aramaico algumas palavras ou frases soltas postas na boca de Jesus; talitha kum (Mc5,41), qorban (Mc 7,11), effathá (Mc 7,34), geena (Mc 9,43), abba (Mc 14,36), Eli, Eli lemá sabachtani? (Mc 15,34), ou dos seus interlocutores: rabboni (Mc 10,51).
Os estudos acerca do suporte linguístico dos evangelhos apontam para que as palavras recolhidas neles tivessem sido pronunciadas originalmente numa língua semítica: hebraico ou, mais provavelmente, aramaico.
Na estrutura peculiar do grego usado nos evangelhos, transparece uma matriz sintáctica aramaica. O mesmo se pode também deduzir pelo facto de os evangelhos colocarem na boca de Jesus umas palavras que adquirem uma força especialmente expressiva quando traduzidas ao aramaico, e de que há palavras que são utilizadas com uma carga semântica diferente do habitual no grego, e que resultam de um uso de tipo semítico. Inclusivamente, em algumas ocasiões, ao traduzir os evangelhos para uma linguagem semítica observam-se no texto algumas palavras, que estão ocultas no original grego. (Cfr. ww.opusdei.org, Textos elaborados por uma equipa de professores de Teologia da Universidade de Navarra, dirigida por Francisco Varo).
(AMA, reflexões sobre o Evangelho, 2006)

Evangelho e comentário


TEMPO DE NATAL


São Basílio Magno São Gregório Nazianzo – Doutores da Igreja

Evangelho: Jo 1, 19-28

19 Este foi o testemunho de João, quando as autoridades judaicas l e enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: «Tu quem és?» 20 Então ele confessou a verdade e não a negou, afirmando: «Eu não sou o Messias.» 21 E perguntaram-lhe: «Quem és, então? És tu Elias?» Ele disse: «Não sou.» «És tu o profeta?» Respondeu: «Não.» 22 Disseram-lhe, por fim: «Quem és tu, para podermos dar uma resposta aos que nos enviaram? Que dizes de ti mesmo?» 23 Ele declarou: ‘«Eu sou a voz de quem grita no deserto: Rectificai o caminho do Senhor’, como disse o profeta Isaías.» 24 Ora, havia enviados dos fariseus que lhe perguntaram: 25 «Então porque baptizas, se tu não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?» 26 João respondeu-lhes: «Eu baptizo com água, mas no meio de vós está quem vós não conheceis. 27 É aquele que vem depois de mim, a quem eu não sou digno de desatar a correia das sandálias.» 28 Isto passou-se em Betânia, na margem além do Jordão, onde João estava a baptizar.

Comentário:

Por este trecho de São João se vê com clareza que, a fama de João, o seu Baptismo, a mensagem que apregoava sem descanso, calavam fundo em toda a sociedade judaica daquele tempo, desde os mais humildes aos próprios chefes do povo.
Estes últimos não podem ignorar o fascínio e atracção que povo anónimo sente pelo Percursor, mas não entendem nem as palavras nem as atitudes, procuram, como sempre, algo absolutamente evidente para os seus olhos e ouvidos.
No fim e ao cabo, o mesmo farão com Jesus Cristo, achando-se no direito de ser os primeiros a ser informados, mas não podendo ignorar os movimentos das multidões a traídas por uma doutrina remoçada e viva, enredam-se em subterfúgios, esquemas e minúcias para tentarem manter o controlo e submissão do povo que, sentem-no, lhes escapa das mãos.

(ama, comentário sobre Jo 1, 19-28, 2014.01.02)

Leitura espiritual

2ª Carta aos Tessalonicenses

A autenticidade da Segunda Carta aos Tessalonicenses é problemática. Por um lado, registam-se numerosas semelhanças literárias entre 1 Ts e 2 Ts; há versículos que quase se repetem: 1,2-3 e 1,3; 2,12 e 1,5; 3,13 e 1,7; 3,11-13 e 2,16-17; 2,9 e 3,8; 5,23 e 3,16; 5,28 e 3,18. Por outro lado, o tom da 2 Ts é menos apaixonado, mais solene e, sobre a vinda do Senhor (2,1-12), a perspectiva parece oposta: em 1 Ts seria considerada iminente, enquanto a 2 Ts se concentra nos sinais que devem precedê-la. Como estes ainda não aconteceram, o Dia do Senhor não estaria próximo. Estas diferenças, consideradas fundamentais por alguns, são por outros explicadas como complementares. Tratar-se-ia de dois aspectos coexistentes e não opostos na apocalíptica judaica.

ÉPOCA E AUTOR

Para os defensores da sua autenticidade paulina, a 2 Ts teria sido escrita pouco tempo depois da 1 Ts e propor-se-ia corrigir interpretações erradas que a 1 Ts teria suscitado na comunidade. Para os que a consideram não autêntica, 2 Ts seria bem posterior (anos 70) e teria um autor desconhecido, o qual, servindo-se da 1 Ts, procuraria afrontar e corrigir o clima de euforia e de psicose apocalíptica, provocado talvez pela guerra judaico-romana de 66-70.

A questão da autenticidade não retira, porém, importância a este escrito, que é uma advertência à Igreja de todos os tempos contra a tentação de aguardar o futuro sem se empenhar em construí-lo no presente.

DIVISÃO E CONTEÚDO

A Carta tem as partes seguintes:
Saudação inicial: 1,1-2;
I. Deus, conforto na tribulação: 1,3-12;
II. A vinda do Senhor: 2,1-3,5;
III. Vida desordenada e inactiva: 3,6-15;
Saudação final: 3,16-18.

Pequena agenda do cristão

Quinta-Feira



(Coisas muito simples, curtas, objectivas)



Propósito:
Participar na Santa Missa.


Senhor, vendo-me tal como sou, nada, absolutamente, tenho esta percepção da grandeza que me está reservada dentro de momentos: Receber o Corpo, o Sangue, a Alma e a Divindade do Rei e Senhor do Universo.
O meu coração palpita de alegria, confiança e amor. Alegria por ser convidado, confiança em que saberei esforçar-me por merecer o convite e amor sem limites pela caridade que me fazes. Aqui me tens, tal como sou e não como gostaria e deveria ser.
Não sou digno, não sou digno, não sou digno! Sei porém, que a uma palavra Tua a minha dignidade de filho e irmão me dará o direito a receber-te tal como Tu mesmo quiseste que fosse. Aqui me tens, Senhor. Convidaste-me e eu vim.


Lembrar-me:
Comunhões espirituais.


Senhor, eu quisera receber-vos com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu Vossa Santíssima Mãe, com o espírito e fervor dos Santos.

Pequeno exame:

Cumpri o propósito que me propus ontem?